Infraestrutura
Folha de S. Paulo
05/09/2012 11h05 | Atualizada em 05/09/2012 17h29
Além do corte na conta de luz, o governo tinha planos de divulgar ações nos setores de aeroportos e portos, mas os modelos para as concessões ainda estão sendo fechados pela equipe presidencial.
A equipe que viajou à Europa para apresentar os planos de administração dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (Grande BH) aos grandes operadores do setor voltou pessimista em relação ao interesse pelo sistema em que a Infraero mantém o controle de uma holding para gerenciar aeroportos, em parceria com sócios privados.
Segundo a Folha apurou, o recado foi transmitido ao Planalto pelo ministro Wagner Bittencourt e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ambos integ
...Além do corte na conta de luz, o governo tinha planos de divulgar ações nos setores de aeroportos e portos, mas os modelos para as concessões ainda estão sendo fechados pela equipe presidencial.
A equipe que viajou à Europa para apresentar os planos de administração dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (Grande BH) aos grandes operadores do setor voltou pessimista em relação ao interesse pelo sistema em que a Infraero mantém o controle de uma holding para gerenciar aeroportos, em parceria com sócios privados.
Segundo a Folha apurou, o recado foi transmitido ao Planalto pelo ministro Wagner Bittencourt e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ambos integrantes da comitiva que consultou as administradoras de aeroportos sobre o negócio.
Para fortalecer a Infraero, Dilma autorizou estudos para a criação da Infrapar, braço da estatal que tocaria os ativos dos terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília, já concedidos, além de Galeão e Confins. A escolha dos parceiros privados na holding seria feito por meio de uma concorrência pública.
Dilma não definiu se os aeroportos carioca e mineiro também serão concedidos, mas a privatização não excluiria a criação da Infrapar.
Neste caso, a gestão dos dois aeroportos seria feita pela holding, e eventuais melhorias nos terminais poderiam se dar por meio de Parceiras Público Privadas (PPPs) ou pela concessão de áreas.
Aceleração
Um dos eixos da fala de Dilma, que acontecerá na véspera de Sete de Setembro em cadeia de rádio e TV, será o de que o país começa a retomar o ritmo de crescimento, que, no primeiro semestre, foi de apenas 0,6% em relação a igual período de 2011.
Dilma vai destacar que o governo já adotou medidas para impulsionar a economia e que novas serão lançadas para favorecer os investimentos produtivos. O principal exemplo será a redução do custo da eletricidade.
Segundo a Folha apurou, setores de uso intensivo de energia, como os fabricantes de alumínio, podem ter uma redução de 22%.
A média dos cortes deve ser de 20% para a indústria, área prioritária na elaboração da medida.
O anúncio formal do programa de corte nas tarifas de energia elétrica está programado para a próxima semana, em reunião da presidente com grupo de empresários no Palácio do Planalto.
16 de abril 2020
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