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Projetos de mobilidade urbana de Manaus ficam para 2016

Com monotrilho e BRT excluídos da Matriz de Responsabilidades, cidade terá poucas ações até a Copa

Portal 2014

05/06/2013 11h31 | Atualizada em 05/06/2013 18h05


A praticamente um ano da Copa do Mundo, Manaus ainda não tirou do papel os principais projetos de mobilidade urbana. O monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT), excluídos da Matriz de Responsabilidade, foram incorporados ao Plano de Aceleração de Crescimento, o PAC 2. Com isso, as obras só devem ser iniciadas após o Mundial 2014, com conclusão prevista para 2016.

Nesta semana, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, anunciou um pacote de obras emergenciais, visando a Copa 2014. Entre elas a conservação de 200 quilômetros do sistema viário do centro, 1,7 mil quilômetros em áreas periféricas, 50 quilômetros das vias do entorno da Arena da Amazônia, totalizando 2,9 mil

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A praticamente um ano da Copa do Mundo, Manaus ainda não tirou do papel os principais projetos de mobilidade urbana. O monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT), excluídos da Matriz de Responsabilidade, foram incorporados ao Plano de Aceleração de Crescimento, o PAC 2. Com isso, as obras só devem ser iniciadas após o Mundial 2014, com conclusão prevista para 2016.

Nesta semana, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, anunciou um pacote de obras emergenciais, visando a Copa 2014. Entre elas a conservação de 200 quilômetros do sistema viário do centro, 1,7 mil quilômetros em áreas periféricas, 50 quilômetros das vias do entorno da Arena da Amazônia, totalizando 2,9 mil quilômetros de vias pavimentadas.

Impasse

Os projetos do monotrilho e do BRT foram apresentados como solução de um dos maiores problemas da capital amazonense: a péssima qualidade do transporte público oferecido a população. De acordo com os órgãos responsáveis pelos projetos -- a prefeitura, pelo BRT e o governo do estado, pelo monotrilho as obras serão iniciadas em agosto de 2014 e concluídas em 2016.

O BRT terá uma parte iniciada ainda este ano. Segundo o governo, os projetos não devem sofrer alterações. O documento prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus, que ligarão a zona leste ao centro de Manaus. O sistema tem um custo estimado em R$ 260 milhões iniciais.Já o monotrilho, orçado em R$ 1,4 bilhão, ligará a zona norte ao centro da cidade.

Após os sucessivos atrasos no processo licitatório, que foi iniciada em março de 2011, foi definida a empresa que irá construir o modal. Será o consórcio Monotrilho Manaus (CR Almeida, Mendes Júnior e Scomi). O grupo realiza há dois meses o estudo de sondagem do solo nas avenidas Constantino Nery, Torquato Tapajós e Max Teixeira, por onde deverá passar o monotrilho. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (SEINFRA), o estudo é pra definir o tipo de tecnologia de engenharia será utilizada na construção.

Em 27 meses, o monotrilho enfrentou diversas rejeições e questionamentos por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). Na ocasião, os órgãos apontaram irregularidades e falhas no projeto básico.

Em relação ao BRT, o TCU detectou problemas no traçado da linha ainda em 2011. Segundo o relatório divulgado pelo tribunal, o sistema de corredor exclusivo para ônibus passaria pela mesma localidade que o monotrilho, inclusive com paradas previstas nas mesmas estações. O fato contribuiu para que a Caixa Econômica Federal não liberasse o financiamento. As obras, de acordo com a Matriz, seriam iniciadas em dezembro de 2011 e concluídas em março de 2014.

Segundo o governo, foram realizadas adaptações no projeto, a fim de deixá-lo apto às necessidades da população. O prefeito Arthur Virgílio Neto garantiu que será construído um corredor de transporte massivo entre o Terminal de Integração 4, no bairro Cidade Nova, e a Praça da Matriz, no Centro, passando pelas avenidas Grande Circular e Cosme Ferreira, zona Leste.

O início dos trabalhos devem ocorrer ainda este ano, com a construtora Construbase à frente das obras. Até aqui, diversas casas foram marcadas para possíveis remoções. Nos locais, ocorrerá a construção de estações e ampliações das vias para uso do BRT.

 

 

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