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Governo dá prioridade a obras conjuntas de estados e União

A intenção é criar sinergia entre os projetos de infraestrutura federais e estaduais para melhorar as condições de escoamento da produção e reduzir o custo Brasil

Brasil Econômico

09/08/2012 11h02 | Atualizada em 09/08/2012 14h32


O governo federal está empenhado em fazer projetos "casados" de obras com os estados. A ideia faz parte da nova fase de investimentos que está sendo estruturada a partir do Plano Nacional de Infraestrutura e Logística o Planalto deve anunciar ainda este mês.

A intenção é fazer uma sinergia entre os projetos federais e os estaduais com o objetivo de melhorar as condições de escoamento da produção e reduzir o custo-Brasil.

Essas, inclusive, são duas reclamações frequentes dos maiores empresários do país que foram levadas à presidente Dilma Rousseff nas duas reuniões que ocorreram no primeiro semestre deste ano. Na semana que vem, Dilma apresentará em linhas gera

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O governo federal está empenhado em fazer projetos "casados" de obras com os estados. A ideia faz parte da nova fase de investimentos que está sendo estruturada a partir do Plano Nacional de Infraestrutura e Logística o Planalto deve anunciar ainda este mês.

A intenção é fazer uma sinergia entre os projetos federais e os estaduais com o objetivo de melhorar as condições de escoamento da produção e reduzir o custo-Brasil.

Essas, inclusive, são duas reclamações frequentes dos maiores empresários do país que foram levadas à presidente Dilma Rousseff nas duas reuniões que ocorreram no primeiro semestre deste ano. Na semana que vem, Dilma apresentará em linhas gerais a nova estratégia de solução logística aos executivos.

"Às vezes você faz um grande investimento federal em um porto e o estado, que teria de fazer o acesso, não faz. E então não há como o caminhão chegar para abastecer o navio", disse uma fonte que participa das reuniões com os representantes dos estados.

Sem querer interferir na autonomia federativa, representantes do governo federal já estão se reunindo com secretários e governadores para mostrar essa necessidade de maior integração. Até setembro, eles seguem um calendário de encontros para levar os planos e atrair o interesse para essa nova maneira de ver os investimentos no Brasil.

Os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra, estão empenhados pessoalmente nessa missão.

Para Pimentel, os 27 entes da federação são considerados alavancas de desenvolvimento que, juntamente com a União, podem dar maior impulso às ações para atenuar os efeitos da crise internacional e preparar o país para um outro nível de desenvolvimento.

O governo considera que a maior arma para atenuar os impactos negativos vindos do front externo é pela via dos investimentos. E a lógica é eleger como prioritário o projeto que terá impacto direto na atividade econômica.

Assim, está sendo considerado não apenas quanto movimenta o investimento em si, mas qual o efeito econômico que determinada obra, depois de pronta, terá sobre cada região.

Fazer um aeroporto, por exemplo, poderá ser considerado mais importante por permitir a chegada de turistas do que concluir a estrada que ligará um município a outro.

"É preciso aumentar o investimento público, sim, mas também é importante fazer isso de uma forma inteligente, com sinergia."

Como os estados têm suas próprias carteiras de projetos, que não necessariamente coincidem com a da União, os R$ 20 bilhões que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) colocou à disposição no mês passado por meio da linha Pró-Invest podem ser o início desse processo.

Apesar de a instituição atuar em sintonia com as políticas determinadas por Brasília, não foi estabelecida nenhuma regra que privilegie ou coloque à frente o projeto de um estado cuja obra faça parte desse plano de integração.

Por isso mesmo, a estratégia é a do convencimento. O próprio presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, pediu aos secretários para que os projetos a serem apresentados para tomar os empréstimos também considerassem um período de tempo maior do que os mandatos dos governadores.

Segundo ele, é necessário ter um planejamento de médio e longo prazos, que permitam investimento consistente e em grande escala.

 

 

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