Infraestrutura
DCI
05/04/2017 11h44
São Paulo - O secretário municipal de Transportes Sergio Avelleda afirmou, em evento, que um dos problemas da mobilidade em São Paulo é a centralização de postos de trabalho e renda. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), congestionamentos resultam em perda de R$ 40 bilhões por ano para a capital paulista.
Em palestra promovida, ontem (30), pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV, o secretário participou do debate "Mobilidade Urbana e o Futuro das Cidades" para discutir os problemas desse setor e opções para superá-los. Também participaram o cofundador do Arq.Futuro, uma plataforma de discussão sobre o futuro das cidades, Gesner Oliveira, da GO Associdados, e o vereador Police Neto (PSD).
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...São Paulo - O secretário municipal de Transportes Sergio Avelleda afirmou, em evento, que um dos problemas da mobilidade em São Paulo é a centralização de postos de trabalho e renda. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), congestionamentos resultam em perda de R$ 40 bilhões por ano para a capital paulista.
Em palestra promovida, ontem (30), pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV, o secretário participou do debate "Mobilidade Urbana e o Futuro das Cidades" para discutir os problemas desse setor e opções para superá-los. Também participaram o cofundador do Arq.Futuro, uma plataforma de discussão sobre o futuro das cidades, Gesner Oliveira, da GO Associdados, e o vereador Police Neto (PSD).
Entre as alternativas debatidas, Avelleda defendeu um projeto de lei do próprio Police Neto, PL 146/2016, que propõe incentivos ao uso de bicicleta como meio de deslocamento ao trabalho. Segundo ele, os problemas de trânsito na cidade acontecem pela falta de alternativas.
Sem citar os congestionamentos na capital, provocados pelo uso excessivo de veículos particulares nos deslocamentos em vias de São Paulo, o secretário afirmou que a solução não está no aumento da frota atual de transporte público, mas na racionalização do transporte, descentralização dos locais de trabalho, redução do uso de carro e integração de modais.
Avelleda mencionou que na Linha 3- Vermelha do Metrô e Linha 11- Coral da CPTM são transportados 130 mil passageiros por hora em um sentindo, enquanto no sentido oposto o movimento é baixo justamente pela centralização. Segundo ele, o modelo de cidade atual é excludente e faz com que as pessoas morem afastadas e o trabalho continue no centro.
Propostas
A curto prazo, Avelleda diz que uma das questões trabalhadas por sua Secretaria é a revisão dos contratos de remuneração dos ônibus e um estudo para implantação de um índice de qualidade que determine a remuneração dessas empresas de acordo com uma pesquisa de satisfação.
A integração dos modais, a ampliação dos aplicativos de viagens e a redução de tarifas são questões que, segundo o secretário, são vitais para reduzir a utilização do carro. "É preciso criar medidas voltadas para desincentivar o uso do carro, que não sejam restritivas, como a implementação de bolsões de estacionamento em pontos estratégicos pelo próprio sistema de transporte".
O secretário frisou que a implementação de pedágios urbanos precisará ser discutida em algum momento.
Por fim, Avelleda anunciou, sem detalhar, que a Secretaria busca parceiros para desenvolver um programa de viagens compartilhadas; e citou a criação de "Bike Stops", estruturas para tomar banho e fazer manutenção nas bicicletas, em locais da cidade, para incentivar sua utilização como meio de transporte.
16 de abril 2020
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