Infraestrutura
Emop
14/08/2012 09h18 | Atualizada em 15/08/2012 12h59
O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Rua Carmo Neto s/n, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro deve ficar pronto ainda este ano. Cerca de 200 a 250 operários trabalham na finalização do prédio que se encontra com cerca de 80% das obras concluídas. Estão em fase de acabamento colocação de piso, pinturas de paredes, aplicação de granito, hidrossanitários e vidros da fachada, além de obras de marcenaria, testes e instalações de ar condicionado e do sistema contra incêndio e elétrico.
O centro, que está sendo implantado pela Secretaria estadual de Obras, por meio da Empresa de Obras Públicas (Emop), irá abrigar serviços de teleatendimento da Polícia Militar, do
...O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Rua Carmo Neto s/n, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro deve ficar pronto ainda este ano. Cerca de 200 a 250 operários trabalham na finalização do prédio que se encontra com cerca de 80% das obras concluídas. Estão em fase de acabamento colocação de piso, pinturas de paredes, aplicação de granito, hidrossanitários e vidros da fachada, além de obras de marcenaria, testes e instalações de ar condicionado e do sistema contra incêndio e elétrico.
O centro, que está sendo implantado pela Secretaria estadual de Obras, por meio da Empresa de Obras Públicas (Emop), irá abrigar serviços de teleatendimento da Polícia Militar, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e órgãos de segurança e de defesa civil federais, estaduais e municipais, com a finalidade de promover a integração operacional e técnica dessas forças no estado no atendimento às demandas do dia-a-dia e dos grandes acontecimentos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Mais de mil pessoas vão trabalhar no CICC em quatro turnos de seis horas, monitorando todo o estado com capacidade para dar uma resposta mais rápida às demandas da população. O destaque do projeto é a sala de monitoramento no segundo pavimento, dotado de um telão de 18 metros de comprimento por cinco de altura e composto por 98 monitores de LED.
Nessa grande sala, um tratamento acústico perfeito isola-a de todos os sons externos, dando condições para que operadores e técnicos analisem e monitorem dados e informações que chegarão aos monitores do videowall. Ao lado, funcionarão os serviços de teleatendimento do Samu (192), dos bombeiros (193), da Polícia Militar (190) e da PRF, no andar de cima, as salas de gerenciamento de crise e de inteligência.
O prédio possui ainda um centro de informática e telefonia, um auditório com 131 lugares, estacionamento com 96 vagas (27 cobertas e 68 descobertas para carros e uma para um ônibus) e um heliporto no teto, com capacidade de pouso e decolagem do modelo Dauphin para 12 passageiros e sala de espera, além de duas subestações e quatro grupos de geradores que garantirão energia 24 horas por dia, mesmo em caso de queda do fornecimento da rede elétrica.
Sustentabilidade
O prédio, com cerca de 13,3 mil m² de área construída, foi erguido em uma estrutura metálica, com cerca de 1.200 toneladas, que não recebeu solda, mas apenas parafusos, o que aumenta a segurança das instalações. Uma torre de concreto, anexa ao prédio principal, vai servir de área de escape, em caso de incêndio.
A escada fica numa estrutura metálica, fechada em alvenaria de blocos de concreto e isolada por uma antecâmara com portas corta-chamas. Também os pilares e as vigas de sustentação receberam um tipo de tinta que aumenta a resistência do material a altas temperaturas.
Na área ambiental, o sistema de ar condicionado utiliza apenas uma unidade de captação externa e consegue operar múltiplas unidades internas, com a proposta de garantir baixo consumo com maior eficiência: o sistema tanto pode priorizar determinadas áreas do prédio como refrigerar uniformemente todas as instalações.
O uso da água também será potencializado. Além da cisterna, com 165 mil litros, foram construídas duas caixas d’água, cada uma com 35 mil litros, que servirão para o reuso do líquido. Isso sem contar os elevadores ecológicos, que gastam menos energia e usam sistema de frenagem regenerativa, o que dispensa a necessidade de casa de máquinas e cabos metálicos.
16 de abril 2020
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