Infraestrutura
Estadão
17/09/2013 13h33
A estrutura montada pelo governo para garantir o sucesso do programa de concessões em infraestrutura reduziu a necessidade de esforço do setor privado nos custos dos projetos para aproximadamente 15%, mostra um cálculo da Inter.B Consultoria.
Na fórmula proposta pelo governo, até agora, de cada R$ 100 investidos nos projetos, até R$ 70 podem ser financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e/ou de bancos privados. O restante (R$ 30) pode ter até 49% do chamado Fundo Noiva, composto por fundos de pensão e investidores internacionais. No início deste mês, Petros, Funcef, Caixa, BB Banco de Investimento e BNDESPar indicaram que devem colocar até R$ 12 bilhões nos consórcios vencedores.
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...A estrutura montada pelo governo para garantir o sucesso do programa de concessões em infraestrutura reduziu a necessidade de esforço do setor privado nos custos dos projetos para aproximadamente 15%, mostra um cálculo da Inter.B Consultoria.
Na fórmula proposta pelo governo, até agora, de cada R$ 100 investidos nos projetos, até R$ 70 podem ser financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e/ou de bancos privados. O restante (R$ 30) pode ter até 49% do chamado Fundo Noiva, composto por fundos de pensão e investidores internacionais. No início deste mês, Petros, Funcef, Caixa, BB Banco de Investimento e BNDESPar indicaram que devem colocar até R$ 12 bilhões nos consórcios vencedores.
"O Brasil está perdendo a grande oportunidade de desenvolver os mecanismos e as institucionalidades necessárias para o mercado financeiro, de seguradoras e de bancos efetivamente começaram a participar e ocupar o lugar do BNDES", diz Cláudio Frischtak, presidente da Inter.B.
Diante da "estatização do risco", o fracasso do leilão surpreendeu ainda mais o mercado. "Fiquei surpreso: o que está se dizendo é que a desconfiança da capacidade de execuçãodo governo é maior do que se imaginava", diz Frischtak. A CR Almeida foi a única empresa a pensar seriamente em participar da licitação da BR-262, mas desistiu, segundo apurou a colunista Sonia Racy, do jornal O Estado de S. Paulo.
Quem costuma acompanhar os estudos de viabilidade econômica de concessões lembra que, além da oferta de dinheiro para tocar as obras, o investidor olha com muita atenção a relação custo-benefício do projeto no longo prazo.
16 de abril 2020
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