Infraestrutura
Valor Econômico
27/03/2013 13h01 | Atualizada em 27/03/2013 16h08
O governo promete concluir em seis meses aquilo que não ficou pronto em 30 anos. A partir de maio, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pelas obras da BR-163, retoma o trabalho de pavimentação e revestimento da rodovia.
As obras se concentrarão no trecho paraense da estrada, nos 1,1 mil km de extensão entre a divisa com o Estado do Mato Grosso e Santarém. Como constatou o Valor, há cerca de 560 quilômetros de estradas de terra à espera do asfalto.
Algumas pontes ainda precisam ser instaladas. Em muitos trechos, há problemas graves de erosão e presença de minas d’água, situação que exigirá intervenções pesadas de drenagem.
Dado que o prazo de trabalho na região se resume a ba
...O governo promete concluir em seis meses aquilo que não ficou pronto em 30 anos. A partir de maio, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pelas obras da BR-163, retoma o trabalho de pavimentação e revestimento da rodovia.
As obras se concentrarão no trecho paraense da estrada, nos 1,1 mil km de extensão entre a divisa com o Estado do Mato Grosso e Santarém. Como constatou o Valor, há cerca de 560 quilômetros de estradas de terra à espera do asfalto.
Algumas pontes ainda precisam ser instaladas. Em muitos trechos, há problemas graves de erosão e presença de minas d’água, situação que exigirá intervenções pesadas de drenagem.
Dado que o prazo de trabalho na região se resume a basicamente seis meses por ano, por causa dos períodos de chuva, o que o governo está se comprometendo a fazer, basicamente, é entregar mais de 3 quilômetros de estrada asfaltada a cada dia.
Apesar de todas as dificuldades e do longo trecho de construção, o Dnit informa, por meio de nota, que monitora o prazo de execução das obras e que será investido R$ 1,2 bilhão na estrada.
“Já foi realizada reunião em Brasília com todos os consórcios responsáveis pela BR-163 para planejar a retomada após o inverno amazônico”, sustenta o Dnit. No encontro feito com as empresas e com o batalhão de engenharia do Exército, o governo listou “várias providências para as empresas em termos de mobilização de equipamentos e de pessoal”, para que o cronograma seja cumprido.
Representantes de produtores rurais, tradings e empresas de logística comemoram o entusiasmo, mas preferem contar com menos. “Nossa expectativa é de que fiquem faltando apenas uns 15% para ser asfaltado no trecho [de 1,3 mil km] entre a divisa dos Estados e Miritituba. A previsão é de que tudo seja realmente entregue até o fim de 2014″, diz Edeon Vaz Ferreira, diretor-executivo do Movimento Pró-Logística do Mato Grosso.
16 de abril 2020
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