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GE vê lucro na produção de trens em solo brasileiro

À medida que o Brasil se esforça para eliminar gargalos de transporte, a General Electric Co. acredita que pode lucrar fabricando locomotivas no país, mesmo com a exigência do governo de que sejam usadas peças brasileiras.

Valor Econômico

08/03/2013 11h07 | Atualizada em 08/03/2013 19h30


A divisão de transportes da GE está prestes a atingir um mínimo de 60% das peças adquiridas localmente para os trens que produz no Brasil, conforme exigido pelo governo. Seu primeiro trem com 61% de conteúdo local deve ser lançado em abril.

Depois de uma forte expansão no início do século XX, a rede ferroviária brasileira tanto de carga quanto de passageiros encolheu por décadas, até que uma nova onda de investimentos surgiu depois das privatizações dos anos 90. Agora, o governo quer dar vida nova à indústria, com planos de expandir em 11.966 quilômetros as ferrovias do país, atualmente com 30.000 quilômetros.

"Há um potencial imenso", disse Guilherme Mello, o

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A divisão de transportes da GE está prestes a atingir um mínimo de 60% das peças adquiridas localmente para os trens que produz no Brasil, conforme exigido pelo governo. Seu primeiro trem com 61% de conteúdo local deve ser lançado em abril.

Depois de uma forte expansão no início do século XX, a rede ferroviária brasileira tanto de carga quanto de passageiros encolheu por décadas, até que uma nova onda de investimentos surgiu depois das privatizações dos anos 90. Agora, o governo quer dar vida nova à indústria, com planos de expandir em 11.966 quilômetros as ferrovias do país, atualmente com 30.000 quilômetros.

"Há um potencial imenso", disse Guilherme Mello, o diretor da GE Transportation Latin America, ao The Wall Street Journal. Ele acredita que a GE pode se beneficiar com os investimentos em infraestrutura do país, desenvolvendo motores capazes de superar alguns dos desafios geográficos e econômicos.

A expansão ferroviária enfrenta alguns obstáculos, segundo o executivo. "Há túneis em que o trem está a apenas cinco centímetros do teto", diz ele. Trilhos e pontes antigos são outro desafio. Alguns deles suportam um peso máximo de 20 toneladas, incluindo os vistos nas regiões sul e oeste, onde se origina a maioria das exportações agrícolas do país, disse Mello.

A unidade de transporte gera apenas 7% do lucro da GE, segundo Steven Winoker, analista da firma de gestão de ativos Sanford C. Bernstein & Co. Inc. Mas "o Brasil é um mercado muito grande, com um monte de projetos de infraestrutura [...] e vai ser lucrativo para a GE", diz o analista.

 

 

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