Infraestrutura
O Globo
19/12/2012 11h15
A presidente Dilma Rousseff anuncia amanhã a concessão de Galeão e Confins ao setor privado, deixando aberta a possibilidade de fazer o mesmo com os aeroportos de Salvador e Recife no ano que vem. Segundo fontes que acompanham a finalização do pacote de aeroportos, o edital vai restringir essas concessões a operadores estrangeiros com experiência mínima na gestão de 35 milhões de passageiros por ano. Para evitar indicações políticas, o governo quer executivos de mercado no comando desses terminais. A Infraero continuará no negócio, mas como sócio minoritário, com 49% de participação.
Também será apresentado um plano de longo prazo para estimular a aviação regional, com R$ 20 bilhões em recursos para investimentos em ampliação e c
...A presidente Dilma Rousseff anuncia amanhã a concessão de Galeão e Confins ao setor privado, deixando aberta a possibilidade de fazer o mesmo com os aeroportos de Salvador e Recife no ano que vem. Segundo fontes que acompanham a finalização do pacote de aeroportos, o edital vai restringir essas concessões a operadores estrangeiros com experiência mínima na gestão de 35 milhões de passageiros por ano. Para evitar indicações políticas, o governo quer executivos de mercado no comando desses terminais. A Infraero continuará no negócio, mas como sócio minoritário, com 49% de participação.
Também será apresentado um plano de longo prazo para estimular a aviação regional, com R$ 20 bilhões em recursos para investimentos em ampliação e construção de pequenos terminais, além da concessão de subsídios a empresas que quiserem operar rotas regionais. Para impedir casos como o da Gol, que comprou e depois fechou a Webjet, o governo vai restringir a entrada de grandes empresas, como Gol e TAM, no mercado regional. Além disso, um decreto permitirá que o setor privado construa e explore aeroportos destinados exclusivamente a aviação executiva e táxi aéreo.
Segundo fontes, os governadores, principalmente de Recife e Bahia, pressionam para que o governo federal conceda os aeroportos das capitais desses estados ao setor privado. Mas a tendência é anunciar apenas Galeão e Confins e deixar novas concessões para uma segunda etapa, dependendo do interesse dos investidores. O objetivo, explicou um técnico, é evitar que o interesse em aeroportos no Nordeste contamine o êxito do leilão.
O governo avalia que a exigência de experiência mínima afaste os pequenos, pois quer atrair os grandes administradores alemães e asiáticos. Espera-se que o leilão ocorra no primeiro semestre de 2013.
16 de abril 2020
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