Infraestrutura
Folha de S. Paulo
22/01/2013 11h31 | Atualizada em 22/01/2013 13h33
O governo federal adotou mais medidas para tornar o projeto do trem-bala atrativo aos investidores. Agora, a União será a fiadora do financiamento de R$ 5,37 bilhões que o BNDES fará à SPE (Sociedade de Propósito Específico) vencedora do leilão.
Além disso, o empréstimo pelo banco será oferecido em condições especiais, com juros de 1% ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e prazo de 30 anos para pagamento. A instituição ainda não observará critérios de limite para dar o recurso.
Até então, o governo só havia garantido o valor do financiamento do BNDES e aumentado de 30% para 45% a participação da EPL (Empresa de Planejamento e Logística) -estatal que será o braço do governo no projeto.
As novas condições
...O governo federal adotou mais medidas para tornar o projeto do trem-bala atrativo aos investidores. Agora, a União será a fiadora do financiamento de R$ 5,37 bilhões que o BNDES fará à SPE (Sociedade de Propósito Específico) vencedora do leilão.
Além disso, o empréstimo pelo banco será oferecido em condições especiais, com juros de 1% ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e prazo de 30 anos para pagamento. A instituição ainda não observará critérios de limite para dar o recurso.
Até então, o governo só havia garantido o valor do financiamento do BNDES e aumentado de 30% para 45% a participação da EPL (Empresa de Planejamento e Logística) -estatal que será o braço do governo no projeto.
As novas condições de apoio foram anunciadas ontem pelo BNDES. Os investidores cobravam do governo medidas que pudessem diminuir os riscos de construção e operação do trem-bala, que vai interligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Para o governo, as medidas são importantes porque podem garantir uma disputa maior entre os concorrentes e tarifa menor aos usuários do trem-bala. A previsão é entrar em operação em 2019.
Para Leonardo de Almeida Alonso, gerente do departamento de transportes e logística do BNDES, as condições eliminam as incertezas quanto às condições de financiamento do banco no projeto.
"Todos os investidores vão entrar no leilão com a carta do banco em mãos. Assim, a gente contribui para lançamentos de propostas de tarifa menores. São condições atrativas de financiamento e prazo de pagamento", disse.
Os consórcios participantes do leilão deverão ter patrimônio líquido de R$ 4,2 bilhões, no mínimo. O TAV (Trem de Alta Velocidade) está orçado em R$ 40 bilhões.
16 de abril 2020
16 de abril 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade