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Prefeitura de São Paulo descarta construção de monotrilhos

Menos de 10% das linhas de ônibus de São Paulo trafegam pelos 120 km atuais de corredores da cidade

Valor

04/03/2013 09h56


A construção de monotrilhos pela prefeitura de São Paulo foi descartada hoje pelo secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto. “Não faremos investimenos em trilhos”, disse. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que a prioridade da administração municipal será conduzir a construção de 70 quilômetros de corredores de ônibus já licitados e outros 80 quilômetros que devem ser licitados até o fim do ano.

Tatto informou ainda que os novos corredores de ônibus que serão licitados até o fim do ano não serão construídos e operados via parceria público-privada (PPP), como chegou a anunciar quando assumiu a secretaria no começo do ano.

“Foi abandonado (a proposta de fazer via PPP). Vamos fazer com dinheiro do governo federa

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A construção de monotrilhos pela prefeitura de São Paulo foi descartada hoje pelo secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto. “Não faremos investimenos em trilhos”, disse. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que a prioridade da administração municipal será conduzir a construção de 70 quilômetros de corredores de ônibus já licitados e outros 80 quilômetros que devem ser licitados até o fim do ano.

Tatto informou ainda que os novos corredores de ônibus que serão licitados até o fim do ano não serão construídos e operados via parceria público-privada (PPP), como chegou a anunciar quando assumiu a secretaria no começo do ano.

“Foi abandonado (a proposta de fazer via PPP). Vamos fazer com dinheiro do governo federal por meio do Programa de Aceleração de Crescimento ”, afirmou Tatto. De acordo com ele, a não-utilização do modelo de PPPs foi para acelerar os projetos. “Para não perder tempo. Nem sempre é fácil estruturar as PPPs”, disse.

O custo dos corredores, segundo ele, é de R$ 25 a R$ 30 milhões por quilômetro. O início das obras está previsto para 2014 com término até 2016. “A meta é terminar 150 quilômetros de corredores até o fim do mandato do prefeito [de São Paulo], Fernando Haddad (PT). Se não conseguir, ele me mata”, brincou Tatto.

A prefeitura pretende ainda diminuir o número de linhas sobrepostas e linhas locais nos corredores para garantir que a velocidades dos ônibus chegue a 25 quilômetros por hora. Em alguns trechos, a velocidade hoje fica em 13 quilômetros por hora, em média. Segundo estimativa de Tatto, 30% das 1,3 mil linhas da cidade registram sobreposição.

Do total, 230 linhas utilizam os corredores de ônibus. “Com o sistema mais rápido, atraímos mais pessoas para o transporte público”, diz. Hoje são 120 quilômetros de quilômetros de corredores e, segundo a prefeitura, a necessidade seria de 450 quilômetros.

Os corredores preveem segregação à esquerda, com faixas exclusivas, enterramento de fios, embarque nas paradas e controle de horário de veículos. O sistema adotado é do BRT (transporte rápido de ônibus, na sigla em inglês), modelo que nasceu, no Brasil, em Curitiba. Entre os corredores previstos, estão o de avenidas como Aricanduva, Bandeirantes, 23 de Maio, Radial Leste, Celso Garcia, Tancredo Neves e Marechal Tito.

Além disso, a prefeitura prevê o investimento em estações de metrô. É o caso da estação do Jardim Ângela, na região sul da cidade, onde deve ser chegar a a Linha 5-Lilás.

“A obra de extensão de três quilômetros do Capão Redondo, também na região sul, até o Jardim Ângela será de responsabilidade do Estado, mas a estação terá investimento nosso”, diz o secretário municipal de Transporte de São Paulo. O investimento previsto na estação será de R$ 450 milhões.

 

 

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