As obras de ampliação do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), entraram ontem no sexto dia de paralisação, em meio a um impasse sobre a representação sindical dos operários.

Dois sindicatos dizem representar os cerca de 500 trabalhadores. Ambos exigem vale alimentação, participação nos lucros e planos de saúde, mas os valores reivindicados são diferentes.

Para Antonio Bekeredjian, presidente do Sintrapav -sindicato de construção civil pesada de São Paulo ligado à Força Sindical-, a entidade decidiu pela greve porque não teve resposta das empresas sobre a negociação.

O diretor do Sindicato da Construção Civil de Campinas e Região, ligado à CUT, Francisco da Silva, disse que o Sintrapav não aceitou negociar com o consórcio antes de definir a representação.

O Consórcio Construtor Viracopos atribuiu a falta de acordo ao impasse. Disse que se dispôs a negociar uma pauta com pedidos dos sindicatos, mas que o conflito impediu o entendimento. O consórcio pediu à Justiça do Trabalho audiência para definir qual sindicato representará os operários.