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Governo de SP reduz investimento em manutenção de estradas em 55%

Folha de São Paulo

11/01/2018 08h25


O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) reduziu em R$ 323 milhões a quantidade de recursos que serão investidos na manutenção e na conservação de estradas paulistas.

Um primeiro edital publicado em junho pelo órgão previa a contratação de R$ 583 milhões para serviços, como reparo de buracos e melhorias na sinalização.

A concorrência, porém, foi adiada devido a recomendações do TCE (Tribunal de Contas do Estado), e o documento foi republicado neste mês com um valor 55% menor, de acordo com o Sinicesp, sindicato paulista do setor.

"Enviamos um ofício solicitando o adiamento desse processo para termos tempo de conversar com o governo e pedir para que o enxugamento seja revisto", afirma Carlos Eduardo Prado, geren

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O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) reduziu em R$ 323 milhões a quantidade de recursos que serão investidos na manutenção e na conservação de estradas paulistas.

Um primeiro edital publicado em junho pelo órgão previa a contratação de R$ 583 milhões para serviços, como reparo de buracos e melhorias na sinalização.

A concorrência, porém, foi adiada devido a recomendações do TCE (Tribunal de Contas do Estado), e o documento foi republicado neste mês com um valor 55% menor, de acordo com o Sinicesp, sindicato paulista do setor.

"Enviamos um ofício solicitando o adiamento desse processo para termos tempo de conversar com o governo e pedir para que o enxugamento seja revisto", afirma Carlos Eduardo Prado, gerente técnico da entidade.

O documento foi enviado ao DER e também ao TCE.

A diminuição dos recursos previstos se refere a obras recorrentes, de custeio, e a prioridade do governo estadual no momento são investimentos, segundo Ricardo Volpi, superintendente do DER.

"Fechamos neste ano licitações cujos aportes somados totalizam R$ 1,5 bilhão na melhoria e recuperação de rodovias. Para investir esse montante, seria preciso rever os contratos de conservação", afirma Volpi.

"Nós já conversamos com os sindicatos e explicamos diversas vezes", diz ele.

"O que temos descrito no manual de conservação rodoviária são o [nível] mínimo, médio e máximo. Estamos no mínimo, em razão dos investimentos, e, com isso, reduzimos o nosso custo."

O buraco já foi mais embaixo

O nível de emprego na construção pesada em São Paulo caiu 1,8% no acumulado deste ano até outubro, segundo o Sinicesp (sindicato paulista do setor).

Apesar do número de postos de trabalho ter atingido seu segundo menor patamar em 2017, houve uma leve recuperação, diz Carlos Eduardo Prado, do sindicato.

"No período de 12 meses até outubro, foram quase 8 mil vagas a menos e, ao se considerar apenas o intervalo a partir de janeiro, foram 1.500. É uma redução importante."

A tendência é que esse nível se mantenha até o final do ano, diz ele.

A desaceleração na queda de postos de trabalho começou em março, com o aquecimento do setor de rodovias.

A projeção do setor é que o aumento das contratações por parte das concessionárias trará uma melhora no emprego em 2018.

"Ainda é preciso ver o que vai acontecer em maior medida: geração de vagas por causa das concessões ou deficit devido a cortes no orçamento feitos pelo governo."

Ano novo, caminhão novo

O Grupo G10, que reúne quatro transportadoras de carga do Paraná, vai investir R$ 75 milhões na renovação de parte de sua frota de caminhões em 2018.

"Os últimos dois anos não permitiram troca de veículos. Em 2017, aportamos cerca de R$ 50 milhões na compra de novos itens, mas ainda não é suficiente", diz o presidente, Claudio Adamuccio.

Somente a Transpanorama, maior empresa do G10, comprou 70 conjuntos –cada um formado pela cabine mecânica e pelo implemento– em 2017, por R$ 30 milhões.

"Este ano foi bom para nossas transportadoras por conta da supersafra e pela retomada da economia, por isso recuperamos a capacidade de investimento", afirma o executivo.

A projeção do grupo é faturar 10% a mais que em 2016, ano considerado ruim.

Para 2018, porém, as estimativas são tímidas. "Dificilmente a safra de grãos chegará aos níveis registrados em 2017, mas com o ganho em transporte de bens industrializados, prevemos alta de 5%".

R$ 1,1 BILHÃO

foi a receita bruta em 2016

1.600 CAMINHÕES

é a frota atual do grupo

3.500

é o número de funcionários

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