Infraestrutura
Portal Transporta Brasil
30/01/2013 09h35 | Atualizada em 30/01/2013 15h59
O governo de São Paulo apresentou na segunda-feira (28) um projeto para construção de uma rede de transporte sobre trilhos de 416 quilômetros divididos em cinco linhas que ligarão diversas cidades a um raio de pouco mais de 100 quilômetros da capital paulista.
A intenção do Governo do Estado é atrair investimentos de US$ 9,2 bilhões para retirar carros das grandes rodovias que chegam à capital paulista, como a Anhanguera, a Bandeirantes, a Dutra, a Ayrton Senna, a Anchieta e a Imigrantes.
O projeto apresentado aos investidores estrangeiros prevê cinco linhas, todas construídas em Parceria Público Privada (PPP): São Paulo, Sorocaba, São Paulo-ABC, São Paulo-Cam
...O governo de São Paulo apresentou na segunda-feira (28) um projeto para construção de uma rede de transporte sobre trilhos de 416 quilômetros divididos em cinco linhas que ligarão diversas cidades a um raio de pouco mais de 100 quilômetros da capital paulista.
A intenção do Governo do Estado é atrair investimentos de US$ 9,2 bilhões para retirar carros das grandes rodovias que chegam à capital paulista, como a Anhanguera, a Bandeirantes, a Dutra, a Ayrton Senna, a Anchieta e a Imigrantes.
O projeto apresentado aos investidores estrangeiros prevê cinco linhas, todas construídas em Parceria Público Privada (PPP): São Paulo, Sorocaba, São Paulo-ABC, São Paulo-Campinas, São Paulo-São José dos Campos e ABC-Santos, que permitirá a ligação entre São Paulo e Santos.
Diferentemente do sistema atual operado pela CPTM na Grande São Paulo, as novas linhas terão menos estações e trens mais modernos e rápidos com velocidade máxima chegando a 160 km/h. Ao apresentar o projeto, o vice-governador Guilherme Afif Domingos disse que a intenção é “retirar os carros que congestionam as estradas” que chegam a São Paulo.
As linhas serão implantadas em três fases. A primeira prevê a ligação entre a capital e o ABC, com estações em São Caetano do Sul, Santo André e Mauá, e também entre São Paulo e Jundiaí. Na segunda fase, será construído o ramal do ABC até Santos, o trecho entre Jundiaí e Campinas , com ligação até Americana, e a linha entre a capital e Sorocaba. A última fase prevê a rota entre São Paulo e São José dos Campos, com extensão até Taubaté.
Ao apresentar o projeto aos investidores estrangeiros, Afif disse que ele “conversa” com os planos de construção do Trem de Alta Velocidade entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. “O trem regional vai ligar essas regiões e também vai alimentar o trem de alta velocidade”, disse. Segundo ele, a intenção do trem regional é competir com o transporte de carros entre as cidades e o objetivo do trem bala é competir com o transporte aéreo.
O projeto de US$ 9,2 bilhões prevê 70% bancado pela iniciativa privada e 30% pelo governo do Estado. Atualmente em estudo, o edital deve ser divulgado até novembro de 2013, mas já se sabe que o modelo de escolha do operador será por menor pagamento anual exigido do Estado ou menor demanda de investimento público para o projeto. Segundo o vice-governador, 465 mil pessoas devem usar os trens regionais quando o sistema estiver pronto. A PPP será de 30 anos.
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