Infraestrutura
Diário do Grande ABC
10/11/2009 17h22 | Atualizada em 10/11/2009 22h45
A estratégia do município de Mauá para abocanhar uma parcela dos negócios gerados pela extração do pré-sal na Baixada Santista é aproveitar a logística do trecho sul do Rodoanel para avançar no setor de óleo e gás em relação às demais cidades do Grande ABC.
Segundo Edílson de Paula Oliveira, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Mauá quer aproveitar as empresas do polo petroquímico e a Recap (Refinaria de Capuava) para atrair mais investimentos.
Oliveira conduziu, ontem, o 1º Seminário do Pré-Sal, na Câmara Municipal, que contou com partici
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A estratégia do município de Mauá para abocanhar uma parcela dos negócios gerados pela extração do pré-sal na Baixada Santista é aproveitar a logística do trecho sul do Rodoanel para avançar no setor de óleo e gás em relação às demais cidades do Grande ABC.
Segundo Edílson de Paula Oliveira, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Mauá quer aproveitar as empresas do polo petroquímico e a Recap (Refinaria de Capuava) para atrair mais investimentos.
Oliveira conduziu, ontem, o 1º Seminário do Pré-Sal, na Câmara Municipal, que contou com participação do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Marcio Paulo Naumann, gerente de exploração da Petrobras e de João Antonio de Morais, presidente da FUP (Federação Única dos Petroleiros).
O executivo da Petrobras destacou que serão destinados US$ 100 bilhões até 2018 para as obras de infraestrutura e extração do petróleo na camada pré-sal na Baixada Santista. “Até o final do próximo ano serão concretizadas diversas obras para auxiliar na captação e escoamento da produção na região”, afirma Naumann.
Ele enfatiza que os primeiros reflexos dos investimentos da petrolífera já são sentidos no setor de prestação de serviços, especialmente o hoteleiro, em Santos e Caraguatatuba.
Para se ter uma ideia do potencial de produção no litoral paulista, até o final do ano que vem a estatal petrolífera tem a meta de fornecer 22,2 milhões de m³ de gás por dia no Estado de São Paulo, sendo que a capacidade atual é de 600 mil m³.
Em relação ao fornecimento diário de barris de petróleo, a projeção é que o número dobre até 2020 de 2 milhões para 4 milhões, diz o gerente. “O País também é um potencial exportador de derivados do óleo.”
IMPORTÂNCIA - Mercadante enfatiza que o setor de óleo e gás é o que mais gera riquezas econômicas. Ele pontua que, no mundo, a área é responsável por 61,4% da matriz energética mundial, e no Brasil, ele atinge 48%.
O senador disse que “o Grande ABC é reconhecido como um importante polo automotivo no País, mas agora a economia da região viverá o ciclo do gás e do petróleo”. O político é um dos que estão envolvidos no projeto do marco regulatório do pré-sal.
16 de abril 2020
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