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Revista GC - Ed.16 - Junho 2011
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Editorial

Mercado imobiliário: vigor e "dores do crescimento"

Grandes Construções analisa, nesta edição, o cenário da construção imobiliária no Brasil, que vive momento de grande euforia, com volume de lançamentos nunca visto, nos mais diversos segmentos, fartura de financiamentos e uma classe média emergente, ávida por conquistar o sonho da casa própria. Só para se ter uma ideia da dinâmica deste mercado, há 10 anos o volume de crédito para o setor era de no máximo R$ 4 bilhões. Hoje, os recursos para financiamento chegam a R$ 85 bilhões, o que representa um crescimento de 20 vezes.

Mas nenhum crescimento ocorre de forma tão vigorosa e ao mesmo tempo tão veloz sem causar efeitos colaterais. Neste caso, o mais evidente foi o descompasso entre oferta e procura dos imóveis e, consequentemente, a elevação dos preços. Os novos subiram cerca de 26%, nos últimos 12 meses. Já os imóveis usados ficaram 24% mais caros.

Outro problema evidenciado pelo boom do mercado imobiliário é o descompasso entre a demanda pelos principais insumos, por parte das construtoras, e a capacidade de atendimento pela indústria de materiais de construção. Nessa conta entra também a falta de mão de obra qualificada e de terrenos disponíveis para construção, em muitas partes do País. São as “dores do crescimento”, como afirma João Crestana, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), entrevistado especial desta edição.

Mas o que não faltou,


Grandes Construções analisa, nesta edição, o cenário da construção imobiliária no Brasil, que vive momento de grande euforia, com volume de lançamentos nunca visto, nos mais diversos segmentos, fartura de financiamentos e uma classe média emergente, ávida por conquistar o sonho da casa própria. Só para se ter uma ideia da dinâmica deste mercado, há 10 anos o volume de crédito para o setor era de no máximo R$ 4 bilhões. Hoje, os recursos para financiamento chegam a R$ 85 bilhões, o que representa um crescimento de 20 vezes.

Mas nenhum crescimento ocorre de forma tão vigorosa e ao mesmo tempo tão veloz sem causar efeitos colaterais. Neste caso, o mais evidente foi o descompasso entre oferta e procura dos imóveis e, consequentemente, a elevação dos preços. Os novos subiram cerca de 26%, nos últimos 12 meses. Já os imóveis usados ficaram 24% mais caros.

Outro problema evidenciado pelo boom do mercado imobiliário é o descompasso entre a demanda pelos principais insumos, por parte das construtoras, e a capacidade de atendimento pela indústria de materiais de construção. Nessa conta entra também a falta de mão de obra qualificada e de terrenos disponíveis para construção, em muitas partes do País. São as “dores do crescimento”, como afirma João Crestana, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), entrevistado especial desta edição.

Mas o que não faltou, em todo esse processo, foi competência, por parte das construtoras e incorporadoras, para reagir positivamente já nos primeiros sinais de expansão do mercado e mesmo a despeito das dificuldades de abastecimento de insumos. Na análise de Crestana, essa resposta rápida é fruto de um processo iniciado a cerca de 10 anos, pelas principais empresas do setor que aperfeiçoaram a forma de tocar os seus negócios nas áreas gerencial, de recursos humanos, de desenvolvimento de tecnologia e mesmo de marketing. Essas empresas incorporaram modernos conceitos de governança corporativa, até mesmo abrindo seu capital, no momento em que julgaram oportuno.

O resultado está aí: as construtoras brasileiras, notadamente as de capital aberto, figuram entre as 10 maiores empresas do setor de construção civil das Américas, com os maiores lucros em 2010, de acordo com levantamento da consultora Economatica.

Grandes Construções publica, nesta edição, um ranking com as 45 maiores empresas brasileiras do setor de Construção Imobiliária, considerando critérios como metragem quadrada entregue e metragem quadrada lançada, em 2010. Publica ainda o ranking da ITC - Informação da Construção, com as 100 maiores construtoras do País, que atuam nos segmentos da construção habitacional, de instalações industriais e de construção comercial.

Este é mais um serviço prestado ao mercado pela Sobratema, através da revista Grandes Construções, com o objetivo de alimentá-lo com informações confiáveis, abrangentes e atuais, de forma a retratar o vigor da cadeia da construção no Brasil.

 

Paulo Oscar Auler Neto

Vice-presidente da Sobratema

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