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Obras na ciclovia do Rio Pinheiros começam na 2ª e vão durar 90 dias

Promotor se reuniu com funcionários do Metrô para avaliar o melhor meio de garantir acesso dos ciclistas; proposta foi acatada pelo Ministério Público

Estadão

01/11/2013 08h02


As obras para construir o trecho oeste da ciclovia do Rio Pinheiros começam na segunda-feira, 4, e devem durar 90 dias. A informação foi repassada ao Estado pelo promotor de Habitação e Urbanismo Mauricio Antonio Ribeiro Lopes, que se reuniu na tarde desta quinta-feira, 31, com representantes do Metrô de São Paulo para discutir as soluções necessárias para garantir o deslocamento dos ciclistas na via exclusiva, que precisará ficar dois anos parcialmente interrompida para a construção de um trecho da Linha 17-Ouro, um monotrilho.

No início deste mês, diversos cicloativistas se mobilizaram para forçar o Metrô a oferecer alternativas de traçado durante a interrupção para as obras da Linha 17, que fecharão a ciclovia entre as Pontes

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As obras para construir o trecho oeste da ciclovia do Rio Pinheiros começam na segunda-feira, 4, e devem durar 90 dias. A informação foi repassada ao Estado pelo promotor de Habitação e Urbanismo Mauricio Antonio Ribeiro Lopes, que se reuniu na tarde desta quinta-feira, 31, com representantes do Metrô de São Paulo para discutir as soluções necessárias para garantir o deslocamento dos ciclistas na via exclusiva, que precisará ficar dois anos parcialmente interrompida para a construção de um trecho da Linha 17-Ouro, um monotrilho.

No início deste mês, diversos cicloativistas se mobilizaram para forçar o Metrô a oferecer alternativas de traçado durante a interrupção para as obras da Linha 17, que fecharão a ciclovia entre as Pontes João Dias e Cidade Jardim. A decisão inicial do governo do Estado de bloquear a via sem opções foi encarada como polêmica por quem utiliza a ciclovia para trabalho ou lazer.

Participaram da reunião desta quinta-feira, na sede do Ministério Público, no centro da capital, além do promotor, a gerente jurídica do Metrô, Alexandra Leonello Grando, o gerente do empreendimento da Linha 17-Ouro, Eduardo Curiati e Ivan Piccoli, chefe de departamento de projeto executivo da Linha 17-Ouro.

Os funcionários do Metrô foram apresentar à Promotoria o que julgam ser a melhor alternativa para resolver a interrupção daquele trecho. Ribeiro Lopes havia pedido há algumas semanas para que a empresa estudasse um meio de garantir o fluxo de bicicletas pela ciclovia, mesmo com as obras do monotrilho.

Segundo a ata do encontro, obtida em primeira mão pelo Estado, "foi aceita pelo Ministério Público a justificativa apresentada pelo Metrô sob os argumentos técnicos, econômicos e de segurança que das três soluções apresentadas para a transposição do Rio Pinheiros a que melhor acomodava o conjunto de interesses e direitos dos afetados seria a de interrupção da ciclovia pelo prazo de dois anos".

Além disso, o documento indica que "o Metrô apresentou de modo definitivo a solução (...), demonstrando que o acesso à ciclovia a ser construída na margem oposta dar-se-á pelas Pontes João Dias e Cidade Jardim, em trecho de aproximadamente 8 km, sendo que na primeira o acesso e uso é exclusivo de bicicletas e na Ponte Cidade Jardim compartilhado com pedestres".

Acesso. A informação havia sido antecipada  pelo Estado na quarta-feira. Agora, segundo o MP, "durante os próximos 90 dias, enquanto são realizadas as obras de asfaltamento da ciclovia na margem oposta e realizadas as obras de segurança para transposição, quatro vans com capacidade para até 14 ciclistas acoplada a uma carreta para 14 bicicletas fará o trecho interrompido na própria ciclovia, inclusive aos finais de semana, garantindo segurança e continuidade do modal aos usuários".

O Metrô assumiu ainda inteira responsabilidade sobre o novo trecho de ciclovia criado na margem oeste do Rio Pinheiros. O presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, disse que esse trecho, mesmo depois das obras do monotrilho, "ficará como um legado" para os ciclistas da cidade.

 

 

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