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Operários fixam greve na obra do Beira-Rio

A obra está parada desde quarta-feira, mas vão retomar as atividades hoje e segunda-feira para atender a obrigação legal de comunicar a paralisação com 48 horas úteis

Valor Econômico

11/01/2013 10h22


Sem acordo sobre o pedido de reajuste salarial apresentado à Andrade Gutierrez, os funcionários da construtora que trabalham na reforma do estádio Beira-Rio para os jogos da Copa do Mundo de 2014 anunciaram ontem greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira. A obra está parada desde quarta-feira, mas vão retomar as atividades hoje e segunda-feira para atender a obrigação legal de comunicar a paralisação com 48 horas úteis de antecedência, disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada do Rio Grande do Sul (Siticepot-RS), Leandro Salvador.

O presidente do sindicato, Isabelino Garcia dos Santos, disse que ainda acredita em um acordo até segunda-feira. A entidade já fez duas reuniões com

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Sem acordo sobre o pedido de reajuste salarial apresentado à Andrade Gutierrez, os funcionários da construtora que trabalham na reforma do estádio Beira-Rio para os jogos da Copa do Mundo de 2014 anunciaram ontem greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira. A obra está parada desde quarta-feira, mas vão retomar as atividades hoje e segunda-feira para atender a obrigação legal de comunicar a paralisação com 48 horas úteis de antecedência, disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada do Rio Grande do Sul (Siticepot-RS), Leandro Salvador.

O presidente do sindicato, Isabelino Garcia dos Santos, disse que ainda acredita em um acordo até segunda-feira. A entidade já fez duas reuniões com representantes da empresa, que não aceita pagar o reajuste de 15% pedido pelos trabalhadores nem o adicional de 100% sobre todas as horas-extras no canteiro de obras. Segundo Santos, um operário especializado, como pedreiro, carpinteiro ou armador, tem um salário "defasado", de R$ 1.022,00.

Cerca de 900 operários trabalham no Beira-Rio. Somente os 550 da construtora pararam, mas os funcionários das empresas terceirizadas não têm como tocar a obra sozinhos, disse Salvador. Segundo ele, já houve acordo em relação ao vale-alimentação, que foi reajustado de R$ 160 para R$ 200 por mês. A empresa também concordou em pagar um adiantamento de 40% a cada dia 20 e ampliou de cinco para nove dias a chamada "baixada", que corresponde às folgas concedidas a cada três meses para que os funcionários visitem familiares.

A Andrade Gutierrez afirmou em nota divulgada no início da noite que houve "avanços significativos" na reunião de ontem com o Siticepot-RS e com representantes dos funcionários e que as negociação devem prosseguir "até o acerto entre as partes". Na quarta-feira, a construtora garantiu que a paralisação "não afetará o cronograma da obra, com conclusão prevista para dezembro de 2013".

 

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