Infraestrutura
CNT
18/09/2013 14h04
A demanda pela aviação civil deve crescer mais de três vezes nos próximos vinte anos. Para dar resposta a esse incremento, o setor fixou os principais desafios que precisam ser superados: melhorar o nível do serviço, adequar a capacidade à evolução da demanda e ampliar a cobertura geográfica para integrar regiões isoladas e de difícil acesso.
Segundo o chefe de gabinete da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Pedro Bertone, a ação imediata é ampliar investimentos para melhorar os serviços sem elevar as tarifas, de modo a garantir que a parcela da população que passou a ter acesso às viagens de avião não acabem desistindo do modal. Um dos caminhos para isso, segundo Bertone, é ampliar as parcerias com a iniciativa privada.
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...A demanda pela aviação civil deve crescer mais de três vezes nos próximos vinte anos. Para dar resposta a esse incremento, o setor fixou os principais desafios que precisam ser superados: melhorar o nível do serviço, adequar a capacidade à evolução da demanda e ampliar a cobertura geográfica para integrar regiões isoladas e de difícil acesso.
Segundo o chefe de gabinete da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Pedro Bertone, a ação imediata é ampliar investimentos para melhorar os serviços sem elevar as tarifas, de modo a garantir que a parcela da população que passou a ter acesso às viagens de avião não acabem desistindo do modal. Um dos caminhos para isso, segundo Bertone, é ampliar as parcerias com a iniciativa privada.
Outra medida considerada estratégica é fortalecer aeroportos regionais. Hoje, a União é responsável por 88 aeroportos que atendem a 96,5% de toda movimentação. Outros 631 terminais são de estados e municípios. A maior parte das rotas está concentrada na região mais próxima do litoral, onde estão os grandes centros urbanos.
Para provocar uma mudança neste cenário e acabar com “vazios” que existem na cobertura da aviação civil, foi desenvolvido um projeto para investimento nos aeroportos regionais, como parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL), do governo federal. Foram escolhidos os 270 mais estratégicos e com maior necessidade de investimentos.
Eles receberão um total de R$ 7,3 bilhões ao longo dos próximos três anos e a expectativa é que, ainda no primeiro semestre de 2014, as obras já iniciem em alguns terminais.
Do total, 60 foram classificados pela SAC e pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) com condições de início imediato de operação com voos regulares, com melhorias nas condições estruturais, de conforto e segurança.
As regiões mais beneficiadas devem ser Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que juntas devem ter mais de 160 aeroportos beneficiados.
“O Brasil tem desenvolvimentos metropolitanos e regionais que justificam você ter um terminal em certas localidades, para tornar o transporte mais viável principalmente para usuários que ficam em localidades mais distantes”, diz o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária (Sineaa), Pedro Azambuja. Ele complementa que “são desafios que devem ser enfrentados porque, cada vez mais, a aviação civil deixa de ser transporte de elites para se tornar uma forma de transporte público”.
Bertone destaca que os projetos são importantes tanto do ponto de vista econômico, quanto do social: “Esses aeroportos devem atender a pessoas privadas de acesso a esse tipo de serviço hoje, pelas longas distäncias, pela má qualidade das rodovias, pelas dificuldades do transporte fluvial. Uma viagem de três dias por um rio, pode ser questão de vida ou morte. Com uma estrutura aeroviária você resolve este tipo de problema”, explica.
O tema esteve entre os assuntos debatidos nesta terça-feira (17), durante o Workshop Soluções Aeroportuárias, promovido pelo Sineaa na sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília.
16 de abril 2020
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