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Revista GC - Ed.103 - Ago/Set 2023
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ESPECIAL HABITACIONAL

RACIONAL

Por Redação

PRINCIPAL PROJETO

Arena MRV

DADOS TÉCNICOS

Local: Belo Horizonte (MG)

Tipo: Arena esportiva multiuso

Dimensões: 177 mil m2 de área construída

Estrutura comporta 46 mil assentos

Estrutura metálica: 4.029 ton

Estrutura metálica de cobertura: 1.446 ton

Volume de material utilizado:

- 100 mil m2de vedação / alvenaria

- 21 mil peças pré-moldadas de concreto

Investimento: N/A

Estágio: Entregue em 2023

Diferencial técnico:

Entre os demais diferenciais técnicos do empreendimento estão a cobertura e a fachada

O sistema foi concebido para desempenhar trê


PRINCIPAL PROJETO

Arena MRV

DADOS TÉCNICOS

Local: Belo Horizonte (MG)

Tipo: Arena esportiva multiuso

Dimensões: 177 mil m2 de área construída

Estrutura comporta 46 mil assentos

Estrutura metálica: 4.029 ton

Estrutura metálica de cobertura: 1.446 ton

Volume de material utilizado:

- 100 mil m2de vedação / alvenaria

- 21 mil peças pré-moldadas de concreto

Investimento: N/A

Estágio: Entregue em 2023

Diferencial técnico:

Entre os demais diferenciais técnicos do empreendimento estão a cobertura e a fachada

O sistema foi concebido para desempenhar três principais funções: conferir estanqueidade ao edifício, ser o principal elemento estético e reduzir o impacto acústico no entorno durante os eventos

Para atender a esses objetivos, o sistema foi composto por camadas de telhas metálicas, conformadas uma a uma, além de materiais isolantes e absorventes acústicos para mitigar o impacto sonoro

Como base para o desenvolvimento dos projetos, foram considerados os resultados das medições sonoras realizadas no início da pré-construção, efetuadas com o objetivo de determinar os níveis de pressão sonora das futuras instalações do empreendimento, com base nas normas da legislação vigente

Como a arena tem geometria curva, diversos trechos da cobertura possuem um formato complexo, com dupla curvatura

Outro exemplo dos desafios encontrados nessa obra é que os painéis de lã de rocha de alta densidade (utilizados para isolamento acústico) não podem receber chuva, nem mesmo durante a instalação

Diversos trechos da cobertura/fachada possuem curvatura em dois sentidos. Com isso, cada telha tem um formato diferente nessas regiões. Para perfilar e calandrar as telhas de alumínio zipadas dessa maneira, o fabricante do sistema de cobertura disponibilizou um equipamento que permaneceu na obra durante um período, respeitando sua agenda internacional de obras

O sistema de captação de águas pluviais da cobertura é relativamente pequeno, dada a dimensão do estádio. Isso é possível devido ao uso de um sistema sifônico antivórtice, que conduz a água sob pressão com a mesma eficiência de um sistema convencional por gravidade oito vezes maior

Com isso, a geometrias e estrutura das calhas podem ser concebidas de forma mais simples, sem necessidade de caimentos

Além disso, o número de prumadas verticais (que conduzem a água desde a cobertura até as caixas enterradas) foi drasticamente diminuído se comparado ao sistema convencional

DESCRITIVO DE SOLUÇÕES

INOVAÇÃO

Formada por 64 pórticos em treliças com espaçamento médio de 11 m e balanço de aproximadamente 40,5 m, a concepção da estrutura da Arena MRV traz um elemento estrutural misto em aço e concreto, caracterizado por estruturas metálicas e conexões com pilares e lajes em concreto pré-moldado, o que resultou em um sistema estrutural inovador, priorizando o princípio da industrialização da construção

Além da redução em prazo, a solução estrutural também trouxe redução de custo da obra, especialmente pela velocidade na execução (redução de 3 meses no cronograma), resultando ainda em um canteiro mais limpo, com menor geração de resíduos

Outro aspecto que resultou em redução de custo e prazo foi a solução desenvolvida para as vedações (que somam mais de 100 mil m² de alvenaria), com o objetivo de reduzir os carregamentos sobre a estrutura

