Infraestrutura
Assessoria de Imprensa
31/03/2016 00h00
Quanto maior a densidade demográfica de uma região maior é a disputa por espaço. As grandes cidades brasileiras são a prova disso. Trânsito congestionado, ônibus lotados, filas, construções irregulares. Em países desenvolvidos como Japão, Estados Unidos e nações da Europa o alto nível de planejamento urbano reduz drasticamente esses problemas.
Fios de telefonia, internet, TV, redes de energia e vários outros sistemas percorrem quilômetros e mais quilômetros por baixo da terra. As galerias subterrâneas, construídas especialmente para abrigar diversos tipos de infraestrutura urbana, além de contribuírem para redução da poluição visual são a solução para a organização das redes.
De acordo com o engenheiro eletricista e engen
...Quanto maior a densidade demográfica de uma região maior é a disputa por espaço. As grandes cidades brasileiras são a prova disso. Trânsito congestionado, ônibus lotados, filas, construções irregulares. Em países desenvolvidos como Japão, Estados Unidos e nações da Europa o alto nível de planejamento urbano reduz drasticamente esses problemas.
Fios de telefonia, internet, TV, redes de energia e vários outros sistemas percorrem quilômetros e mais quilômetros por baixo da terra. As galerias subterrâneas, construídas especialmente para abrigar diversos tipos de infraestrutura urbana, além de contribuírem para redução da poluição visual são a solução para a organização das redes.
De acordo com o engenheiro eletricista e engenheiro de segurança MarciusVitale, no Brasil as instalações do jeito que são feitas comprometem a prestação dos serviços e podem colocar em risco a vida dos profissionais que fazem as manutenções dos postes. “Existe um padrão, no máximo cinco ou seis cabos em cada poste”, explica. Segundo ele, que já trabalhou em grandes companhias como Embratel, Brasil Telecom, Telesp e Telebras, capitais como São Paulo, por exemplo, tem postes com até cem cabos pendurados. “A qualidade do serviço cai sensivelmente. As companhias de energia deveriam fiscalizar isso.”
Outro que defende a construção de galerias subterrâneas para instalação de infraestrutura é PolTióPons. O engenheiro de Telecom da Smartel, empresa espanhola com filial no Brasil, participou de um projeto piloto, na cidade de Valinhos (SP), que pode se transformar no modelo a ser copiado Brasil a fora. Segundo ele foram cerca de 600 metros de extensão de uma minivala que levou internet a uma grande empresa. Para construir as minivalas e instalar os microcabos foi utilizada uma valetadeira com disco de corte. “A técnica é relativamente nova no Brasil. Europa, Estados Unidos e Japão já utilizam há mais de 10 anos. A intenção é reduzir custos e diminuir o tempo de instalação. Cada obra tem um tipo especifico de solo (asfalto ou terra). O microduto é uma ótima solução. Estamos apostamos nisso”, explica o especialista.
Ele conta que a Smartel já atua neste tipo de obra há 15 anos, fora do Brasil. A utilização de microcabos e microdutos para instalação de infraestrutura subterrânea está chegando agora no país. “É uma tecnologia para construção de redes de telecomunicação e fibra óptica. Pode ser a solução para cidades como São Paulo, que estão com o espaço aéreo congestionado de cabos.”
Segundo PolTióPons, esta técnica ainda está em processo de homologação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “Estamos fazendo um trabalho conjunto para homologar o método junto à Anatel. Estão envolvidas todas as operadoras, fabricantes de dutos e cabos e empreiteiras. Este foi o primeiro piloto que a Anatel autorizou, permitindo o uso do microcabo”.
A obra contou com dois dutos de 18 milímetros de diâmetro externo. Ao longo de 420 metros uma valetadeiraVermeer abriu uma minivala com cinco centímetros de largura a uma profundidade de aproximadamente 30 centímetros. “A média foi de dois a três metros por minuto”, conta ele. “Queremos mostrar que além da economia de custo há também uma redução de tempo. Reduzimos em 25% o custo e entre 40 e 50 % de tempo de execução”, conclui Pons.
Prevendo a diversidade de condições em que a instalação desses serviços são realizados, a Vermeer fornece uma ampla oferta de produtos, incluindo perfuratrizes direcionais horizontais, sistemas de perfuração guiados, valetadeiras, instaladores de cabos vibratórios, rodas de corte, ferramentas de perfuração, escavadoras a vácuo e minicarregadeiras, além de uma variedade de ferramentas, acessórios e equipamentos de suporte.
16 de abril 2020
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