Infraestrutura
Rede Bom Dia
18/12/2012 10h31
O governo paulista entra em contagem regressiva amanhã, quando vai faltar um ano para a conclusão das obras de duplicação do trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios. As obras começaram em maio deste ano e têm previsão de terminar em 16 de dezembro de 2013, quando a nova estrada construída ao lado da atual deverá ser aberta para o tráfego de veículos.
Para tanto, serão necessários vencer 49 quilômetros de desafios para ‘encaixar’ a nova rodovia na topografia acidentada da região. Não à toa, o governo já gastou R$ 250 milhões do total de R$ 900 milhões que serão investidos no trecho de planalto, considerando todos os gastos com a obra. “O problema é tirar terra de um lugar para outro com a rodovia fluindo. São 16 mil veículos por
...O governo paulista entra em contagem regressiva amanhã, quando vai faltar um ano para a conclusão das obras de duplicação do trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios. As obras começaram em maio deste ano e têm previsão de terminar em 16 de dezembro de 2013, quando a nova estrada construída ao lado da atual deverá ser aberta para o tráfego de veículos.
Para tanto, serão necessários vencer 49 quilômetros de desafios para ‘encaixar’ a nova rodovia na topografia acidentada da região. Não à toa, o governo já gastou R$ 250 milhões do total de R$ 900 milhões que serão investidos no trecho de planalto, considerando todos os gastos com a obra. “O problema é tirar terra de um lugar para outro com a rodovia fluindo. São 16 mil veículos por dia”, disse Laurence Lourenço, presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).
“A Tamoios é uma rodovia perigosa. Para conseguir trabalhar, com manobra de carros pesados e equipamentos, é preciso gerenciar e reduzir o transtorno ao mínimo. A temporada de verão será um grande desafio.”
Asfalto/ Na avaliação de Lourenço, a obra segue em ritmo adequado e sem problemas. O único porém foi a greve de 18 dias deflagrada em outubro, por questões de representatividade dos sindicatos.
“A obra não andou no período e trabalhamos para recuperar o tempo perdido. O cronograma continua valendo.”
Lourenço disse que há avanços no trabalho de terraplenagem, movimentação de terra e construções de pontes e viadutos. Além disso, um trecho de 2,62 quilômetros da nova rodovia já ganhou capa asfáltica, última fase da construção da estrada. A meta é fechar 2012 com 6 km de asfalto colocado. Gestão. Dividir a licitação do planalto em dois trechos, segundo o presidente da Dersa, foi medida acertada que aumentou o número de empresas interessadas na concorrência (foram 27) e provocou economia de 32% no valor final.
O mesmo procedimento foi tomado para a licitação dos contornos entre São Sebastião e Caraguatatuba, em fase final de análise das propostas para os quatro lotes, que custarão cerca de R$ 1,8 bilhão. A expectativa é de que as obras comecem em março de 2013.
A partir de janeiro de 2013, Lourenço acredita que haverá trecho duplicado suficientemente longo para desviar o tráfego e recuperar a estrada. “Vamos entregar uma via nova e recuperar o trecho antigo.”
Serra/ Quanto ao trecho de serra da Tamoios, o mais caro e de execução mais difícil mais de R$ 2 bilhões para 22 km de extensão, Lourenço informou que o projeto está em fase de licenciamento ambiental, que deverá estar concluído até abril de 2013, com audiências públicas provavelmente em fevereiro.
“O governo também estuda como pagar a obra, se com dinheiro próprio, empréstimo internacional ou PPP (Parceria Público-Privada). Vamos decidir no ano que vem.”
16 de abril 2020
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