Infraestrutura
Valor
16/08/2012 09h58 | Atualizada em 16/08/2012 16h23
Segundo Bernardo Figueiredo, presidente da Etav, a estatal criada para entrar no negócio, a ideia é dividir o projeto que soma 511 quilômetros em possivelmente dez trechos de cerca de 50 quilômetros. Isso criará frentes de trabalho paralelas e evitará que a obra fique na dependência de um grupo restrito de construtoras.
Na avaliação do governo, a parte mais crítica do projeto são as obras civis. “Se tivermos uma só empreiteira para fazer 500 quilômetros em quatro anos, provavelmente o prazo não será cumprido. Mas se tivermos dez grupos trabalhando ao mesmo tempo, talvez esse não seja um desafio tão grande”, diz Figueiredo.
A concorrência será internacional. Co
...Segundo Bernardo Figueiredo, presidente da Etav, a estatal criada para entrar no negócio, a ideia é dividir o projeto que soma 511 quilômetros em possivelmente dez trechos de cerca de 50 quilômetros. Isso criará frentes de trabalho paralelas e evitará que a obra fique na dependência de um grupo restrito de construtoras.
Na avaliação do governo, a parte mais crítica do projeto são as obras civis. “Se tivermos uma só empreiteira para fazer 500 quilômetros em quatro anos, provavelmente o prazo não será cumprido. Mas se tivermos dez grupos trabalhando ao mesmo tempo, talvez esse não seja um desafio tão grande”, diz Figueiredo.
A concorrência será internacional. Com isso, o governo busca tirar proveito da relativa ociosidade de construtoras estrangeiras que têm sido afetadas pela queda do investimento em grandes obras nos países ricos. O início das obras do TAV ocorrerá apenas em 2014.
O prazo de entrega será de seis anos, mas Figueiredo acha que existem condições de antecipar a entrada em operação do trem-bala para 2019. Para chegar a essa etapa, ainda há um longo caminho a percorrer depois que a presidente Dilma Rousseff anunciar a retomada do projeto, em reunião amanhã com 30 empresários, no Palácio do Planalto.
Até o fim de agosto, o governo divulgará o novo calendário de audiências públicas, com reuniões em pelo menos seis cidades: Brasília, São Paulo, Rio, Campinas, São José dos Campos e Barra Mansa. A primeira licitação do TAV, que definirá a futura operadora e a tecnologia a ser empregada, sairá no primeiro semestre de 2013.
Haverá cláusulas tempo de operação no país de origem, histórico de acidentes e numero de passageiros transportados para garantir uma “tecnologia de ponta” no Brasil. Isso poderá dificultar a participação da China, que teve um acidente com 43 mortos em julho de 2011.
O governo contratará o projeto executivo do TAV também dividindo-o em trechos e assumirá os riscos de demanda. “Passar o risco para a concessionária não é necessariamente um bom negócio se o preço disso for muito alto”.
16 de abril 2020
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