Infraestrutura
Folha de S.Paulo
14/07/2016 00h00
Serão cerca de R$ 2,3 bilhões que o governo receberia este mês que serão adiadas para o fim do ano. A informação foi adiantada pelo jornal "Valor Econômico" nesta segunda-feira (11).
As companhia pediram o adiamento do pagamento, que será corrigido por multa e juros quando for realizado, alegando que a crise econômica que reduziu o número de passageiros e a falta de definição da agência reguladora sobre pedidos já apresentados de reequilíbrio de contratos dessas concessões, realizadas entre 2011 e 2013.
A outorga é paga em uma prestação anual. Há uma parte fixa, determinada no leilão, e uma variável, entre 2% e 10% da receita anual do aeroporto.
O adiamento beneficiará as concessionárias dos aeroportos de São Gonç
...Serão cerca de R$ 2,3 bilhões que o governo receberia este mês que serão adiadas para o fim do ano. A informação foi adiantada pelo jornal "Valor Econômico" nesta segunda-feira (11).
As companhia pediram o adiamento do pagamento, que será corrigido por multa e juros quando for realizado, alegando que a crise econômica que reduziu o número de passageiros e a falta de definição da agência reguladora sobre pedidos já apresentados de reequilíbrio de contratos dessas concessões, realizadas entre 2011 e 2013.
A outorga é paga em uma prestação anual. Há uma parte fixa, determinada no leilão, e uma variável, entre 2% e 10% da receita anual do aeroporto.
O adiamento beneficiará as concessionárias dos aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN), Guarulhos (SP), Campinas (SP), Brasília (DF), Confins (MG) e Galeão (RJ). Mas também é um bom negócio para a Infraero, estatal do setor, que é sócia de cinco aeroportos com 49% das ações em cada um deles.
Como os aeroportos estão sem dinheiro em caixa para fazer esse pagamento, eles teriam que pedir recursos aos sócios para cumprir com a obrigação. A estimativa é que a estatal de aeroportos poderia ter que entrar com pouco mais de R$ 1 bilhão. Mas aInfraero também não tem recursos próprios para pagar e, provavelmente, teria que solicitar recursos do Tesouro para colocar nessas sociedades.
Nos últimos anos, o governo vem gastando a maior parte dos recursos que arrecada com as concessões colocando recursos nelas mesmas. A intenção era usar esse dinheiro para obras em aeroportos de pequeno porte e pagar subsídios às tarifas de áreas remotas.
AS CONCESSIONÁRIAS
• Inframerica (Argentina) - Brasília (DF) e São Gonçalo do Amarante RN
• Invepar (Brasil - OAS e Fundos de pensão) e Acsa (África do Sul): Guarulhos (SP)
• Odebrecht Transport (Brasil) e Changi (Cingapura): Galeão (RJ)
• CCR (Brasil - Andrade Gutierrez, Camargo Correia e Soares Penido): Confins (MG)
• TPI e UTC (Brasil) e Egis (França): Campinas (SP).
16 de abril 2020
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