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Termina duplicação da Régis Bittencourt na Serra do Cafezal

Trecho de 10 km foi entregue após sete anos de obras; estrada, que liga SP ao Sul, demorou mais de 40 anos para ser ampliada

O Estado de São Paulo.

21/12/2017 08h54 | Atualizada em 21/12/2017 16h17


Após sete anos de obras, foi entregue nesta terça-feira, 19, o último trecho da duplicação da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que liga as Regiões Sul e Sudeste do País, na altura da Serra do Cafezal. Essa estrada federal ficou conhecida como “rodovia da morte” pela grande quantidade de acidentes. Construída em cinco anos pelo governo Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, a via demorou mais de 40 anos para ser duplicada.  Os dez quilômetros entregues pela concessionária Autopista Régis Bittencourt, da Arteris, marcam a última etapa de abertura de novas pistas na serra, de um total de 30,5 quilômetros. O trecho, um dos mais sinu

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Após sete anos de obras, foi entregue nesta terça-feira, 19, o último trecho da duplicação da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que liga as Regiões Sul e Sudeste do País, na altura da Serra do Cafezal. Essa estrada federal ficou conhecida como “rodovia da morte” pela grande quantidade de acidentes. Construída em cinco anos pelo governo Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, a via demorou mais de 40 anos para ser duplicada.  Os dez quilômetros entregues pela concessionária Autopista Régis Bittencourt, da Arteris, marcam a última etapa de abertura de novas pistas na serra, de um total de 30,5 quilômetros. O trecho, um dos mais sinuosos de toda a rodovia, conecta os municípios de Juquitiba e Miracatu, no interior paulista.

Os trechos vão do 349 km ao 354 km e do 357 km ao 362 km. A liberação total do tráfego, porém, só será feita a partir de hoje, porque a administradora ainda fazia ajustes na sinalização das pistas nesta terça. No trecho, foram construídos 39 pontes e viadutos, quatro túneis, 12 passagens de fauna e duas passarelas de pedestres. O projeto custou R$ 1,3 bilhão.

O trecho de 402,6 quilômetros da BR-116 sob responsabilidade do setor privado liga São Paulo a Curitiba, representando o principal eixo logístico entre Sul e Sudeste e também uma via de escoamento de mercadorias vindas de Argentina, Uruguai e Paraguai.  Segundo a Arteris, 127 mil veículos circulam diariamente na rodovia, e 60% desse tráfego é composto por caminhões. Na Serra do Cafezal, o tráfego é de aproximadamente 25 mil veículos por dia. O processo de licenciamento da obra foi um dos mais longos do País e obrigou a que o projeto fosse refeito várias vezes. Intervenções foram necessárias, segundo a concessionária, para poupar desde abrigos de animais como a onça-parda até pequenas nascentes.

LENTIDÃO

Os primeiros estudos para construir de uma ligação entre São Paulo e Curitiba são de 1903, mas a previsão inicial era fazer uma ferrovia. Em 1956, Juscelino optou por uma rodovia, a Régis, entregue em 1961, último ano do mandato.

A via começou a ser duplicada por trechos na década de 1970. Em 2000, o trecho paranaense estava todo duplicado, mas em São Paulo havia 104,5 km de pista simples, incluindo toda a Serra do Cafezal.

Quando a rodovia foi concedida, em 2007, faltavam os 30 km da serra para serem duplicados. O prazo para concluir essa obra era fevereiro de 2012.

A concessionária entregou em 2011 trechos duplicados nas duas extremidades, totalizando 11 km. O trecho final, agora, está pronto.

A fama de rodovia da morte veio após um grande número de acidentes graves. O pior deles aconteceu em dezembro de 1993, quando um ônibus de passageiros se chocou com um carro e despencou de uma ribanceira perto de Curitiba, matando 41 pessoas. O número de mortes na Régis caiu 47% entre 2010 e o ano passado - de 196 para 88.

 

 

 

 

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