Sancionado em julho de 2020, o novo Marco Legal do Saneamento completa um ano com perspectivas positivas para o setor, que exige urgência. Nesse período, em que pesem as regulamentações ainda pendentes, o país já assistiu a leilões de concessões em diversos estados, notoriamente o da Cedae, no Rio de Janeiro, em um sinal de que a expansão do saneamento básico pode – e deve – se acelerar daqui para frente.
Como o leitor verá neste especial, a meta de universalização até 2033 é desafiadora não só para muitas das cidades brasileiras, mas também para as empresas, que precisam comprovar capacidade técnica e econômica para tocar os projetos. Afinal, o montante previsto para a universalização é de R$ 700 bilhões, o que exige esforço coordenado e foco estratégico.
Seja como for, o avanço é inadiável, tendo em vista a insuficiência dos serviços, com 35 milhões de brasileiros ainda sem acesso à água potável de qualidade e mais de 100 milhões sem esgotamento sanitário, em um quadro severamente agravado pelo impacto da pandemia na saúde pública.
Nesse período desde a aprovaçã
Sancionado em julho de 2020, o novo Marco Legal do Saneamento completa um ano com perspectivas positivas para o setor, que exige urgência. Nesse período, em que pesem as regulamentações ainda pendentes, o país já assistiu a leilões de concessões em diversos estados, notoriamente o da Cedae, no Rio de Janeiro, em um sinal de que a expansão do saneamento básico pode – e deve – se acelerar daqui para frente.
Como o leitor verá neste especial, a meta de universalização até 2033 é desafiadora não só para muitas das cidades brasileiras, mas também para as empresas, que precisam comprovar capacidade técnica e econômica para tocar os projetos. Afinal, o montante previsto para a universalização é de R$ 700 bilhões, o que exige esforço coordenado e foco estratégico.
Seja como for, o avanço é inadiável, tendo em vista a insuficiência dos serviços, com 35 milhões de brasileiros ainda sem acesso à água potável de qualidade e mais de 100 milhões sem esgotamento sanitário, em um quadro severamente agravado pelo impacto da pandemia na saúde pública.
Nesse período desde a aprovação, o veto à renovação dos chamados “contratos de programa” animou os players, uma vez que abre espaço para investimentos e tecnologias, trazendo oportunidades de melhoria dos serviços no setor, que ademais apresenta baixos riscos de engenharia e de inadimplência.
Esse e outros aspectos são abordados por especialistas neste especial Grandes Construções – Saneamento, que também traz reportagem sobre o projeto do Novo Rio Pinheiros, que promete revitalizar esse importante curso de água na capital paulista, além do 2º Levantamento de Concessões no Saneamento Básico, uma iniciativa da publicação que busca mapear os projetos e obras tocados pela iniciativa privada no Brasil, acompanhando a evolução de uma das áreas da infraestrutura no foco de investimentos na atualidade que, finalmente, assume o protagonismo que merece em qualquer país civilizado.
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