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Revista GC - Ed.69 - Maio 2016
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Entrevista

Leve, versátil, resistente e sustentável,mas com pouco poder de sedução

Grandes vantagens construtivas, reconhecidas pelo mercado, ainda não são suficientes para permitir às estruturas metálicas alcançarem, no Brasil, o mesmo nível de projeção que conquistaram outros países.

Entrevista com Johann Ferrareto, Suporte Técnico Comercial da ArcellorMittal e Bruno Campolina, Gerente-Geral de Vendas para Construção Civil e Infraestrutura da Usiminas

O aço é um elemento reconhecido por sua força e funcionalidade. As construções em aço são fortes, duráveis, estáveis e estão associadas a projetos modernos e de grande expressão arquitetônica. Sua utilização permite a construção de edifícios corporativos funcionais, prédios residências, instalações industriais, centros de distribuição e armazenamento, aeroportos, shopping centers, etc. Mais leves, as estruturas em aço são mais fáceis de trabalhar, mais baratas para transportar, armazenar e movimentar em torno de um canteiro de obras e garantem maior rapidez construtiva.

Edifícios com estrutura de aço requerem um menor custo de manutenção, oferecem maior flexibilidade de projetos, com grande margem de qualidade e segurança: com o material se consegue colunas mais esbeltas sem abrir mão da resistência, bem como maiores vãos e menores alturas de vigas.


Entrevista com Johann Ferrareto, Suporte Técnico Comercial da ArcellorMittal e Bruno Campolina, Gerente-Geral de Vendas para Construção Civil e Infraestrutura da Usiminas

O aço é um elemento reconhecido por sua força e funcionalidade. As construções em aço são fortes, duráveis, estáveis e estão associadas a projetos modernos e de grande expressão arquitetônica. Sua utilização permite a construção de edifícios corporativos funcionais, prédios residências, instalações industriais, centros de distribuição e armazenamento, aeroportos, shopping centers, etc. Mais leves, as estruturas em aço são mais fáceis de trabalhar, mais baratas para transportar, armazenar e movimentar em torno de um canteiro de obras e garantem maior rapidez construtiva.

Edifícios com estrutura de aço requerem um menor custo de manutenção, oferecem maior flexibilidade de projetos, com grande margem de qualidade e segurança: com o material se consegue colunas mais esbeltas sem abrir mão da resistência, bem como maiores vãos e menores alturas de vigas.

Para completar esse elenco de vantagens, os edifícios com estrutura metálica são energeticamente mais eficientes e ambientalmente amigáveis. O aço é 100% reciclável e sua utilização na construção reduz drasticamente a geração de resíduos sólidos, proporcionando, ainda, um local de trabalho mais seguro.

Todas essas características poderiam fazer do aço a melhor alternativa enquanto elemento estrutural na construção. Mas não é o que acontece. Os edifícios com estrutura em aço não “pegaram” no Brasil, ao contrário do que se verifica em outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo.

O que falta para mudar esse cenário? Que fatores podem favorecer a ampliação do uso do aço como solução estrutural? Como se situa a indústria que produz esse material no Brasil, diante da cadeia da construção? Para responder a essas questões, grandes construções entrevistou representantes de duas das maiores siderúrgicas presentes no Brasil, com forte atuação neste segmento. Johann Andrade Ferrareto, Suporte Técnico Comercial da ArcellorMittal e Bruno Mendes Campolina, Gerente-Geral de Vendas para Construção Civil e Infraestrutura da Usiminas, fazem uma avaliação desse cenário e suas estimativas para os próximos anos, considerando a perspectiva de mudança de cultura e expansão das estruturas metálicas na indústria da construção no Brasil.

Grandes Construções – O que falta para que as estruturas metálicas alcancem mais projeção dentro do cenário da construção no Brasil? O que explica a hegemonia do concreto, na indústria da construção em nosso País, em detrimento do aço como elemento estrutural?

