P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Infraestrutura
Voltar

Infraestrutura

Rodovias inteligentes compartilham informações para evitar lentidão

Folha de S.Paulo

07/07/2016 08h13


Um acidente de médio porte, como um atropelamento ou a colisão de veículos sem vítima fatal, numa avenida importante de Guarulhos (Grande São Paulo) costuma parar as rodovias Presidente Dutra, Fernão Dias e Ayrton Senna na chegada a São Paulo e causar lentidão na marginal Tietê. Dependendo do horário, afeta ainda as demais rodovias acessadas pela via (Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco e Raposo Tavares), que têm administração independente.

Para manter o funcionando viário em regiões interligadas, diferentes concessionárias colaboram entre si fornecendo informações e até compartilhando infraestrutura no caso de resgates.

No monitoramento do tráfego, vale até usar grupos de WhatsApp entre as concessionárias e buscar

...

Um acidente de médio porte, como um atropelamento ou a colisão de veículos sem vítima fatal, numa avenida importante de Guarulhos (Grande São Paulo) costuma parar as rodovias Presidente Dutra, Fernão Dias e Ayrton Senna na chegada a São Paulo e causar lentidão na marginal Tietê. Dependendo do horário, afeta ainda as demais rodovias acessadas pela via (Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco e Raposo Tavares), que têm administração independente.

Para manter o funcionando viário em regiões interligadas, diferentes concessionárias colaboram entre si fornecendo informações e até compartilhando infraestrutura no caso de resgates.

No monitoramento do tráfego, vale até usar grupos de WhatsApp entre as concessionárias e buscar informações no aplicativo Waze.

"Aperfeiçoamos as informações do Waze dando mais precisão sobre o impacto dos incidentes. Hoje, o tráfego na estrada é afetado diretamente pelo que acontece nos municípios vizinhos. A colaboração é intensa entre as concessionárias, municípios, a CET e a Polícia Rodoviária", disse Carlos Costa, gerente de Operações da CCR ViaOeste, responsável pelo Rodoanel Oeste e pelo sistema Castello Branco e Raposo Tavares.

Na caso da ViaOeste, o monitoramento é feito por uma central de operações em Barueri (Grande São Paulo), na rodovia Castello Branco. A central é uma sala escura, com um painel gigante que coloca lado a lado as imagens captadas nas rodovias. No local, cerca de 30 profissionais trabalham 24 horas por dia recebendo chamadas de usuários, liberando e fechando vias e acionando o deslocamento de socorro.

Nos túneis do Rodoanel, há sensores de gás carbônico que ligam imediatamente o funcionamento de ventiladores. O software das câmeras consegue detectar movimentos anômalos nas estradas, como o tráfego na contramão. Nesses casos, imediatamente um alerta é disparado para o profissional que monitora o local verificar a gravidade do incidente.

Na maioria das vezes, trata-se de falsos alertas gerados por pombos ou sacolas plásticas descartadas. Mas também já houve pedestres andando pelos túneis e cargas tombadas. "O sistema faz aquilo que o olho humano tem dificuldade de enxergar. Preferimos falsos alertas ao risco de um carro na contramão", disse Costa.

 

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade