Infraestrutura
O globo
22/03/2010 12h30 | Atualizada em 22/03/2010 15h34
O governo se prepara para começar a vender 73 terrenos remanescentes dos canteiros de obras utilizados para construção da Linha 1. O dinheiro será usado para financiar o prolongamento da Linha em direção à Barra da Tijuca. Segundo o governador Sérgio Cabral, o negócio pode render aos cofres estaduais cerca de R$ 700 milhões. Os lotes serão agrupados e oferecidos em pacotes e o edital de venda do primeiro deles deve ser publicado nesta semana
Dentre eles, há nacos de terra encravados em regiões valorizadas e sem terrenos disponíveis para construção, como um quarteirão quase inteiro compreendendo as ruas Tonelero, Siqueira Campos e Figueiredo Magalhães, em Copacabana. No Flamengo, há dez lotes ao longo das ruas Marquês de Abrantes
...O governo se prepara para começar a vender 73 terrenos remanescentes dos canteiros de obras utilizados para construção da Linha 1. O dinheiro será usado para financiar o prolongamento da Linha em direção à Barra da Tijuca. Segundo o governador Sérgio Cabral, o negócio pode render aos cofres estaduais cerca de R$ 700 milhões. Os lotes serão agrupados e oferecidos em pacotes e o edital de venda do primeiro deles deve ser publicado nesta semana
Dentre eles, há nacos de terra encravados em regiões valorizadas e sem terrenos disponíveis para construção, como um quarteirão quase inteiro compreendendo as ruas Tonelero, Siqueira Campos e Figueiredo Magalhães, em Copacabana. No Flamengo, há dez lotes ao longo das ruas Marquês de Abrantes e Paulo VI. No bairro vizinho de Botafogo, há outros 11, como os da Rua Muniz Barreto. Na Tijuca, são 19, quase todos concentrados na Avenida Heitor Beltrão.
Hoje, a implantação do novo trecho do metrô, de 13,5 quilômetros, está avaliada em R$ 5 bilhões, sendo R$ 4 bilhões para construção da linha e o resto para compra de equipamentos. A ampliação deverá contar com estações nas praças Nossa Senhora da Paz (Ipanema) e Antero de Quental (Leblon), no Jardim de Allah e na Gávea, provavelmente no terreno onde hoje está o 23º BPM, que será transformado no Parque Bossa Nova.
De lá, a linha prossegue para São Conrado, na Estrada da Gávea, chegando à Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca. Atualmente, o metrô transporta 550 mil pessoas por dia. Com o novo trecho, a demanda deve aumentar em 240 mil.
Governo negocia percentual a ser investido
Neste momento, o governo negocia com os consórcios Metrô Rio e Rio Barra o percentual do investimento que caberá a cada parceiro. O Metrô Rio se encarregará das escavações de Ipanema à Gávea. E o Rio Barra, da Barra à Gávea. Mas, para manter o valor da passagem a R$ 2,80, como hoje, o estado teria que arcar com mais da metade do custo total.
- Quando se fez o contrato com o Rio Barra, o trajeto era outro, de Botafogo para a Barra, com 45% bancados pelo estado. Mas isso inviabiliza a linha porque a passagem seria caríssima (R$ 6,40). Ou se atende a uma elite ou à população. Para que a tarifa seja barata, o estado deve investir mais e é esse percentual que ainda está sendo negociado entre eles - conta um fonte ligada ao governo.
Hoje, o governador Sérgio Cabral tem R$ 100 milhões para iniciar as obras na Avenida Armando Lombardi e outros R$ 300 milhões separados para o restante. Com mais R$ 700 mlhões da venda dos terrenos, seria R$ 1,1 bilhão. Ou pouco mais de 20% do total necessário.
16 de abril 2020
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