Johann Andrade Ferrareto – Acreditamos que a falta de disciplinas e professores especializados, no ensino de construção metálica nas faculdades brasileiras, faz com que o graduando, futuro engenheiro, não obtenha conhecimento necessário sobre esse método construtivo. Outro ponto a observar é que a construção metálica, para obter as vantagens de rapidez e agilidade de obra, necessita de um planejamento muito mais elaborado e preciso que uma obra em concreto. Um plano estruturado para reduzir estas duas lacunas citadas, que são principalmente de formação, levaria a um aumento no uso da construção metálica no mercado da construção.

Bruno Mendes Campolina – A maioria das grades curriculares das universidades, devido à questão cultural brasileira, destina uma maior carga horária para disciplinas ligadas ao sistema construtivo em concreto. É comum, devido à formação acadêmica dos profissionais de arquitetura, engenheiros e projetistas, a falta de conhecimento mais específico quando se deparam com detalhes da construção metálica. Porém, os próprios profissionais vêm buscando cada vez mais informações sobre o sistema, por entenderem que, em alguns tipos de obras, existem grandes vantagens na construção em aço. Hoje, o mercado conta com o CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço), que tem como objetivo promover e difundir a construção em aço, de forma a ampliar a demanda interna e a participação no mercado frente a produtos sucedâneos. Uma das diversas ações do instituto é o apoio técnico a estes profissionais, por meio do fornecimento de manuais técnicos, vídeos aulas, revistas e palestras gratuitas. A Usiminas participa do CBCA, ajudando nas definições das ações para que o desenvolvimento do uso do aço na construção seja realizado.

GC – Que fatores podem levar à ampliação do uso do aço como solução estrutural?

Johann Ferrareto – São vários os fatores. Entre eles estão o aumento na velocidade de construção; redução do impacto da estrutura na arquitetura (colunas mais esbeltas, maiores vãos e menores alturas de vigas) ou redução de mão de obra e otimização de canteiro, entre outros. Nos Estados Unidos, por exemplo, a procura por elementos estruturais com cada vez menos área em planta é bastante acentuada, uma vez em que se tem projetos cujo preço de compra por metro quadrado chega a $90.000/m². Nestes casos, o aumento de área útil, ao se substituir uma coluna de concreto por uma de aço, é bastante significativo e pode até mesmo “pagar pela diferença do custo” entre uma estrutura de concreto armado e uma estrutura metálica. Por isto, os engenheiros e investidores americanos estão sempre dispostos a reduzir este impacto da estrutura sobre a arquitetura, de maneira que 95% dos edifícios metálicos em Nova Iorque utilizam perfis metálicos de alta resistência HISTAR™ (High Strength ArcelorMittal) em suas colunas.

A redução de custo de mão de obra é outro fator bastante relevante em diversos países. Somada à fácil logística em canteiro e ao aumento da velocidade de construção, estes fatores podem representar o “trade off” necessário para se tomar a decisão de se construir em aço. Lembrando que um hotel, shopping center ou edifício corporativo que fique pronto meses antes pode trazer uma receita proveniente do aluguel/venda do metro quadrado suficientemente grande para viabilizar a solução.

No Brasil, antes da situação econômica atual, empresas já faziam isso visando reduzir custos de canteiro e antecipar retorno de investimento. Também percebíamos o custo e o nível de especialização em alguns setores da construção civil subindo e os empreendimentos adotando vãos maiores. Ou seja, um cenário propício à maior utilização do aço na estrutura. Porém ainda “falta fazer a conta na ponta do lápis”. Explicamos: Há necessidade de fazer a conta completa, pois a simples comparação de “Preço de superestrutura em Concreto Armado vs. Preço de superestrutura em Estrutura Metálica” nem sempre viabiliza a solução. É necessário apresentar ao empreendedor/investidor todas as vantagens: ganho de área útil; aumento de vãos (maior valorização da arquitetura e maior conforto, podendo elevar o preço do metro quadrado); redução de tempo de canteiro; redução substancial de cargas na fundação (devido à grande redução do peso próprio da estrutura, o que reduz também as cargas dinâmicas horizontais aplicadas) e retorno mais rápido do investimento. É preciso analisar o potencial de cada projeto a fundo, para oferecer ao cliente a solução que melhor atende suas necessidades. É assim que trabalhamos aqui na ArcelorMittal.

