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Revista GC - Ed.83 - Setembro 2017
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Editorial

Linhas de Transmissão O gargalo do Sistema Nacional de Energia

Inteligência e sustentabilidade: quando os dois conceitos se confundem

A Universidade de São Paulo (USP) e a Huawei – uma das maiores desenvolvedoras mundiais de tecnologia em telecomunicações – acabam de firmar um acordo de colaboração em pesquisa, desenvolvimento e formação de profissionais, com foco nas cidades inteligentes. O acordo, que é tratado em matéria nesta edição, nos leva a refletir no modelo das cidades que queremos para o futuro.

Estamos entrando numa era de escassez dos recursos naturais. Muitos deles, que até pouco tempo julgávamos infinitos, hoje sabemos que têm seus dias contados. Muitos de nós já adquirimos a consciência de que consumimos mais do que precisamos. Sabemos que a raça humana consome, a cada ano, um montante de recursos naturais 50% superior ao que a Terra é capaz de produzir nesse mesmo período. Uma situação que é agravada com as altas taxas de crescimento demográfico e com o ritmo de urbanização desenfreada. Otimizar e renovar os recursos essenciais é o que pode assegurar o nosso futuro no planeta Terra.

Felizmente estamos, também, na era da Revolução Tecnológica, sobre a qual depositamos parte das nossas esperanças de sobrevivência, em um futuro não muito distante. Graças à tecnologia podemos pensar na possibilidade de tratamento de águas residuais para reutilização; na recuperação e reciclagem de milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano; na produção de milhões de toneladas de matérias-primas secundárias, na geraç


A Universidade de São Paulo (USP) e a Huawei – uma das maiores desenvolvedoras mundiais de tecnologia em telecomunicações – acabam de firmar um acordo de colaboração em pesquisa, desenvolvimento e formação de profissionais, com foco nas cidades inteligentes. O acordo, que é tratado em matéria nesta edição, nos leva a refletir no modelo das cidades que queremos para o futuro.

Estamos entrando numa era de escassez dos recursos naturais. Muitos deles, que até pouco tempo julgávamos infinitos, hoje sabemos que têm seus dias contados. Muitos de nós já adquirimos a consciência de que consumimos mais do que precisamos. Sabemos que a raça humana consome, a cada ano, um montante de recursos naturais 50% superior ao que a Terra é capaz de produzir nesse mesmo período. Uma situação que é agravada com as altas taxas de crescimento demográfico e com o ritmo de urbanização desenfreada. Otimizar e renovar os recursos essenciais é o que pode assegurar o nosso futuro no planeta Terra.

Felizmente estamos, também, na era da Revolução Tecnológica, sobre a qual depositamos parte das nossas esperanças de sobrevivência, em um futuro não muito distante. Graças à tecnologia podemos pensar na possibilidade de tratamento de águas residuais para reutilização; na recuperação e reciclagem de milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano; na produção de milhões de toneladas de matérias-primas secundárias, na geração de energia limpa renovável e na captura de quantidade gigantesca de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.

Hoje, grandes players mundiais do cenário da tecnologia são reconhecidos por sua atuação na chamada economia circular, na produção do conhecimento e da tecnologia para o gerenciamento sustentável de recursos. Essa atuação ampliou e até mesmo revolucionou o conceito que tínhamos, até então, do que seria a utilização da tecnologia de ponta na construção das cidades do futuro.

O conceito de “Smart City” deve ser compreendido, portanto, como a possibilidade de se usufruir da tecnologia como veiculo para a criação de um meio urbano mais amigável e eficiente, onde está presente o equilíbrio entre competitividade, necessidades de consumo consciente da população e sustentabilidade. Foi através dessa nova apropriação do conceito de “Smart City” que se idealizou um modelo em que se “subdivide” a cidade em vários componentes lógicos para facilitar a intervenção estratégica, mensurável e orientada, utilizando a informação como chave e a tecnologia como meio.

Nesta subdivisão observamos diferentes áreas de atuação: no planejamento e gestão da cidade, nas suas infraestruturas e nas pessoas. Explorando esse novo conceito de “Smart Cities”, compreendemos a importância não só das diversas infraestruturas tecnológicas utilizadas nas cidades inteligentes, mas principalmente os desafios, problemas e as atuais tendências de desenvolvimento dessas cidades.

Para uma cidade normal converter-se numa cidade inteligente, ela deverá repensar estratégias, modelos e processos urbanos para responder aos desafios atuais ligados ao bem-estar populacional e, principalmente, ao equilíbrio ambiental e eficiência dos recursos naturais.

Nossa proposta é que passemos a definir a cidade inteligente como sendo aquela que impulsiona o crescimento econômico sustentável através de uma análise integrada de informações de todas as suas agências e departamentos, para tomar as melhores decisões e antecipar problemas, resolvendo-os de forma proativa e minimizando o seu impacto. E, dessa forma, respondendo aos anseios da sociedade de uma forma rápida, democrática e eficaz.

Uma “cidade inteligente” faz o uso consciente das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), como suporte para facilitar a análise das informações e as tomadas de decisões, de forma a alcançar uma prestação de serviços mais eficiente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

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