A solução não convencional de paredes leves é composta por blocos de concreto celular autoclavado (muito mais leve que os blocos tradicionais), reforçado com telas e cantoneiras

“A aplicação inédita do sistema na escala considerável de um estádio esportivo, com paredes de grandes dimensões e edifícios que precisam suportar vibrações, representa um importante avanço técnico-construtivo para a engenharia”, diz a construtora

Para viabilizar a inovação, foram formadas parcerias com empresas de engenharia e arquitetura, além de empreiteiros, executores da alvenaria, fabricantes de blocos, telas, revestimentos e o cliente final

Segundo a empresa, os protótipos elaborados ainda na etapa de pré-construção foram fundamentais para a ratificação e ajuste da solução em projeto

PLANEJAMENTO

A interface entre os sistemas foi integrada pela metodologia BIM, que também acompanhou as diversas etapas da obra, minimizando problemas de interação e execução do projeto, além de possibilitar o monitoramento do cronograma

PROJETO

A concepção estrutural foi desenvolvida considerando aspectos críticos como vibrações e acústica

Durante a pré-construção, foram realizados workshops em comitês técnicos (compostos por engenheiros envolvidos nos projetos, calculistas e CQPs) para verificação dos resultados estruturais de solução

O principal ponto avaliado foi a estabilidade global da estrutura, o que exigiu o uso de contraventos estruturais horizontais e verticais, integrados aos pórticos em concreto da edificação – uma técnica ratificada por estudos de túnel de vento realizados na Inglaterra, que avaliaram o comportamento das estruturas considerando as características do entorno do estádio

A estrutura da Arena e da Esplanada foi dimensionada sob o ponto de vista dinâmico (o que, segundo a construtora, não é normalmente feito em edifícios comuns). A solução considera que o movimento coordenado das plateias pode afetar a estrutura

Diversos elementos estruturais foram adicionados para evitar que a e estrutura entre em ressonância com a torcida e a plateia nessas situações

A cobertura agrega elementos que garantem o conforto térmico e acústico ao público interno e externo

USO DE MATERIAIS

Na etapa de fabricação das peças que fizeram parte da estrutura metálica e pré-fabricada da arena foi feito o diligenciamento, garantindo aderência ao planejamento e à logística de montagem da estrutura, assim como inspeções de qualidade, evitando retrabalhos no canteiro de obras

GESTÃO DA ÁGUA, SOLO E RESÍDUOS

No local onde posteriormente foi instalado o gramado do estádio, foi feita a movimentação de cerca de 24 mil m³ de solo mole, 450 mil m³ de corte e 435 mil m³ de aterro controlado. Essa fase da construção coincidiu com o período de chuvas, muito acima da média para o período, o que exigiu uma revisão minuciosa do planejamento da obra, gerando um desafio adicional de logística, com a execução de frentes simultâneas, como as fundações e início da estrutura

Nesse processo, foram doados 3.720 m³ – o equivalente a 250 viagens de caminhões – de topsoil (um dos compostos do solo, rico em nutrientes e utilizado para o plantio de mudas) para a Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte

O córrego do Tejuco cruza grande parte do terreno sob a projeção do campo de futebol, formando um profundo vale (Talvegue). Essa é a principal razão do alto volume de movimentação de terra exigido no projeto, já que foi necessário canalizar o córrego e aterrar o vale para se obter uma superfície plana e ampla o suficiente para comportar o campo de futebol e demais áreas técnicas do entorno

A adoção do sistema de aproveitamento de água pluvial é uma das principais medidas de sustentabilidade a ser incorporada ao empreendimento. A água da chuva que cai sobre a cobertura do estádio é armazenada em um reservatório com um milhão de litros. A água passa por um sistema de filtragem e volta a ter uso não potável, abastecendo mictórios, limpeza e irrigação

OUTROS

Coberto com 8.945 m² de grama da espécie Bermuda Celebration, o campo da Arena MRV tem o tamanho padrão exigido nas principais competições oficiais de futebol profissional (105 m x 68 m)

O plantio foi feito manualmente, em um único dia, por meio de mudas (“sprigs”). Sem uso de solo ou substrato, o plantio por sprigs é recomendado para evitar solo argiloso, que pode prejudicar a drenagem e o nivelamento do gramado

