A perda da qualidade de vida é um processo irreversível e inerente às grandes cidades, com o qual temos apenas que aprender a conviver? Como reverter o processo de degradação das nossas metrópoles? A quem cabe encontrar as soluções ao poder público ou à sociedade civil? Essas são algumas das perguntas que nos fazemos constantemente, toda vez que refletimos sobre a vida nos grandes centros urbanos, cheios de oportunidades, mas também com contradições agudas. Encontrar as respostas certas e as soluções são importantes desafios do homem no Século 21, dos quais não podemos nos esquivar. Há muitos caminhos, e alguns deles longos e de difícil acesso, mas que mesmo assim devem que ser trilhados. Pior é ficar parado e não fazer nada.
Nesta edição de Grandes Construções, tratamos de dois deles em matérias de destaques. Entrevistamos Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo que, à frente da entidade, promove, anualmente um encontro nacional envolvendo operadores do transporte de massa, representantes do poder público, fornecedores de tecnologia aplicada no transporte sobre trilhos, consultores etc. O objetivo é discutir qualidade dos transportes, mobilidade urbana, formas de financiamento para o setor, redução de tarifas e intermodalidade, entre outras questões.
Ele fala de sua atuação como membro titular do Comitê Técnico de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, do Conselho Nacional das Cidades, criado pelo gover
A perda da qualidade de vida é um processo irreversível e inerente às grandes cidades, com o qual temos apenas que aprender a conviver? Como reverter o processo de degradação das nossas metrópoles? A quem cabe encontrar as soluções ao poder público ou à sociedade civil? Essas são algumas das perguntas que nos fazemos constantemente, toda vez que refletimos sobre a vida nos grandes centros urbanos, cheios de oportunidades, mas também com contradições agudas. Encontrar as respostas certas e as soluções são importantes desafios do homem no Século 21, dos quais não podemos nos esquivar. Há muitos caminhos, e alguns deles longos e de difícil acesso, mas que mesmo assim devem que ser trilhados. Pior é ficar parado e não fazer nada.
Nesta edição de Grandes Construções, tratamos de dois deles em matérias de destaques. Entrevistamos Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo que, à frente da entidade, promove, anualmente um encontro nacional envolvendo operadores do transporte de massa, representantes do poder público, fornecedores de tecnologia aplicada no transporte sobre trilhos, consultores etc. O objetivo é discutir qualidade dos transportes, mobilidade urbana, formas de financiamento para o setor, redução de tarifas e intermodalidade, entre outras questões.
Ele fala de sua atuação como membro titular do Comitê Técnico de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, do Conselho Nacional das Cidades, criado pelo governo federal para oferecer propostas para melhorar as condições do transporte público nas cidades brasileiras. Do Conselho sairão as diretrizes que deverão orientar o governo nos investimentos da ordem de R$ 50 bilhões, previstos para o setor.
Em outra matéria, analisamos o crescimento do greenbuilding no Brasil, que já ocupa a quarta posição no ranking mundial de empreendimentos concebidos dentro dos conceitos de sustentabilidade. São prédios residenciais, corporativos e industriais, escolas, hospitais, shopping centers e até estádios de futebol, que nascem da responsabilidade de empresas e empreendedores comprometidos com o futuro da humanidade. Atentos a essa tendência, grande multinacionais aumentam o leque de produtos e serviços voltados para a construção sustentável, redução do consumo de água e energia, diminuição da produção de resíduos e da emissão de CO2.
Mas muitas outras iniciativas merecem registro, por mais simples que sejam. Um exemplo é a proposta do Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco). Para estimular o surgimento de novas ideias e discutir o futuro das grandes cidades, o sindicato lançou um website que permite que cidadãos comuns enviem sugestões para melhorar a vida nas grandes metrópoles. De acordo com o presidente da entidade, João Alberto Viol, simples ou complexas, toda a ideia de quem vivencia as cidades são bem-vindas. Com esta campanha o Sinaenco procura disseminar a importância do planejamento, do pensar antes, para conquistarmos a cidade que queremos em seguida.
Então, respondendo àquelas perguntas lá do início, o processo de degradação da qualidade de vida nas cidades não é irreversível, nem devemos aceitá-lo de forma passiva. Reverter esse processo é dever do cidadão comum, das empresas, entidades de classe, poder público e de quem mais aceitar esse desafio. Você quer um espaço urbano melhor onde possa viver? Lute por ele.
Nós da Sobratema, ao longo de 25 anos de existência, acreditamos que, compartilhando o conhecimento, estimulando as boas práticas, difundindo novas tecnologias e promovendo a necessidade do planejamento contínuo e duradouro, isso é possível. Teremos as cidades que quisermos, de acordo com os esforços que quisermos. Vamos juntos pensar o futuro das nossas cidades!
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