GC – No Brasil, existe alguma limitação de disponibilidade de materiais, que impeça a utilização desta tecnologia em larga escala? Qual é a capacidade de produção da indústria do setor, instalada no País, do aço com as especificações necessárias para esta aplicação?

Bruno Campolina – O parque siderúrgico nacional possui a capacidade necessária para atender toda a demanda do atual mercado. A Usiminas detém, no portfólio de produtos, materiais destinados à fabricação de esquadrias metálicas, perfis de dry wall, decks metálicos, perfis estruturais soldados, perfis conformados a frio, tubos, entre outros produtos que compõem o sistema da construção civil. Os investimentos em novas linhas de produção e melhorias de processo realizados pela Usiminas nos últimos cinco anos objetivaram justamente o atendimento ao crescimento dessa demanda, tanto em relação ao volume quanto à qualidade e especificação desses aços. Entre os principais investimentos estão a instalação da avançada tecnologia CLC (Continuous on-Line Control) de resfriamento acelerado, uma das mais modernas do mundo; a aquisição de um novo laminador de tiras quentes na Usina de Cubatão e a nova linha de galvanização na Usina de Ipatinga.

Johann Ferrareto – Não há nenhum impedimento com relação à disponibilidade de materiais no mercado. Mas devemos nos lembrar do que é efetivamente um “Perfil Pesado”. A indústria e o mercado do país contam hoje com uma vasta e eficiente gama de perfis comerciais, mas que possuem uma massa linear não maior que 174 kg/m e alturas não maiores que 24 polegadas. Estes perfis resolvem quase qualquer solução estrutural para o piso de um edifício com bastante eficácia. Perfis pesados, por outro lado, quando são utilizados nos sistemas estruturais principais de um edifício alto (colunas principais, contraventos e pórticos), podem chegar a tamanhos como W14x873 lb/ft (W360x1299 kg/m) ou W44x408 lb/ft (W1100x607 kg/m), por exemplo. Estes perfis maiores ou mais pesados não são viáveis em larga escala em estoque, por sua aplicação para projetos e dimensões bastante específicos. A ArcelorMittal tem condições de abastecer este mercado e isso não implicaria em nenhum desafio do ponto de vista logístico ou produtivo.

GC – A tendência moderna de se utilizar estruturas cada vez maiores exige o emprego de aços de maior resistência e baixa liga, de modo a evitar estruturas cada vez mais pesadas. A nossa indústria produz esse material, com essa qualidade? O Brasil produz aço para a construção com qualidade compatível com a de outros países mais ricos e desenvolvidos?

Johann Ferrareto – Na produção de perfis, a ArcelorMittal lidera tanto em variedade de perfis (dos menores até os maiores), quanto em resistências de aço, devido ao forte investimento em pesquisa e desenvolvimento na área. O nosso HISTAR™ (ASTM A913, Gr.65 – 450 MPa) já existe há décadas, proporcionando reduções em consumo de aço de até 30% em alguns casos (i. e., estruturas 30% mais leves).

Outro fator que traz muita competitividade a este tipo de aço (A913 Gr. 50, 65, 70), com baixa liga, é a soldabilidade. Um perfil pesado pode levar horas em pré-aquecimento antes de se realizar o procedimento de solda. Para o A913, não há necessidade deste pré-aquecimento respeitando-se alguns parâmetros no eletrodo, o que implica em redução de tempo, propano, mão de obra e, por fim, custos.