Após o plantio, foi realizada a rolagem do campo para aumentar o contato do topsoil com a muda, acelerando o desenvolvimento. Cerca de 120 dias após o início do plantio o gramado mostrou-se estabelecido, permitindo a utilização


OUTROS PROJETOS

Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein

DADOS TÉCNICOS

Local: São Paulo (SP)

Tipo: Construção Hospitalar

Dimensões:

Área construída: 44.000 m²

Área do terreno: 12.151 m²

Quantidade de pavimentos: 8 (3 subsolos e 5 pisos e cobertura)

Volume de concreto: 31.500 m³

Investimento: N/A

Estágio: Entregue em 2022

Diferencial técnico:

Skylight, Garden, concreto aparente, brises, automação

DESCRITIVO DE SOLUÇÕES

INOVAÇÃO

A arquitetura é o elemento principal do Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Por isso, todas as demais disciplinas seguiram fielmente o conceito arquitetônico do projeto – o primeiro assinado por Moshe Safdie no Brasil, desenvolvido em parceria com o escritório Perkins+Will

Projeto de alta complexidade, com nível de precisão altíssimo e com elevadíssimos padrões de qualidade, com acabamentos que eram compostos, em grande parte, por materiais importados

"Os desafios do projeto exigiram um nível altíssimo de precisão, sendo solucionados principalmente através da integração de toda a cadeia produtiva nacional e internacional, de muito planejamento e do desenvolvimento de soluções de engenharia com a cadeia produtiva", ressalta a empresa

Para as fundações, foram adotadas sapatas isoladas sob cada pilar. Os elementos estruturais foram dimensionados para suportar as cargas permanentes, cargas acidentais e, cargas provisórias de construção (por exemplo: a plataforma metálica “working deck”, construída para permitir a execução do Skylight, e que foi desmobilizada posteriormente

A taxa de aço tem uma taxa média de 210 kg de aço por metro cúbico de concreto, outro elemento acima da média do mercado

Foram feitos dois mockups de brises em concreto armado, que era a concepção original. No entanto, nenhuma das soluções atendeu a engenharia e a arquitetura: a engenharia, por conta do peso, já que o concreto armado estava ficando muito pesado e poderia deformar, deixando o brise com aspecto ondulado; e a textura do concreto não atendeu à arquitetura

Edra, empresa localizada em Ipeuna (interior de São Paulo): um brise em resina mineral, com características que conseguem absorver tanto frio como calor, garantindo uma planicidade melhor no prédio, garantindo essa homogeneidade nas fachadas do prédio

O peso próprio do Brise de concreto era de 82 kg/m, enquanto o brise de resina mineral pesa 17,50 kg/m

Ou seja, houve uma redução de aproximadamente 78% do peso, o que contribuiu para reduzir a estrutura metálica de fixação

Dimensões dos brises: 350mm x 180mm – os comprimentos são variáveis

PLANEJAMENTO

Mockup: Por se tratar de um projeto internacional, composto em sua maioria por materiais importados, a criação de um mockup foi fundamental para garantir a execução dos acabamentos de forma fiel às especificações do projeto arquitetônico e com custos que viabilizassem o empreendimento

Nesse mockup, um edifício construído em frente ao Centro de Ensino e Pesquisa, foram criados protótipos em escala real de diversos elementos do projeto, como brises, concreto aparente, vidros, balaustrada, pisos, revestimentos, iluminação, Garden e paginação dos caixilhos, entre outros

Assim, o mockup pode ser entendido como um “laboratório de engenharias de valor”

Durante as etapas de pré-construção e construção, serviu de cenário para o desenvolvimento de soluções de engenharia propostas pela Racional, em parceria com empresas locais, com o objetivo de diminuir custos e garantir a qualidade e estética exigidas pelo arquiteto, responsável por validar todas as amostras, pessoalmente

Outra função do mockup era ser referência para a equipe da Racional, durante a construção, sempre que houvesse qualquer desvio entre expectativa e realidade

O mockup foi mantido até o final da obra. Após a obra entregue, o Einstein decidiu mantê-lo como área de vivência para os funcionários da Universidade

Dentre as diversas soluções desenvolvidas no mockup estão: concreto aparente, com especificações nunca executadas no país e brises, peças únicas desenvolvidas com enzima plástica mineral

