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Maracanã tem novo reajuste e custo total atinge R$ 1,19 bilhão

Acréscimo de R$ 59,7 milhões foi publicado no Diário Oficial do Estado de segunda-feira

Portal 2014

24/07/2013 13h06


O Maracanã foi reaberto no começo de junho, mas os gastos da reforma não param de crescer. Após mais um reajuste, o custo da reforma do estádio chegou a R$ 1,19 bilhão. O novo aumento, de R$ 59,7 milhões, foi publicado pela Secretaria de Obras do Rio de Janeiro no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (22).

Segundo o governo, o valor é referente ao "reajuste de preços/atualização monetária". A quantia será repassada às construtoras que estiveram à frente dos trabalhos durante os 32 meses da reforma.

Em maio, o custo do estádio já havia sofrido um acréscimo de R$ 277 milhões, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão. Além do aditivo de R$ 200 milhões, os gastos à época estavam ligados ao gerenciamento das obras (R$ 23,5

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O Maracanã foi reaberto no começo de junho, mas os gastos da reforma não param de crescer. Após mais um reajuste, o custo da reforma do estádio chegou a R$ 1,19 bilhão. O novo aumento, de R$ 59,7 milhões, foi publicado pela Secretaria de Obras do Rio de Janeiro no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (22).

Segundo o governo, o valor é referente ao "reajuste de preços/atualização monetária". A quantia será repassada às construtoras que estiveram à frente dos trabalhos durante os 32 meses da reforma.

Em maio, o custo do estádio já havia sofrido um acréscimo de R$ 277 milhões, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão. Além do aditivo de R$ 200 milhões, os gastos à época estavam ligados ao gerenciamento das obras (R$ 23,5 milhões), à urbanização intramuros (R$ 17,8 milhões) e às correções monetárias do contrato (R$ 37,4 milhões).

Crescente

De acordo com a previsão inicial do governo, o novo Maracanã custaria R$ 705 milhões. No início de 2011, porém, o governo constatou que a estrutura da marquise estava deteriorada e precisava ser demolida. A nova intervenção provocou aditivo de 36%.

Um ano depois do início das obras, após o TCU (Tribunal de Contas da União) apontar sobrepreço de R$ 163,4 milhões, a reforma foi orçada em R$ 859 milhões. O órgão havia exigido a redução de R$ 97,8 mihões.

Com incentivos fiscais concedidos pelo governo, no valor de R$ 84 milhões, o Maracanã passou a custar R$ 775,8 milhões. A Matriz de Responsabilidades, depois, atualizou o valor: R$ 808,4 milhões.

Mais dinheiro

O estádio ainda vai consumir mais R$ 546,2 milhões. O montante será aplicado nas melhorias de infraestrutura do entorno. A prefeitura investirá R$ 260 milhões na urbanização a construção da passarela para o parque da Quinta da Boa Vista, por exemplo - e o desvio do Rio Joana.

O governo estadual, por sua vez, aplicará R$ 174 milhões na modernização da estação de trem e metrô. Já a concessionária que vai gerir o complexo irá gastar R$ 113 milhões nos trabalhos de demolição.

A reforma para a Copa 2014 marcou a terceira intervenção em 10 anos. Em 1999, foram gastos R$ 106 milhões para a disputa do Mundial de clubes. Oito anos depois, o governo investou R$ 304 milhões na reforma dos Jogos Pan-Americanos 2007. Somados, os gastos chegam a R$ 2,14 bilhões.

Hoje, o estádio é administrado pelo Consórcio Maracanã, formado pela Odebrecht (empresa líder, com 90%), IMX (de propriedade de Eike Batista, com 5%) e AEG (também com 5%). O grupo vai administrar o estádio pelos próximos 35 anos. O Fluminense jogará no local até 2048. O Flamengo, por sua vez, até o final de 2013.

 

 

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