Bruno Campolina – Sim, a Usiminas produz aços de maior resistência, principalmente as chapas grossas que utilizam processos da tecnologia de resfriamento acelerado (CLC) para aplicação em estruturas metálicas e os materiais de galvanização de alta resistência para utilização em silos de armazenagem de grãos. A Usiminas possui equipamentos e tecnologia para fabricação de aços compatíveis com as necessidades do mercado, seja para aplicação no Brasil ou no exterior. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Usiminas, em Ipatinga (MG), é referência no desenvolvimento de aços planos na América Latina.

GC – No início da década, o consumo de aço para construção civil, nos Estados Unidos, girava em torno de 100 kg per capita/ano, enquanto no Brasil não chegava a 12 kg per capita/ano. Esse cenário mudou?

Bruno Campolina – Não houve evolução no número ao longo dos últimos anos. Esse fato pode ser relacionado também à formação acadêmica e questão cultural do uso de outros sistemas construtivos na Construção Civil.

Johann Ferraret – Ao longo dos anos, o consumo de aço para a construção civil no Brasil evoluiu e, atualmente, se encontra em níveis próximos a 50 kg per capita/ano, de acordo com o Instituto Aço Brasil, ainda longe do patamar mundial de cerca de 115 kg per capita/ano, conforme os  dados do WorldSteel - Buildings and Infrastructure, de 2014.

Nesta última década, o setor da construção vivenciou um importante ciclo de desenvolvimento, contribuindo efetivamente para o crescimento e para a expansão da economia brasileira. No entanto, devido à atual crise política e econômica instaurada no Brasil, cuja profundidade e duração tem sido muito maior do que a esperada por qualquer agente econômico, adicionada às investigações referentes à corrupção com o envolvimento de diversas empreiteiras brasileiras, este cenário tem sofrido considerável deterioração. Obras paralisadas ou em ritmo menor, projetos cancelados e demissões são algumas das consequências que o setor da construção tem passado.

Mesmo assim, dada a extrema necessidade de investimentos em infraestrutura no País e seu elevado déficit habitacional, é esperada uma reversão desta situação no médio e longo prazos, principalmente com a recuperação da confiança e volta do consumo.

GC – Qual a participação da sua empresa nesse mercado de aço estrutural para a construção no Brasil? Como tem sido a evolução de produção e vendas da empresa nesse segmento, nos últimos três anos e quais as perspectivas para os próximos anos?

Johann Ferrareto – A expectativa da ArcelorMittal é de participação em grandes projetos de referência não só no País como em toda a América Latina.

Bruno Campolina – Comparando com os outros segmentos, a Construção Civil apresenta uma participação pequena na carteira de vendas da Usiminas. Porém, com ações pontuais nos últimos anos, percebe-se um crescimento dos números dentro da Usiminas. Para os próximos anos a expectativa é de crescimento em função do déficit habitacional e da demanda reprimida por obras de infraestrutura.

GC – Sabendo que esse mercado tem demanda represada, como a empresa está se preparando para a possibilidade de expansão desse mercado? Estão sendo feitos investimentos no aumento da produção das estruturas metálicas?

Johann Ferrareto – Colocamos um profissional especializado para dar suporte às empresas construtoras, escritórios de engenharia e profissionais em geral de toda América do Sul, envolvendo a parte de soluções construtivas e logística. Um dos pontos que poderia ser considerado gargalo pelo nosso mercado seria a capacidade, mas hoje produzimos aproximadamente um arranha-céu por dia (~4.300t/dia) e temos uma logística eficiente para fornecer este material na quantidade requerida pelos clientes.

Bruno Campolina – A Usiminas está preparada para atender o mercado da Construção Civil hoje e no futuro. A empresa investiu em equipamentos e em pessoas para atender esse segmento com excelência. Analisando os últimos cinco anos, os principais fabricantes de estruturas metálicas aumentaram sua capacidade de produção, inaugurando novas fábricas ou realizando expansões. Atualmente, o Brasil possui um parque industrial renovado no segmento de estruturas metálicas e compete em igualdade com empresas estrangeiras.

GC – Qual é a estratégia de produção da empresa que o senhor representa para atender a grandes projetos de construção civil? Há parcerias com outras empresas de projeto, de produção e de montagem?

