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Mexichem espera retomada das obras de infraestrutura

De janeiro a setembro a receita líquida da empresa somou US$ 4,41 bilhões, queda de 7% sobre um ano antes. Brasil respondeu por 6% das vendas totais

DCI

24/11/2016 09h06 | Atualizada em 28/11/2016 16h49


A Mexichem conta com a melhora do mercado de construção no próximo ano, com a volta dos projetos de infraestrutura no País. Dona da marca de tubos de PVC Amanco, a mexicana vê chance de continuar crescendo com a recuperação do nível de emprego e renda das famílias brasileiras.

"Na área onde o investimento começar, vai gerar um ciclo virtuoso na economia, gerando emprego e renda, que aumenta o consumo nos outros setores", destaca o presidente da Mexichem no Brasil, Maurício Harger. O déficit habitacional no País é outro fator que leva a empresa a manter as apostas no aumento de vendas da Amanco. "No meu entendimento, a demanda está aí, no mercado de construção civil que deve retomar o crescimento acima do Produto Interno Bruto [PI

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A Mexichem conta com a melhora do mercado de construção no próximo ano, com a volta dos projetos de infraestrutura no País. Dona da marca de tubos de PVC Amanco, a mexicana vê chance de continuar crescendo com a recuperação do nível de emprego e renda das famílias brasileiras.

"Na área onde o investimento começar, vai gerar um ciclo virtuoso na economia, gerando emprego e renda, que aumenta o consumo nos outros setores", destaca o presidente da Mexichem no Brasil, Maurício Harger. O déficit habitacional no País é outro fator que leva a empresa a manter as apostas no aumento de vendas da Amanco. "No meu entendimento, a demanda está aí, no mercado de construção civil que deve retomar o crescimento acima do Produto Interno Bruto [PIB], como tem sido historicamente", afirmou.

Um levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) este ano mostra que o déficit habitacional em 2014, calculado com base na metodologia da Fundação João Pinheiro (FJP) chegou a 6,2 milhões de famílias, recuo quando comparado ao déficit de 6,9 milhões registrado em 2010. O Departamento da Indústria da Construção da Fiesp (Deconcic) da Fiesp mostra redução de 2,8% ao ano no período analisado. Apesar da queda, o número ainda é bastante elevado.

"O mercado brasileiro já começou a dar sinais claros de que está mudando a trajetória de queda dos últimos anos e, no segmento de construção civil, fatores macroeconômicos como emprego e taxa de juros influenciam muito a demanda", disse. Harger destacou que a taxa de juros iniciou trajetória de queda, mas ainda não é possível prever qual a velocidade de retomada do mercado. A expectativa dele é de melhora nas perspectivas de investimentos, trazendo o esperado ciclo virtuoso para a demanda.

Interior

A demanda por materiais de construção nas cidades do interior do Brasil, segundo o executivo, pode ser outra oportunidade para ampliar vendas nos próximos anos. "Vários estudos indicam que existe demanda reprimida no interior do País e há muita oportunidade e áreas de prosperidade que podem ter ciclos mais acelerados de recuperação. Mas de maneira geral vemos as regiões vivendo momentos diferentes e, no longo prazo, a tendência é sempre ter um equilíbrio", lembrou ele.

Para avançar fora dos grandes centros urbanos, Harger comenta que a companhia vai manter a mesma estratégia dos últimos anos: uma junção de ritmo acelerado de lançamentos, manutenção da estrutura de vendas e a proposta de entregar maior retorno aos varejistas que revendem os produtos da marca Amanco.

"Nossa estratégia comercial está bem definida e garantiu o avanço da participação da marca Amanco de 17% para 35% no Brasil em 10 anos. Vamos continuar crescendo", declarou o executivo. De acordo com ele, a Amanco registrou expansão acima da média do mercado de construção nos últimos anos e recua em menor proporção. Ele não apontou, porém, um número.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) mostram que o faturamento deflacionado das indústrias de produtos base registrou baixa de 13,7% no ano, até outubro. Já o segmento de materiais de acabamento teve recuo de 9,7% em igual período acumulado.

O desempenho da companhia no Brasil foi destacado no resultado global da Mexichem no terceiro trimestre. "Vale ressaltar que, após o difícil programa de reestruturação que realizamos no Brasil durante o terceiro e quarto trimestres de 2015, nosso negócio nesse País está se saindo muito bem e mostrando melhorias significativas", citou o diretor financeiro da Mexichem, Rodrigo Guzmán Perera, em relatório.

De janeiro a setembro, a receita líquida da Mexichem apresentou baixa de 7%, para US$ 4,41 bilhões ante o ano passado. O País respondeu por 6% das vendas da companhia no mesmo período.

Conforme relatório dos analistas do BTG Pactual, Cesar Perez-Novoa e Alex Sadzawka, no ano passado, a empresa obteve US$ 377,39 milhões em vendas no Brasil, ante US$ 563,95 milhões em 2014.

 

 

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