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Revista GC - Ed.101 - Nov/Dez 2022
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EDITORIAL

Redução de investimentos compromete a malha rodoviária

Como mostra a Pesquisa CNT de Rodovias, a infraestrutura permanece não apenas com qualidade insatisfatória, como também em extensão pavimentada, insuficiente para as dimensões e os fluxos de cargas e pessoas do país
Por Redação

O setor rodoviário representa 64,9% da matriz do transporte de carga nacional e mais de 90% do transporte de passageiros no país. No entanto, a má conservação dos ativos físicos rodoviários segue como um dos principais gargalos da infraestrutura brasileira, com impactos no transporte e na segurança, elevando o preço das mercadorias e, inclusive, agravando as mudanças climáticas, decorrente do maior consumo de combustível.

Como destaca a Confederação Nacional do Transporte (CNT), “promover uma infraestrutura de transporte eficiente deve ser uma política pública perene e cada vez mais integrada à agenda de responsabilidade ambiental brasileira”. Todavia, a redução dos investimentos no setor, especialmente públicos, tem dificultado essa tarefa.

A concessão dos ativos para a iniciativa privada vem aliviando um pouco a pressão sobre o modal, mas não é suficiente, tendo em vista que a malha pública ainda é majoritária no estoque rodoviário nacional. A extensão da malha rodoviária pavimentada sob o regime de concessão é de cerca de 11%, enquanto a extensão sob a administração pública (federal e estadual) chega a aproximadamente 89%, com diversos trechos sem viabilidade econômica para transferência à iniciativa privada.

“Atualmente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é responsável por 53.270,4 km da extensão rodoviária pavimentada federal, mais de cinco vezes superior à extensão federal concedida (9.692,8 km)”, destaca a CNT.

Evidentemente, a melhora da pavimentação, sinalização, densidade e manutenção das rodovias exige investimento, que tem se retraído tanto nos valores totais quanto nos valores por quilômetro, em uma queda progressiva que acende o sinal de alerta.

Entre 2016 e 2020, o investimento médio no modal foi de R$ 7,1 bilhões por parte das concessionárias e de R$ 8,9 bilhões pelo governo federal. Considerando a malha pavimentada gerida, o cenário se inverte, com investimento médio privado por quilômetro muito superior ao público.

Como mostra a Pesquisa CNT de Rodovias, a


O setor rodoviário representa 64,9% da matriz do transporte de carga nacional e mais de 90% do transporte de passageiros no país. No entanto, a má conservação dos ativos físicos rodoviários segue como um dos principais gargalos da infraestrutura brasileira, com impactos no transporte e na segurança, elevando o preço das mercadorias e, inclusive, agravando as mudanças climáticas, decorrente do maior consumo de combustível.

Como destaca a Confederação Nacional do Transporte (CNT), “promover uma infraestrutura de transporte eficiente deve ser uma política pública perene e cada vez mais integrada à agenda de responsabilidade ambiental brasileira”. Todavia, a redução dos investimentos no setor, especialmente públicos, tem dificultado essa tarefa.

A concessão dos ativos para a iniciativa privada vem aliviando um pouco a pressão sobre o modal, mas não é suficiente, tendo em vista que a malha pública ainda é majoritária no estoque rodoviário nacional. A extensão da malha rodoviária pavimentada sob o regime de concessão é de cerca de 11%, enquanto a extensão sob a administração pública (federal e estadual) chega a aproximadamente 89%, com diversos trechos sem viabilidade econômica para transferência à iniciativa privada.

“Atualmente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é responsável por 53.270,4 km da extensão rodoviária pavimentada federal, mais de cinco vezes superior à extensão federal concedida (9.692,8 km)”, destaca a CNT.

Evidentemente, a melhora da pavimentação, sinalização, densidade e manutenção das rodovias exige investimento, que tem se retraído tanto nos valores totais quanto nos valores por quilômetro, em uma queda progressiva que acende o sinal de alerta.

Entre 2016 e 2020, o investimento médio no modal foi de R$ 7,1 bilhões por parte das concessionárias e de R$ 8,9 bilhões pelo governo federal. Considerando a malha pavimentada gerida, o cenário se inverte, com investimento médio privado por quilômetro muito superior ao público.

Como mostra a Pesquisa CNT de Rodovias, a infraestrutura permanece não apenas com qualidade insatisfatória, com buracos, trincas e falta de sinalização em grande parte da malha, como também em extensão pavimentada, insuficiente para as dimensões e os fluxos de cargas e pessoas do país. Assim, é crucial que os investimentos públicos federais e privados se complementem para a melhoria dessa infraestrutura.

Não há dúvida da importância e urgência dessa equalização, tendo em vista que a qualidade das rodovias afeta a própria competitividade da atividade econômica brasileira.

“Estudos indicam que o transporte rodoviário de cargas pode influenciar indiretamente em até 29% do PIB do país”, aponta a CNT. Baseado na Pesquisa CNT de Rodovias 2021, este especial da Revista Grandes Construção traz um panorama da situação, além das perspectivas de investimentos e obras no setor privado, acompanhadas por um levantamento mais detalhado das operações das concessionárias no modal. Boa leitura.

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