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RS: Ponte agoniza sobre o Guaíba

Zero Hora

23/04/2010 14h34


Ao se soltar da cinquentenária Ponte do Guaíba, uma chapa de aço do vão móvel evidenciou a urgência de uma nova travessia entre a Região Metropolitana e a Metade Sul.

Devido a um estreitamento de pista que se prolongou por 10 horas, motoristas enfrentaram congestionamento de sete quilômetros no sentido Interior-Capital, um dos maiores na via.

O problema na estrutura, identificado às 22h30min de quarta-feira, obrigou a Concessionária da Rodovia Porto Alegre-Osório SA (Concepa) a bloquear uma das duas faixas que levam à Capital. Às 7h30min, o problema tomou proporções gigantescas. A liberação total só ocorreu às 8h30min.

– Já estamos acostumados. Ficamos parados na ponte sobre o Jacuí por causa desse problema. Mas p

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Ao se soltar da cinquentenária Ponte do Guaíba, uma chapa de aço do vão móvel evidenciou a urgência de uma nova travessia entre a Região Metropolitana e a Metade Sul.

Devido a um estreitamento de pista que se prolongou por 10 horas, motoristas enfrentaram congestionamento de sete quilômetros no sentido Interior-Capital, um dos maiores na via.

O problema na estrutura, identificado às 22h30min de quarta-feira, obrigou a Concessionária da Rodovia Porto Alegre-Osório SA (Concepa) a bloquear uma das duas faixas que levam à Capital. Às 7h30min, o problema tomou proporções gigantescas. A liberação total só ocorreu às 8h30min.

– Já estamos acostumados. Ficamos parados na ponte sobre o Jacuí por causa desse problema. Mas pior que isso são as mortes nas ambulâncias e a preocupação com assaltos por causa dos içamentos – queixa-se o radialista Luiz Domingues, 58 anos.

Morador de Eldorado do Sul, ele foi uma das milhares de pessoas afetadas pela tranqueira enquanto levava a mulher ao trabalho. O deslocamento que deveria ser de apenas 12 minutos de casa até o Centro Administrativo do Estado, na Capital, estendeu-se por uma hora e 25 minutos, sete vezes o tempo normal.

Para o diretor-presidente da Concepa, Odenir Sanches, o problema é um “efeito colateral” dos danos sofridos pela ponte em 30 de abril de 2008, quando um navio bateu nela. Desde lá, segundo ele, os quatro pilares que sustentam o vão se movimentam com dificuldade, o que impede o encaixe perfeito da estrutura à parte fixa.

Duas vezes por mês, técnicos precisam aparafusar as chapas do vão móvel, que ficam frouxas com a passagem constante de veículos pesados. Ontem, pela primeira vez, uma delas se soltou. Para o presidente do Movimento Ponte do Guaíba – A Vida e o Progresso Vêm Primeiro, Sergio Costa, o defeito na estrutura indica que a ponte pode ter problemas mais graves a ponto de provocar um “apagão rodoviário” na região.

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