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Rio de Janeiro combate enchentes com rio de concreto

Obra de R$ 292 milhões envolve mais de 55 mil m³ de concretagem e tem previsão de entrega para o primeiro semestre de 2014

Cimento Itambé

20/06/2013 11h58


A construção de um rio subterrâneo em leito de peças pré-fabricadas de concreto, além de cinco piscinões, pretende pôr fim às históricas enchentes no centro da cidade do Rio de Janeiro. A megaobra interligará dois conhecidos rios da capital fluminense o Joana e o Maracanã, desviando a vazão de ambos para a Baía da Guanabara. A previsão é que o empreendimento envolva pelos menos 55 mil m³ de concreto, com investimento de R$ 292 milhões. “São intervenções que vão mitigar de forma enfática as históricas inundações que há um século causam transtornos aos cariocas”, diz o engenheiro civil Paulo Luiz da Fonseca, chefe de gabinete da Fundação Rio-Águas.

Dos piscinões, o da Praça da Bandeira é o que está com o cronograma mais adiantado.

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A construção de um rio subterrâneo em leito de peças pré-fabricadas de concreto, além de cinco piscinões, pretende pôr fim às históricas enchentes no centro da cidade do Rio de Janeiro. A megaobra interligará dois conhecidos rios da capital fluminense o Joana e o Maracanã, desviando a vazão de ambos para a Baía da Guanabara. A previsão é que o empreendimento envolva pelos menos 55 mil m³ de concreto, com investimento de R$ 292 milhões. “São intervenções que vão mitigar de forma enfática as históricas inundações que há um século causam transtornos aos cariocas”, diz o engenheiro civil Paulo Luiz da Fonseca, chefe de gabinete da Fundação Rio-Águas.

Dos piscinões, o da Praça da Bandeira é o que está com o cronograma mais adiantado. A execução já atingiu 75%. Os reservatórios serão os que consumirão mais concreto. Os cálculos estimados chegam a 42.491 m³. Em termos de tecnologia, explica Paulo Luiz da Fonseca, essas obras estão usando o método de construção por paredes diafragma, com escavação mecânica com auxílio de guindaste. Na execução do desvio do rio Joana, o túnel é escavado por meio do método NATM (New Austrian Tunnelling Method) com utilização de enfilagem, tirante e cambota, quando necessários. Além disso, para viabilizar os reservatórios, foi importada de Portugal uma escavadeira telescópica, que consegue atingir 15 metros de profundidade.

A previsão é que as obras comecem a ficar prontas entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2016, quando a cidade do Rio de Janeiro irá sediar os jogos olímpicos. Por isso, os canteiros de obras nos cinco piscinões, e na construção do rio subterrâneo, envolvem atualmente 740 trabalhadores. Juntos, os reservatórios comportarão mais de 100 mil m³ de água aproximadamente 55 piscinas olímpicas. Já o rio subterrâneo, que terá extensão de 2.400 metros (parte do túnel) e 700 metros de galeria, possui 8 metros de largura e 6 metros de altura. “Ele foi projetado para, num dia de chuva intensa, receber todo o fluxo de água que antes ia para a calha do rio Joana e não tinha mais condições de receber esse volume de água”, relata Wilmar Lopes, diretor de obras do empreendimento.

São Paulo é pioneira

A construção de piscinões para conter enchentes não é novidade no Brasil. A primeira capital a adotar essa tecnologia foi São Paulo, que nos anos 1990 começou a implantar reservatórios para conter o transbordamento de rios e canais. A obra mais emblemática neste sentido, e a maior do país, está localizada em frente ao estádio do Pacaembu, e que comporta 74 mil m³ de águas pluviais. O empreendimento consumiu 6 mil m³ de concreto armado.

 

 

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