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04/10/2013 12h29 | Atualizada em 04/10/2013 15h44
Levantamento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) mostra que, só no primeiro semestre de 2013, foram movimentados mais de R$ 40 milhões para a construção de cerca de 50 obras públicas em oito importantes cidades da região noroeste do Estado. A pesquisa leva em conta apenas as Anotações de Responsabilidade Técnicas (ARTs) pagas neste período, sem considerar as que já estavam em andamento.
Entre as principais obras iniciadas está um conjunto habitacional, em Maringá, com investimento de R$ 10,5 milhões. Em Umuarama, a segunda etapa de construção do Centro de Eventos injetou R$ 1,8 milhão na cidade. Em Goioerê, cerca de R$ 500 mil foram destinados para remodelação da Praça Daiji Tanaka, incluindo a con
...Levantamento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) mostra que, só no primeiro semestre de 2013, foram movimentados mais de R$ 40 milhões para a construção de cerca de 50 obras públicas em oito importantes cidades da região noroeste do Estado. A pesquisa leva em conta apenas as Anotações de Responsabilidade Técnicas (ARTs) pagas neste período, sem considerar as que já estavam em andamento.
Entre as principais obras iniciadas está um conjunto habitacional, em Maringá, com investimento de R$ 10,5 milhões. Em Umuarama, a segunda etapa de construção do Centro de Eventos injetou R$ 1,8 milhão na cidade. Em Goioerê, cerca de R$ 500 mil foram destinados para remodelação da Praça Daiji Tanaka, incluindo a construção de boxes padronizados para abrigar o Camelódromo. Em Cianorte, foi destinado cerca de R$ 900 mil para recapeamento de mais de 20 ruas e avenidas. Em Campo Mourão, destaque para construção do prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Asa Leste, com verba de aproximadamente R$ 2 milhões.
Todas essas obras, segundo o gerente regional do CREA-PR em Maringá, Hélio Xavier, são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos moradores das cidades, e ajudam a dinamizar a economia local. “Existe toda uma cadeia que se movimenta, desde a compra de materiais de construção, maquinário, contratação de trabalhadores, além dos setores de comércio e serviço, que acabam sendo beneficiados indiretamente”, ressalta.
Para que as obras públicas ocorram, Xavier frisa que é necessário que os governos municipais contratem profissionais de Engenharia habilitados pelo CREA-PR. “Observamos que o trabalho do profissional de engenharia é fundamental no planejamento e acompanhamento de obras públicas. Por isso ele deve ser valorizado, com remuneração e condições de trabalho à altura dos benefícios que trazem à sociedade. O CREA-PR recomenda aos municípios que as contratações de profissionais de engenharia sejam remuneradas conforme sugerido na lei federal 4590-A.”
O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Noroeste do Paraná (AEANOPAR), o engenheiro civil Jerson Godoy Leski, frisa que a área técnica deve ser valorizada tanto quanto as articulações políticas. “Deve haver uma parceria entre a área política e técnica. Afinal, as obras só chegam quando as duas estão bem atrelas. O problema é que muitas prefeituras não reforçam suas equipes técnicas, para focar apenas na negociação política, esquecendo que sem um bom projeto, dificilmente as verbas chegam ao município”.
Para o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Região de Goioerê (AERG), Gilberto Shiguetaka Matushita, a contratação de um profissional qualificado dá mais segurança às obras. “É uma garantia de qualidade”.
A economia e confiabilidade são outras vantagens ressaltadas pelo secretário de Desenvolvimento Municipal de Cianorte, engenheiro civil Nelson Magron, para a contratação de engenheiros. “Quando existe um profissional capacitado respondendo pelo planejamento e andamento da obra, ela tem uma vitalidade e qualidade maior, pois eles sabem usar os recursos de forma ideal, sem desperdício”.
Pensando nos municípios menores, que possuem poucos recursos e têm dificuldades de contratar engenheiros, o presidente da Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Campo Mourão, Julio Cesar Teixeira Campanha, irá propor uma parceria entre a associação e a Comunidade dos Municípios de Campo Mourão (Concam).
“Só este ano o governo federal já arrecadou mais de R$ 1 trilhão em impostos. Muitos desses recursos devem ser transformados em obras públicas. Para captá-los é necessário ter bons projetos. Com o intuito de ajudar os municípios mais pobres, vamos propor esse convênio. Eles teriam apoio dos profissionais vinculados à associação, que auxiliariam as prefeituras a realizar projetos. A ideia é ter um banco de projetos, que auxiliariam a trazer obras importantes para esses municípios, revigorando a economia local”, explica Campanha. A proposta deve ser apresentada em breve aos prefeitos da Concam.
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16 de abril 2020
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