Skylight: Além do alto padrão de qualidade exigido pelo arquiteto, existia também uma particularidade de precisão nesse projeto: a necessidade de precisão de milímetros em um telhado de mais de 300 t para que cada peça, feita sob medida, fosse encaixada

A estrutura metálica do skylight, que cobre a parte central do edifício, foi desenvolvida pela empresa alemã Seele; os vidros vieram da Itália

Para a execução da cobertura foi necessária a montagem de uma plataforma metálica intermediária, que foi utilizada provisoriamente para que, sobre ela, fossem instalados andaimes que possibilitassem a execução da cobertura

"Isso só foi possível com muito planejamento e integração com os fornecedores internacionais para garantir a logística vs execução, dentro do cronograma", reconhece a Racional

Cobertura: Perfis metálicos, com tratamento de pintura 355 – alumínio RAL 9022 CPA

Estrutura metálica fabricada na Brafer e transportados por carretas do Paraná

Todos os vidros foram industrializados na Alemanha

Vidro insulado de 38 mm composto por um vidro temperado serigrafado (de círculos de tamanhos diversos na cor cinza) de controle solar extra-claro de 10 mm, câmara de argônio de 16 mm e vidro termo-endurecido laminado extra-claro de 12 mm

Sistema de instalação dos vidros exclusivo da Seele de fixação mecânica por presilhas inoxidáveis inseridas no espaçador do vidro insulado, que comprimem o vidro sobre uma gaxeta de silicone pré-colada à estrutura metálica de forma estanque

Todos os vidros foram instalados com apoio da utilização de gruas + ventosas elétricas

A montagem da estrutura metálica foi realizada pela Brafer, enquanto a instalação dos vidros foi realizada pela AVEC

Garden: O projeto do paisagismo para o jardim localizado no átrio central do edifício foi feito pelo escritório da Isabel Duprat, em conjunto com a Safdie Architects

São mais de 2.000 m² de área plantada com espécies nativas da Mata Atlântica

"Não só a escolha das vegetações, que foi cuidadosamente feita, mas o próprio desenho do jardim, o desenho do piso etc., tudo foi pensado para que esse espaço fosse o mais central e fluído possível", observa

A climatização desse jardim, que está em um ambiente enclausurado/de estufa, foi um desafio, pois precisa garantir o conforto térmico do paisagismo, mas também para os usuários do edifício

Um contexto único que envolveu muito estudo e ainda exige acompanhamento para garantir que a vegetação floresça e se fortifique

Automação: O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein é um edifício inteligente, totalmente automatizado. Há diversas tecnologias de ponta embarcadas nesse projeto

Sistema de climatização do garden, que necessita de um cuidado muito particular. Com tecnologia de ponta, a automação considera, por exemplo, sensores de umidade e temperatura instalados no jardim que são acompanhados por consultores que avaliam constantemente a saúde da vegetação

Sistema de irrigação e aspersão, usado para manter a saúde das plantas, é monitorado e acompanhado por meio da automação do prédio

Automação das salas de aula: soluções de áudio e vídeo automatizadas; controle de iluminação e persianas de forma automatizada, facilitando a definição das cenas de acordo com a necessidade

Vidros laminados de 12 mm

Persianas externas: Apenas nas Salas Limpas as persianas foram instaladas entre o caixilho externo e as divisórias em vidro e inox

Esquadrias fixas com janelas maxim-ar

QUALIDADE URBANA

O complexo de 44.000 m² de área construída está localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo, sendo ligado ao hospital por uma passarela, batizada de portal do conhecimento

São mais de 2.000 m² de área plantada com espécies nativas da Mata Atlântica

PROJETO

Localizado em um terreno em aclive, o projeto toma proveito da topografia e se divide em duas alas – uma dedicada à pesquisa, outra ao ensino – conectadas por um átrio com um grande jardim no centro do edifício

O programa, distribuído em salas de aula, laboratórios, escritórios, auditório e cafeteria, é organizado ao longo de uma série de desníveis em torno desse átrio

Trata-se de um espaço pensado para integrar, no mesmo ambiente, alunos, professores, pesquisadores, médicos e outros profissionais para produzir ciência e educação

Muitas soluções foram criadas a partir de um mockup, sendo validadas pelo próprio arquiteto, Moshe Safdie

