O modal rodoviário está em uma encruzilhada. Principal infraestrutura para transporte de cargas do país, o setor responde por aproximadamente 60% das cargas transportadas em território nacional, segundo dados da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), seja por meio de transportadoras, cargas próprias ou autônomos, que representam 70% da frota circulante na atualidade.
No entanto, o setor vive em tensão permanente no Brasil, pois precisa manter o país em movimento com uma malha (cada vez mais) de baixa qualidade. Essa é a visão da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que aponta o reflexo dos baixos investimentos em infraestrutura de transporte nas últimas décadas.
Na 27ª edição da “Pesquisa CNT de Rodovias”, referente a 2024, a entidade ressalta o déficit. “A realidade expõe a necessidade de investimentos que viabilizem a reconstruç
O modal rodoviário está em uma encruzilhada. Principal infraestrutura para transporte de cargas do país, o setor responde por aproximadamente 60% das cargas transportadas em território nacional, segundo dados da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), seja por meio de transportadoras, cargas próprias ou autônomos, que representam 70% da frota circulante na atualidade.
No entanto, o setor vive em tensão permanente no Brasil, pois precisa manter o país em movimento com uma malha (cada vez mais) de baixa qualidade. Essa é a visão da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que aponta o reflexo dos baixos investimentos em infraestrutura de transporte nas últimas décadas.
Na 27ª edição da “Pesquisa CNT de Rodovias”, referente a 2024, a entidade ressalta o déficit. “A realidade expõe a necessidade de investimentos que viabilizem a reconstrução, a restauração e a manutenção das rodovias”, vaticinou Vander Costa, presidente do Sistema Transporte da CNT.
Segundo ele, a confederação “reconhece os esforços para destravar os atuais gargalos e atua no sentido de ampliar os recursos destinados à infraestrutura de transporte”, indicando a possibilidade – e esperança – de uma retomada mais acentuada.
Em encontro com a CNT realizado no início do ano, a ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) abordou as previsões de investimentos no curto prazo, acentuando o grande potencial do setor para atrair investimentos privados, desde que haja “um ambiente de negócios mais atrativo, com bases institucionais, jurídicas e regulatórias estáveis e instituições sólidas”.
Por outro lado, o relatório “ABCR em Movimento”, referente a 2023, destaca avanços como a criação da Secex (Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos), pelo Tribunal de Contas da União (TCU), assim como o início da implantação nas rodovias federais de sistemas de pedágio sem cancela e balanças de pesagem em movimento (HS-WIM), além de – na esfera corporativa – fortalecimento das ações de compliance nas concessionárias.
São as diferentes facetas do modal rodoviário brasileiro, que ademais reforçam sua centralidade na estratégia de crescimento do país, como mostra este Especial da Revista Grandes Construções, destacando dados da mais recente Pesquisa CNT, opiniões de especialistas e investimentos em obras das concessionárias que atuam no setor.
Boa leitura.
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