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"Reformar velódromo seria mais barato", diz engenheiro sobre polêmica

Referência na área e coordenador de projetos como o do estádio Mangueirão, Antônio Eulálio é contra decisão do Comitê Olímpico de demolir pista

SporTV

20/07/2012 11h48


Referência na área, o engenheiro Antônio Eulálio visitou o velódromo do Rio de Janeiro a convite do SporTV e se mostrou contrário à decisão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de demolir a pista existente, que não atende às exigências internacionais, para construir uma nova.

Na opinião do engenheiro, que coordenou projetos como os da Ponte Rio-Niterói e do estádio Mangueirão, em Belém, a reforma do velódromo custaria menos do que a obra para fazer outra pista.

Na engenharia não tem impossível, tudo é custo. Tem que fazer esse projeto de reforço, quantificar e comparar com a construção de um novo. Eu acho que reformar seria mais barato - revela.

O velódromo do Rio de Janeiro foi construído em 2007 para os Jogos Pan

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Referência na área, o engenheiro Antônio Eulálio visitou o velódromo do Rio de Janeiro a convite do SporTV e se mostrou contrário à decisão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de demolir a pista existente, que não atende às exigências internacionais, para construir uma nova.

Na opinião do engenheiro, que coordenou projetos como os da Ponte Rio-Niterói e do estádio Mangueirão, em Belém, a reforma do velódromo custaria menos do que a obra para fazer outra pista.

Na engenharia não tem impossível, tudo é custo. Tem que fazer esse projeto de reforço, quantificar e comparar com a construção de um novo. Eu acho que reformar seria mais barato - revela.

O velódromo do Rio de Janeiro foi construído em 2007 para os Jogos Pan-Americanos e custou R$ 14 milhões. Na época, já se sabia que a pista não atendia às especificações do Comitê Olímpico Internacional caso o estado se candidatasse a sediar os Jogos Olímpicos.

Duas pilastras do velódromo atrapalham a visão dos árbitros, a capacidade teria que ser ampliada de 1.500 lugares para cinco mil e a inclinação da pista também precisaria sofrer modificações. Diante do cenário, o Comitê Rio-2016 optou por demolir a pista. Inicialmente, a Empresa Olímpica Municipal acatou a decisão, mas depois voltou atrás.

O presidente do COB Carlos Arthur Nuzman disse não ter uma opinião sobre a polêmica, suas declarações seriam baseadas em análises da prefeitura e do Comitê.

Eu não posso ter opinião pessoal, a opinião é de um conjunto de análise, seja da prefeitura, seja do comitê organizador - explicou Nuzman.

O especialista em gestão de arenas Ricardo Araújo lembra que outras instalações também precisam de reformas para os Jogos Olímpicos, como o estádio João Havelange.

Ainda é um tempo confortável, mas em um ano, um ano e meio, deixará de ser. O tempo passa rápido - alerta Ricardo.

Com a demolição do velódromo, os ciclistas brasileiros podem ficar sem lugar para treinar. Atletas de patinação e ginástica também perdem um espaço com boa estrutura para os treinamentos.

 

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