Para acompanhar a implementação do projeto e garantir a qualidade na execução de acordo com a expectativas da Safdie Architects, o escritório contou com a presença de um representante no Brasil, o arquiteto Isaac Safdie, durante toda a etapa de construção

Início das obras em outubro de 2018

USO DE MATERIAIS

A expectativa do arquiteto Moshe era de um concreto isento de superfícies com patologias. A coloração do concreto também tinha que atender um tom mais branco, sem ser pigmentado. E, após isso, passou-se pelo desenvolvimento dos ensaios, dos testes em laboratório, até que nós fizéssemos as primeiras peças no mockup

Foi utilizado o cimento CPIII da Votorantim, da fábrica de Santa Helena, o cimento mais claro de mercado e com utilização dos agregados de Araçariguama, mais claro que o granito

Para atender a solicitação de carga da cobertura, que pesa cerca de 300 toneladas, as lajes tinham de 40 a 60 cm de concreto

Materiais:

Tinta Scuffmaster – pintura dos rodapés de madeira

Hafelle – ferragens das portas

Schluter Schiene – perfis de transição de ambientes

Milliken – carpetes (material importado)

Noraplan – pisos e rodapés de borracha (material importado)

Aco Drenagem – grelhas de piso (material importado)

Barrisol – forro tensionado

Ecophon – forro modular (material importado)

Green Gold e Kalahari – pedras (material importado)

Nemo Tile & Stone – pastilhas de vidro dos sanitários

Crossville – cerâmica da parede do Food Service

Bobrick – acessórios Sanitários (material importado)

Trox – grelhas de ar-condicionado

E-light – luminárias (adquirido pelo cliente e gerenciado pela Racional)

Mobiliário – adquirido pelo cliente

Sistemas

Seele – cobertura de vidro

Waldner – equipamentos dos laboratórios

GESTÃO DA ÁGUA, SOLO E RESÍDUOS

Edifício inteligente e totalmente automatizado, com tecnologias para eficiência energética e redução do consumo de utilidades, que atendeu todos os critérios de sustentabilidade desde a escolha dos materiais utilizados no projeto até a execução, em todas as etapas da obra

O empreendimento é uma construção sustentável que visa obter a certificação LEED Gold

OUTROS

Projeto executado no auge da pandemia. Todos os protocolos sanitários foram adotados, mantendo a prioridade na saúde de todos os colaboradores diretos e indiretos. Mais de 1 milhão de horas-homem trabalhadas foram atingidas sem acidentes com afastamento

A área de pesquisa contará com três Salas Limpas do tipo ISO7 com certificação nível NB2. Serão as únicas no país com esse patamar de segurança e paredes de vidro


OUTROS PROJETOS

Ampliação do Hospital Ortopédico AACD

DADOS TÉCNICOS

Local: São Paulo (SP)

Tipo: Construção Hospitalar

Dimensões: 8 mil m² (2.425 m² de área reformada)

Investimento: N/A

Estágio: Inaugurada em agosto de 2023

Diferencial técnico: Entre os desafios desse projeto está a execução da obra com o hospital em pleno funcionamento sem impactar sua operação, além da logística de execução e acesso, com áreas altamente restritas

Data de início: junho de 2021

DESCRITIVO DE SOLUÇÕES

PLANEJAMENTO

Serviços de construção civil e instalações técnicas e especiais

O novo edifício será interligado ao próprio Bloco C, adjacente ao Bloco E

Além da construção do novo edifício, que irá compor o Bloco C, algumas áreas serão demolidas e outras reformadas para consolidar e adequar a interligação entre os blocos, com área aproximada de 2.425 m²

PROJETO

O projeto consiste na ampliação do Hospital Ortopédico (Bloco C da unidade Ibirapuera), em São Paulo, a maior da AACD no Brasil em volume de atendimentos (ortopedia e traumatologia)

A construção do novo edifício, com mais de 8 mil m² de área e que será composto por 8 andares, térreo e 4 subsolos, exige a demolição de parte de um edifício existente.

