A Arena Fonte Nova, em Salvador, ultrapassou a marca de 90% da obra pronta, anunciou o consórcio responsável pelo estádio da Copa, formado pelas construtoras OAS e Odebrecht.

Com o índice, a Fonte Nova deve ser a terceira arena a ficar pronta para o Mundial, depois do Castelão e do Mineirão, entregues em dezembro. A conclusão do estádio baiano tem data marcada: 28 de fevereiro. Mas a cerimônia de apresentação do novo palco à população só ocorre em 29 de março dois dias depois, a bola, enfim, rola para Bahia e Vitória, o grande clássico local.

De acordo com o consórcio construtor, estão sendo acertados os últimos detalhes na Fonte Nova, como o sistema de drenagem à vácuo do gramado, 70% concluído, os pisos (96%), revestimentos (87%) e instalações hidráulicas, elétricas e de tecnologia da informação (88% finalizadas).

Outra novidade é que quase um terço dos assentos de cor esverdeada já foi colocado no estádio. A tonalidade, segundo o consórcio, remete às águas esverdeadas do Dique do Tororó, que pode ser visualizado de dentro do estádio --motivo pelo qual a Fonte Nova tem uma abertura que dá para o dique, mantendo, ainda, o partido arquitetônico do estádio antigo.

A cobertura auto-limpante, por sua vez, também apresenta avanços. No momento, 12% da membrana que vai revestir a coberta já foi instalada. O material é confeccionado com PTFE (plástico de alta performance reforçado com fibras de vidro) e este trabalho mobiliza 75 pessoas, entre eles alpinistas industriais --que executam serviços de engenharia a grandes alturas.

De uma forma geral, são 3.150 pessoas trabalhando na obra, entre operários, administrativo, engenheiros, técnicos e terceirizados, se revezendo em três turmas que operam 22 horas por dia.

A um custo de R$ 591,7 milhões, a Fonte Nova vai receber três partidas na Copa das Confederações, entre eles o duelo entre Brasil e Itália no dia 22 de junho. Um ano depois, na Copa do Mundo, Salvador contará com seis partidas.