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Revista GC - Ed.22 - Dezembro 2011
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Balanço e Perspectivas

Indústria da Construção: Muito foi conquistado, mas ainda há muito por fazer

A estabilidade política e econômica e a manutenção dos fatores de crescimento da economia brasileira são considerados os aspectos mais positivos de 2011. Essa é a opinião unânime na visão de alguns dos mais importantes líderes do mercado da construção civil no Brasil, ouvidos pela revista Grandes Construções. O bom momento brasileiro contrasta ainda com o cenário de crise financeira internacional. Tanto que alguns dos notáveis consultados alertam para um eventual impacto futuro para o Brasil.

Mesmo diante da avaliação positiva, há vários campos em que o País precisará avançar, para consolidar-se como potência mundial. João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP), destaca que o mercado imobiliário entrou, nesse ano, em processo de estabilização em termos de velocidade de vendas, prazos de produção e de custos e que isso é positivo, para dar maior equilíbrio ao mercado.

Moacyr Servilha Duarte, presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovia (ABCR), destaca a preparação de novas concessões rodoviárias, caracterizadas como Parceria Pública Privada (PPPs), para trazer novo fôlego para os investimentos em rodovias.

Para Carlos Mauricio Lima de Paulo Barros, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), o maior gargalo nacional é o da competitividade, que está relacionado a diversos fatores, “com destaque para o Custo Brasil, para o domínio tecnológico e para a formação e capacitação da mão de obra”, alerta.

A opinião é compartilhada por Ricardo Pessoa, presidente da UTC, que também menciona a concorrência com construtoras europeias que buscam novo mercado como principal desafio do setor no ano que vem. Ele também reclama dos encargos tributários que penalizam o setor produtivo do Brasil.

Já Aluizio de Barros Fagundes, presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo, acredita que, apesar do avanço, há grande desorganização na liberação dos recursos públicos, além de um avanço não harmônico nas ações da iniciativa privada. Ele aponta a falta de planejamento por parte dos governos como grande comprometedor do processo de desenvolvimento brasileiro.

Para o arquiteto Siegbert Zanettini, os maiores pontos negativos ficam por c


A estabilidade política e econômica e a manutenção dos fatores de crescimento da economia brasileira são considerados os aspectos mais positivos de 2011. Essa é a opinião unânime na visão de alguns dos mais importantes líderes do mercado da construção civil no Brasil, ouvidos pela revista Grandes Construções. O bom momento brasileiro contrasta ainda com o cenário de crise financeira internacional. Tanto que alguns dos notáveis consultados alertam para um eventual impacto futuro para o Brasil.

Mesmo diante da avaliação positiva, há vários campos em que o País precisará avançar, para consolidar-se como potência mundial. João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP), destaca que o mercado imobiliário entrou, nesse ano, em processo de estabilização em termos de velocidade de vendas, prazos de produção e de custos e que isso é positivo, para dar maior equilíbrio ao mercado.

Moacyr Servilha Duarte, presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovia (ABCR), destaca a preparação de novas concessões rodoviárias, caracterizadas como Parceria Pública Privada (PPPs), para trazer novo fôlego para os investimentos em rodovias.

Para Carlos Mauricio Lima de Paulo Barros, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), o maior gargalo nacional é o da competitividade, que está relacionado a diversos fatores, “com destaque para o Custo Brasil, para o domínio tecnológico e para a formação e capacitação da mão de obra”, alerta.

A opinião é compartilhada por Ricardo Pessoa, presidente da UTC, que também menciona a concorrência com construtoras europeias que buscam novo mercado como principal desafio do setor no ano que vem. Ele também reclama dos encargos tributários que penalizam o setor produtivo do Brasil.

Já Aluizio de Barros Fagundes, presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo, acredita que, apesar do avanço, há grande desorganização na liberação dos recursos públicos, além de um avanço não harmônico nas ações da iniciativa privada. Ele aponta a falta de planejamento por parte dos governos como grande comprometedor do processo de desenvolvimento brasileiro.

Para o arquiteto Siegbert Zanettini, os maiores pontos negativos ficam por conta da área política. Segundo ele, não há planos nem projetos de médio e longo prazos. Marcos Vicelli, executivo da Racional Engenharia, alerta para os reflexos que a crise mundial poderá ter no Brasil, apesar do País estar mais maduro. Para André Glogowsky, presidente do Conselho de Administração da Hochtief do Brasil, a velocidade com que o País está se desenvolvendo é surpreendente.

O conjunto de depoimentos publicados a seguir dá uma idéia dos caminhos trilhados pela cadeia da construção nesse ano que se encerrou, e projetam uma perspectiva para o futuro próximo. Otimista, na maioria das opiniões, mas acima de tudo consciente da maturidade alcançada pela indústria da construção no Brasil e do seu poder de transformação da nossa realidade.  Com a palavra, os líderes do setor.

 

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