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Gabrielli assina termo para obras de infraestrutura

Guia Dantas

23/11/2009 13h52


Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a governadora Wilma de Faria (PSB) e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, assinaram ontem, em Guamaré, o termo de compromisso para dar início às obras de infraestrutura da Refinaria Potiguar Clara Camarão.

A chefe do Executivo declarou que a solenidade representa o início da autossuficiência do Rio Grande do Norte na produção de gasolina. O presidente Lula, ao falar da importância do empreendimento para o Rio Grande do Norte, criticou a oposição por “falar mal de algo produtivo e quando teve oportunidade de fazer não fez”.

Sérgio Gabrielli observou que a  Refinaria vai produzir gasolina e nafta petroquímica, além dos materiais que já estão em produção,

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Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a governadora Wilma de Faria (PSB) e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, assinaram ontem, em Guamaré, o termo de compromisso para dar início às obras de infraestrutura da Refinaria Potiguar Clara Camarão.

A chefe do Executivo declarou que a solenidade representa o início da autossuficiência do Rio Grande do Norte na produção de gasolina. O presidente Lula, ao falar da importância do empreendimento para o Rio Grande do Norte, criticou a oposição por “falar mal de algo produtivo e quando teve oportunidade de fazer não fez”.

Sérgio Gabrielli observou que a  Refinaria vai produzir gasolina e nafta petroquímica, além dos materiais que já estão em produção, como gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel e querosene de aviação (QAV). A refinaria passará a efetivamente operar a partir de outubro de 2010. A expectativa é de que a unidade de refino  processe entre 30 e 35 mil barris de petróleo e mais de 4,5 mil barris de gasolina ao dia.
Segundo Gabrielli, esta marca representa a autossuficiência do estado em relação à produção de gasolina. Para 2012, a previsão é de que se tenha uma capacidade para processar até 65 mil barris/dia.

A governadora Wilma de Faria enfatizou que o momento concretiza “uma luta de muitos anos que é a de agregar valor ao petróleo do Rio Grande do Norte”. “A ministra Dilma me disse: Wilma, serei sua parceira na luta pela refinaria. Lutei, batalhei e aqui estamos comemorando a concretização de um sonho”, afirmou a governadora.

Gabrielli lembrou que a nova unidade do Pólo Petroquímico de Guamaré deverá chegar ao patamar de produção de 120 mil barris diários de petróleo processado em 2014. A pendência, explicou, é o terminal oceânico para escoamento de granéis, previsto para ser instalado em Porto do Mangue ou Areia Branca, ser concluído e, assim, a produção de petróleo voltar aos 100 mil barris diários.

Desde a implantação, a refinaria recebeu investimentos da ordem de US$ 1,65 bilhão. “Somando-se ao investimento na ampliação das instalações, os recursos investidos são da ordem de US$ 1,86 bilhão”, afirmou o diretor de produção da Petrobras, Guilherme Estrela.

Após concretizadas as obras, Clara Camarão contará com um novo quadro de bóias com capacidade de atracar navios de 50 mil toneladas, além de uma unidade de produção de gasolina automotiva. “Dizem que esta refinaria é pouco para o estado, mas é um investimento de meio bilhão de reais. Enquanto estão falando por aí, nós estamos fazendo”, frisou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

A governadora Wilma de Faria e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitaram as obras da refinaria, no município de Guamaré, por volta das 15h. “Temos clareza do que esta refinaria significa para o Rio Grande do Norte. Os adversários, que não fizeram as coisas que deviam, cobram agora, quando estamos fazendo”, disse o presidente Lula, que veio acompanhado dos ministros Geddel Vieira Lima (da

Integração Nacional), Edison Lobão (de Minas e Energia) e do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.

Clara Camarão

A refinaria implantada no Polo Industrial de Guamaré foi batizada com o nome Clara Camarão em homenagem à índia brasileira nascida no início do século 17, possivelmente da nação dos Potiguara, que liderou um grupo de nativas na luta contra os holandeses durante a colonização, cuja atuação foi decisiva na batalha ocorrida na cidade de Porto Calvo em 1637.

Clara foi catequizada por padres jesuítas na aldeia de Igapó  e casou-se com o chefe da tribo Poti, batizado como Felipe, e junto a ele adotou o sobrenome Camarão.

Unidade vai gerar 5,7 mil empregos na 1ª fase
Das refinarias anunciadas pelo presidente Lula, a do Rio Grande do Norte será a primeira a entrar em funcionamento. A sua implantação nesta primeira fase (2010) demandará US$ 191 milhões em investimentos. O mercado potiguar consome mensalmente 22,6 milhões de litros de gasolina, 28,5 milhões de litros de óleo diesel, 7,1 milhões de litros de querosene de aviação, 7,6 milhões de litros de álcool e 6 milhões de botijões de GLP. A refinaria vai gerar 700 empregos diretos e 5 mil indiretos na 1ª fase.

O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, lembrou que a refinaria teve muito do trabalho de duas mulheres que lutaram por ela, “a governadora Wilma e a ministra Dilma”, ressaltou que “a refinaria se integra ao sistema de refino nacional e que, além de crescer, vai melhorar os produtos atualmente produzidos. Serão 215 milhões de dólares investidos nesta região em um ano para integrar as unidades existentes e agregar as novas”, afirmou.

O prefeito de Guamaré, Auricélio Teixeira, que também acompanhou a comitiva, destacou o empenho da governadora para a concretização da obra. “Sabemos que para chegar a este momento contamos com a dedicação da governadora Wilma”, frisou.

Poços

O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, afirmou, na ocasião, a necessidade de se perfurar novos poços no Rio Grande do Norte de Petróleo. Segundo ele, as dificuldades encontradas referem-se às licenças ambientais.

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