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Hidroanel pode aliviar trânsito em SP

Sistema surge como alternativa para transporte

WEBTRANSPO

24/05/2010 13h50 | Atualizada em 24/05/2010 20h34


Parte das cargas que hoje são movimentadas por caminhões nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, em São Paulo, poderá migrar para uma alternativa aquaviária. O DH (Departamento Hidroviário) do Estado, órgão vinculado à Secretaria Estadual dos Transportes, iniciou um estudo de pré-viabilidade técnica, econômica e ambiental para a criação do hidroanel metropolitano.

Para Frederico Bussinger, diretor do Departamento Hidroviário, o projeto é um antigo sonho do governo paulista e aliviará o trânsito nas vias, reduzindo perto de 30% das 400 mil viagens de caminhão por dia, que geram algo em torno de 1 bilhão de toneladas de cargas por ano.

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Parte das cargas que hoje são movimentadas por caminhões nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, em São Paulo, poderá migrar para uma alternativa aquaviária. O DH (Departamento Hidroviário) do Estado, órgão vinculado à Secretaria Estadual dos Transportes, iniciou um estudo de pré-viabilidade técnica, econômica e ambiental para a criação do hidroanel metropolitano.

Para Frederico Bussinger, diretor do Departamento Hidroviário, o projeto é um antigo sonho do governo paulista e aliviará o trânsito nas vias, reduzindo perto de 30% das 400 mil viagens de caminhão por dia, que geram algo em torno de 1 bilhão de toneladas de cargas por ano.

“O hidroanel é viável. São Paulo tem o privilégio de possuir uma rede de rios e represas a 700 metros acima do nível do mar. Se conseguirmos diminuir o volume de cargas que passa diariamente pela cidade será um ganho significativo do ponto de vista econômico e ambiental”, observa o diretor.

Atualmente, o rio Tietê tem 41 quilômetros navegáveis, no trajeto entre Santana de Parnaíba e a barragem da Penha, passando pela eclusa sob o Cebolão. O novo projeto inclui a construção de uma nova eclusa na Penha, que estenderá o percurso em 14 quilômetros até São Miguel Paulista.

O planejamento do Hidroanel integra mais 25 quilômetros na zona oeste da capital e ainda a incorporação da represa Billings, que ampliaria o trajeto em 30 quilômetros de vias navegáveis, além da construção de um canal artificial interligando a represa ao reservatório Taiaçupeba, na região de Mogi das Cruzes.

Segundo Bussinger, todo o projeto custará aproximadamente R$ 2 bilhões. Com o hidroanel, o DH planeja atrair as cargas provenientes de empresas com sedes nas margens dos rios, como a Sabesp, Ceasa – cujos produtos vêm da região do Alto Tietê, em Salesópolis - e das usinas de concreto.

Para facilitar a logística, o projeto prevê a construção de estações de transbordo em locais estratégicos nas margens dos rios.

“As 800 toneladas de cargas que a Sabesp transporta por dia pelo modal rodoviário poderão ser movimentads por barcaças com capacidade para 700 toneladas. A vantagem é que cada comboio terá até quatro embarcações, elevando a capacidade de transporte para mais de duas mil toneladas”, prevê o executivo.

Para o diretor, há a necessidade de mudança cultural para ampliar a eficiência do tráfego em São Paulo. “A navegação no Tietê já foi muito utilizada no século passado. Precisamos organizar a logística da cidade para voltar a receber as cargas”, salienta o executivo.

Passageiros
A princípio, o hidroanel metropolitano será utilizado para transportar cargas mas, no futuro, o meio pode se estender para o transporte de passageiros. Entretanto, a baixa velocidade, com relação aos trens e ônibus, e a poluição dos rios – causadora de mau cheiro – podem ser empecilhos para essa alternativa de transporte.

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