Com a expansão, o hospital ampliará em 40% a sua capacidade cirúrgica e passará a contar com 140 leitos, 15 salas cirúrgicas, novo espaço para o Centro Médico e a Avaliação Global

Salas cirúrgicas: 4 novos centros cirúrgicos equipados com IT médico Bender

Leitos e UTI: 21 leitos sendo 14 apartamentos single e 7 enfermarias duplas

17 postos de UTI e 3 UTIs de isolamento

Escritório de arquitetura Zanettini


OUTROS PROJETOS

Park Shopping Barigüi

DADOS TÉCNICOS

Local: Curitiba (PR)

Tipo: Obras corporativas

Dimensões (após a expansão):

Área construída: de 52.109 m2 para 206.651 m2

Área Bruta Locável (ABL): de 15.040 m2para 67.399 m2

Unidades:

Lojas: de 75 para 417

Centro médico: 25 clínicas (com 4.684 m2 de ABL)

Restaurantes/Cafés: 2.804 m2

Entretenimento Infantil: 425 m2

Escadas rolantes: de 8 para 20

Elevadores sociais: de 5 para 14

Investimento: R$ 300 milhões

Estágio: Inauguração prevista para novembro de 2024

No momento, estão em execução as obras da terceira e maior expansão do estabelecimento

DESCRITIVO DE SOLUÇÕES

INOVAÇÃO

A nova expansão traz um terceiro piso com mais de 15 mil m2 de Área Bruta Locável e uma arquitetura que, segundo a construtora, privilegia a iluminação natural

“Uma obra desafiadora, com a operação do shopping em pleno funcionamento”, avalia a companhia

PLANEJAMENTO

Serão adicionadas 75 novas lojas, juntamente com um Centro Médico que abrigará 25 diferentes especialidades

Um espaço infantil chamado FunPark acompanha a volta da brinquedoteca HotZone, agora maior e com mais opções

Em relação às opções gastronômicas, o Park Gourmet passa a ter 13 operações

QUALIDADE URBANA

A transformação do estabelecimento se estende para além do shopping, integrando-se à cidade por meio do projeto Viva Barigui

O projeto requalifica as margens do rio, conectando o shopping ao Parque Barigui por meio de caminhos e travessias para pedestres e ciclistas em meio a uma área de mata nativa preservada

“O Viva Barigui busca integrar o Park Shopping Barigüi a um dos parques mais icônicos da cidade, preservando e revitalizando a vegetação e criando espaços de lazer integrados à natureza, como uma ciclovia, academia ao ar livre, playground infantil, espreguiçadeiras, bancos e pergolados”, comenta a empresa

“O projeto amplo e espaçoso proporciona conforto, bem-estar e um ambiente convidativo. O novo conceito exalta as áreas verdes, dentro e fora do shopping, e realça ainda mais as entradas de luz natural, criando um bulevar suspenso, com um visual contemporâneo e harmônico. Com essa nova proposta, mesmo as áreas climatizadas proporcionam a sensação de passeio ao ar livre”, completa

PROJETO

O escopo da obra prevê a construção de um novo piso com mais de 41 mil m², que corresponde a 15.040 m² de ABL

Trata-se da segunda atuação da construtora no shopping – em 2010, a empresa concluiu a primeira expansão, com mais de 8.600 m² de ABL

OUTROS

Com a expansão, serão criados mais de mil novos empregos diretos e indiretos, contribuindo para o desenvolvimento e a prosperidade da região, que apresenta uma das maiores concentrações de renda da cidade


FATOS MARCANTES

A Racional foi contratada pelo Hospital Albert Einstein para executar a pré-construção e construção do Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein

A empresa atuou desde a fase de desenvolvimento dos projetos (pré-construção), quando trabalhou em conjunto com a Safdie Architects, com o objetivo de apoiar o cliente na viabilização do empreendimento

A integração, desde o início do projeto, de todos os envolvidos no desenvolvimento do Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, foi fundamental para o sucesso desse empreendimento tão sofisticado e complexo

A Racional atuou na “Arena MRV” desde a fase de pré-construção. Nessa etapa, a construtora desenvolveu soluções de engenharia que ajudaram a viabilizar a obra e atingir o target price estipulado pelo cliente

“Com olhar de construtibilidade, aportamos engenharia de valor em diversas disciplinas do projeto, especialmente nas mais críticas para o sucesso do empreendimento, como a cobertura e a estrutura, por exemplo”, comenta a empresa

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