Johann Ferrareto – Temos hoje parcerias com algumas empresas de fabricação e montagem de estruturas metálicas, as quais nos proporcionam uma vantagem estratégica bastante inteligente quando atuamos diretamente em projetos recebidos por Arquitetos e Investidores/Incorporadores. Estas empresas, por sua vez, se associam a engenheiros locais que validam e aprimoram todas as soluções propostas pela ArcelorMittal, trazendo um leque de soluções bastante rico e seguro para cada projeto que analisamos. Desta maneira, oferecemos nosso suporte técnico/comercial a todos os principais agentes envolvidos na cadeia de produção do edifício metálico: Fabricantes/Montadores, Engenheiros, Arquitetos e Investidores/Incorporadores.

Além disso, atuamos com palestras e seminários em Universidades e Grêmios de Engenharia, de Arquitetura e em eventos próprios, propagando o conhecimento sobre o uso do aço na construção civil. Podemos oferecer aos nossos clientes praticamente tudo o que ele pode encontrar no mercado. Tudo isso com a qualidade do aço 100% ArcelorMittal, do vergalhão ao perfil metálico.

Bruno Campolina – A Usiminas atende os principais fabricantes de estruturas metálicas do Brasil. Existe uma área na empresa destinada ao desenvolvimento de produto, que trabalha na busca de soluções inovadoras capazes de atender os diversos projetos de mercado. A empresa também trabalha com os clientes no pré-venda, auxiliando assim as demandas de projeto.

A Usiminas participou de diversas obras para a Copa do Mundo e para os Jogos Olímpicos. A empresa forneceu material tanto para estádios de futebol, como o Maracanã (RJ), a Arena da Baixada (PR), Arena do Grêmio (RS) e o Castelão (CE), quanto para arenas olímpicas, como a Arena do Futuro (RJ), onde serão realizadas as partidas do handebol. Nesse contexto, também foi utilizado aço para as obras de infraestrutura e mobilidade urbana no entorno desses empreendimentos, como o BRT Transcarioca, além de hotéis. Houve um acréscimo no volume de vendas relacionadas a aços estruturais, o que atendeu a expectativa de consumo nesse período.

Desvantagens da Estrutura Metálica:

• Mão de obra: A estrutura metálica demanda mão de obra qualificada, que não é tão abundante no Brasil e, consequentemente, é mais cara que a necessária para a construção da estrutura de concreto armado;

• Tratamento: O aço necessita de tratamento contra chamas e corrosão;

• Custo: A estrutura metálica tem um custo mais alto que a de concreto armado, sendo sua vantagem econômica relacionada principalmente à diminuição do prazo de obra.

• Desembolso em curto prazo: Como a fabricação e a montagem são rápidas, o desembolso com a estrutura também é.

Vantagens da Estrutura Metálica:

• Peso próprio baixo: A estrutura metálica geralmente é muito mais leve que a de concreto, o que resulta em peças mais esbeltas e menos carga sobre a fundação;

• Prazo: Enquanto estão sendo feitos os serviços preliminares e a fundação, a estrutura metálica já está sendo fabricada e, quando liberada a sua montagem, esta é feita rapidamente através de soldagem, aparafusamento ou rebitagem;

• Organização do canteiro de obra: A estrutura  é toda produzida em uma fábrica e apenas montada na obra, num processo racional, sem desperdício de material ou espaço;

• São facilmente reparadas, modificadas ou reforçadas;

• Facilidade em vencer grandes vãos;

• Meio ambiente: Além da estrutura poder ser desmontada e reaproveitada, o aço é totalmente reciclável e o desperdício de material é próximo a zero. Com a dispensa de formas e escoramentos, muita madeira deixa de ser descartada.

• Precisão dimensional e garantia de qualidade: Por ser um produto industrializado a fabricação da estrutura obedece a um controle de qualidade rígido que garante dimensões milimetricamente precisas, assim como a homogeneidade do material.

 

 

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