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SP: Nova Central do Brasil vai juntar antigo e moderno

O Estado de S.Paulo

05/09/2012 11h19 | Atualizada em 05/09/2012 17h20


Obra de R$ 300 milhões atualiza arquitetura nas plataformas e recupera características protegidas no prédio histórico. A estação Central do Brasil, símbolo da arquitetura art déco no Rio e um dos principais cartões-postais da cidade, passará por uma grande modernização.

Apostando no potencial de recuperação da área que se tornou foco de intervenções urbanas em preparação para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, a Supervia, concessionária de trens urbanos, vai investir R$ 300 milhões na obra.

O investimento faz parte da estratégia da empresa para recuperar, até 2020, as 99 estações sob sua responsabilidade.

“Vamos ter ali a nossa Grand Central Station”, afirma o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, referind

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Obra de R$ 300 milhões atualiza arquitetura nas plataformas e recupera características protegidas no prédio histórico. A estação Central do Brasil, símbolo da arquitetura art déco no Rio e um dos principais cartões-postais da cidade, passará por uma grande modernização.

Apostando no potencial de recuperação da área que se tornou foco de intervenções urbanas em preparação para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, a Supervia, concessionária de trens urbanos, vai investir R$ 300 milhões na obra.

O investimento faz parte da estratégia da empresa para recuperar, até 2020, as 99 estações sob sua responsabilidade.

“Vamos ter ali a nossa Grand Central Station”, afirma o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, referindo-se à famosa e quase centenária estação de Nova York, ponto turístico que atrai anualmente mais de 21 milhões de visitantes.

Construída entre 1937 e 1943 para substituir a antiga estação D. Pedro II, de 1858, a Central do Brasil é uma das mais representativas obras do Estado Novo.

A composição em estilo aerodinâmico e o coroamento escalonado da torre são de autoria de Roberto Magno de Carvalho e de dois arquitetos do escritório Robert Prentice, os húngaros Gèza Heller e Adalberto Szilard.

Recuperação

Como parte do conjunto arquitetônico é tombada, o projeto atual de modernização ainda precisa passar pelo crivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Após a aprovação, espera-se que as obras estejam concluídas em dois anos.

A edificação histórica será mantida e restaurada. É ali que serão recuperadas as gravuras e os afrescos que decoram as paredes em pé-direito alto, como a pintura que homenageia o engenheiro Cristiano Benedicto Ottoni, o primeiro diretor da Estrada de Ferro D. Pedro II.

Ali também passarão por um cuidado especial o piso de granito, as paredes de mármore que emolduram os guichês das antigas bilheterias e as escadarias do salão principal, protegidas por grades de ferro batido.

Reforma

Já a parte não tombada passará por transformações: a área de embarque e desembarque será ampliada, assim como as 13 plataformas, que ganharão cobertura de estrutura metálica com vidro.

Além de garantir iluminação natural, essa cúpula de vidro também permitirá ver a torre do relógio, de 134 metros.

“A altura da nova cobertura tem um certo gigantismo, justamente para manter a grandiosidade da nave central”, explica o arquiteto Aníbal Sabrosa Gomes da Costa, da RAF Arquitetura, responsável pelo projeto.

Na área da nova cobertura será construído um centro comercial de 36 mil metros quadrados. A nova área abrigará ainda um hotel e um centro cultural e outro de convenções.

 

 

 

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