Infraestrutura
Valor
13/08/2012 10h51 | Atualizada em 13/08/2012 17h33
O montante desembolsado até meados do mês passado foi de R$ 327,54 milhões.
As obras de mobilidade urbana são de responsabilidade do município. “Estamos preocupados com essa demora”, disse Campelo. “Fizemos uma recomendação de que a liberação de recursos precisa ser feita.” O ministro afirmou não poder explicar com precisão a origem do problema. Segundo ele, os atrasos podem vir da burocracia do banco para liberar os valores e também da conclusão de projetos.
Campelo destacou que o trabalho do TCU tem sido de prevenção, para evitar problemas de atraso nas obras como os que aconteceram nos Jogos Pan-Americanos. “Não houve uma prevenção”, disse Campelo. “Estamos
...O montante desembolsado até meados do mês passado foi de R$ 327,54 milhões.
As obras de mobilidade urbana são de responsabilidade do município. “Estamos preocupados com essa demora”, disse Campelo. “Fizemos uma recomendação de que a liberação de recursos precisa ser feita.” O ministro afirmou não poder explicar com precisão a origem do problema. Segundo ele, os atrasos podem vir da burocracia do banco para liberar os valores e também da conclusão de projetos.
Campelo destacou que o trabalho do TCU tem sido de prevenção, para evitar problemas de atraso nas obras como os que aconteceram nos Jogos Pan-Americanos. “Não houve uma prevenção”, disse Campelo. “Estamos trabalhando para evitar o Efeito Pan”. O ministro se referiu à demora para a execução das obras, que em muitos casos levou ao aumento de gastos públicos “desnecessários”.
O ministro destacou que a filosofia do TCU é de agir de forma pedagógica e orientadora. E que a punição é acionada apenas “em último caso”.
O orçamento aprovado para a execução de todas as obras previstas para a Copa do Mundo soma R$ 27,4 bilhões. O aporte inclui investimentos da União, com 31 ações em aeroportos e 7 em portos; investimentos dos Estados em 12 arenas esportivas e aporte dos municípios nas obras de mobilidade urbana, que somam 51 intervenções.
Segundo Campelo, de 2010 até agora o trabalho de prevenção do TCU permitiu que os cofres públicos economizassem R$ 600 milhões e não houve paralisação das obras. O tribunal analisa os projetos e aponta onde pode haver redução de valores.
Nos aeroportos de Confins e Manaus o TCU informa que proporcionou economia de R$ 70 milhões para cada um. Já no aeroporto Tom Jobim houve redução de R$ 16 milhões no orçamento das obras do terminal 1, de voos domésticos, que tinha orçamento inicial de R$ 153 milhões; e redução de R$ 17 milhões no terminal 2, de voos internacionais, cujo contrato inicial era de R$ 59 milhões. No aeroporto de Fortaleza, a economia foi de R$ 15 milhões.
Campelo afirmou ainda que o orçamento das obras dos portos de Rio de Janeiro, Fortaleza, Natal e Santos gerou economia total de R$ 75 milhões a partir da atuação do TCU.
16 de abril 2020
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