Infraestrutura
Valor Econômico
06/12/2013 11h33
Em novo esforço para atrair o setor privado para os leilões de rodovias, o governo federal estuda fazer nova mudança no programa de concessão, reduzindo trechos ofertados para a extensão de 200 quilômetros a 300 quilômetros. O anúncio foi feito ontem pelo ministro dos Transportes, César Borges.
“O processo não é acabado, não é rígido. Ele é flexível e nós vamos adaptando. O importante é que possamos atingir o objetivo que queremos de ampliar e duplicar trechos com modicidade tarifária e ter a atratividade do mercado”, justificou Borges.
O ministro explicou que, à exceção do lote da BR-262 (ES/MG) com 375 quilômetros, todos os outros trechos de concessão possuem mais de 400 quilômetros.
Ele lembrou que a licitação
...Em novo esforço para atrair o setor privado para os leilões de rodovias, o governo federal estuda fazer nova mudança no programa de concessão, reduzindo trechos ofertados para a extensão de 200 quilômetros a 300 quilômetros. O anúncio foi feito ontem pelo ministro dos Transportes, César Borges.
“O processo não é acabado, não é rígido. Ele é flexível e nós vamos adaptando. O importante é que possamos atingir o objetivo que queremos de ampliar e duplicar trechos com modicidade tarifária e ter a atratividade do mercado”, justificou Borges.
O ministro explicou que, à exceção do lote da BR-262 (ES/MG) com 375 quilômetros, todos os outros trechos de concessão possuem mais de 400 quilômetros.
Ele lembrou que a licitação realizada quarta-feira, que passa pela BRs 060, 153 e 262, em três unidades da federação (DF,GO e MG), totaliza 1,17 mil quilômetros, com obrigação de duplicar 600 quilômetros.
“Se amanhã ou hoje, a gente já começar a ver que colocar um trecho desses, com ‘capex’ de R$ 7 bilhões, possa ser limitador, a gente vai reduzir”, afirmou Borges ao se referir ao último trecho de rodovia licitado.
O ministro participou ontem da assinatura do contrato concessão do trecho de 436,6 quilômetros da BR-050/GO/MG que liga Cristalina (GO) até a divisa de Minas Gerais com São Paulo. Borges usou o exemplo deste lote para explicar a nova estratégia.
“Vamos começar agora a avaliar trechos que tenham volume de tráfego efetivo, mas que possam ser menores como este, de 400 quilômetros, e assim fazermos a licitação”, disse.
A ideia de mudar os planos é, segundo o ministro, chamar a atenção de mais empresas para as concessões rodoviárias. “Isso permite novos entrantes e mais atratividade do mercado. Aí, você não tem que exigir um capex ou um risco muito maior que num grande trecho”.
16 de abril 2020
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