Infraestrutura
Valor
07/12/2012 11h04
Com mais de R$ 12,5 bilhões de investimentos previstos em meia centena de obras incluídas na Matriz de Responsabilidade da Copa compromisso firmado entre União, Estados e municípios em torno dos principais projetos para a realização dos jogos, a melhoria na mobilidade das doze cidades-sedes do Mundial de futebol está sendo considerada um dos grandes legados do evento no país. Mas algumas, com cronograma comprometido, começam a ficar pelo caminho.
A maior parte está ligada a sistemas de transporte sobre trilhos, como são os casos dos VLTs (veículo leve sobre trilhos) de Manaus e Brasília, além da linha Ouro do monotrilho paulista, que acabaram ficando de fora da matriz e perdendo as condições criadas para financiamentos concedidos
...Com mais de R$ 12,5 bilhões de investimentos previstos em meia centena de obras incluídas na Matriz de Responsabilidade da Copa compromisso firmado entre União, Estados e municípios em torno dos principais projetos para a realização dos jogos, a melhoria na mobilidade das doze cidades-sedes do Mundial de futebol está sendo considerada um dos grandes legados do evento no país. Mas algumas, com cronograma comprometido, começam a ficar pelo caminho.
A maior parte está ligada a sistemas de transporte sobre trilhos, como são os casos dos VLTs (veículo leve sobre trilhos) de Manaus e Brasília, além da linha Ouro do monotrilho paulista, que acabaram ficando de fora da matriz e perdendo as condições criadas para financiamentos concedidos pelos bancos federais e a possibilidade de uso do regime diferenciado de contratações (RDC), que contrata projeto e obra simultaneamente.
Outros atrasos foram registrados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em relatório divulgado no fim de outubro pouco mais de 5% de todo o orçamento previsto havia sido desembolsado até julho último.
Mesmo assim, os projetos avançam. Em Belo Horizonte, dos oito projetos incluídos na matriz, um já havia ultrapassado 60% de execução e dois beiravam 40%. Ao todo, serão investidos quase R$ 1,4 bilhão em obras viárias. "Os equipamentos serão um legado para a cidade", diz o prefeito Márcio Lacerda.
No Rio, a linha Transcarioca, ligando o aeroporto internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca, foi a única obra de mobilidade urbana da cidade na matriz, no valor de R$ 41,8 bilhão. Mas a Prefeitura também está tocando a Transoeste, que deve ligar a Barra a Campo Grande, a Transbrasil, com 34 quilômetros entre Deodoro e aeroporto Santos Dumont e a Transolímpica, entre Deodoro e a Barra, prevista para 2015, somando mais R$ 4 bilhões ao orçamento.
Em Curitiba, quatro dos doze projetos participantes da matriz receberam sinal amarelo no relatório do TCU, classificação que indica projetos com nível mediano de dificuldades, e cinco tiveram o orçamento ampliado. Segundo o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, Cléver de Almeida, sete dos projetos da cidade são de âmbito municipal, entre eles os corredores Aeroporto / Rodoferroviária e Cândido de Abreu, a extensão do BRT da Linha Verde Sul, novo eixo de transporte da cidade ao longo da antiga rodovia BR 116 e o sexto por canaleta exclusiva, e a requalificação do corredor Marechal Floriano. "Só falta licitar o corredor Candido de Abreu", explica. Segundo ele, estão sendo sanadas pendências junto ao governo federal para a manutenção dos reembolsos, que devem somar pouco mais de R$ 300 milhões.
Em Porto Alegre, dos dez projetos analisados pelo TCU, oito tiveram valor ampliado e todos estavam com sinal amarelo, incluindo três BRTs. Já em Manaus, o BRT acabou saindo da Matriz da Copa junto do VLT. Em Cuiabá, um dos destaques é o VLT de 22,8 quilômetros que, em novembro, comemorava 60 dias de obras.
16 de abril 2020
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