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Fiscalização de novas obras é desafio para o governo

Companhias miram ganhos com outras áreas do transporte

O Globo

10/12/2013 09h26


Os “reis da estrada” não querem só expandir seus negócios no setor, mas eles agora pretendem obter ganhos cruzados com outros tipos de transporte. A Triunfo, que venceu o leilão da última quarta-feira com trechos das BR-060, BR-153 e BR-262, já opera o Aeroporto de Viracopos e tem interesse no leilão de trem-bala. A Odebrecht, que levou a BR-163, acaba de assumir o Galeão e possui investimentos também em portos.

A Ecorodovias, que conquistou o primeiro leilão da era Dilma, assumindo a BR-101, no Espírito Santo, ficou em segundo lugar na disputa pelo Aeroporto do Galeão e entrou na briga pelo terminal de Confins, que acabou ficando com a CCR. A Invepar, que reúne fundos de pensão, até o momento não ganhou qualquer trecho novo de r

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Os “reis da estrada” não querem só expandir seus negócios no setor, mas eles agora pretendem obter ganhos cruzados com outros tipos de transporte. A Triunfo, que venceu o leilão da última quarta-feira com trechos das BR-060, BR-153 e BR-262, já opera o Aeroporto de Viracopos e tem interesse no leilão de trem-bala. A Odebrecht, que levou a BR-163, acaba de assumir o Galeão e possui investimentos também em portos.

A Ecorodovias, que conquistou o primeiro leilão da era Dilma, assumindo a BR-101, no Espírito Santo, ficou em segundo lugar na disputa pelo Aeroporto do Galeão e entrou na briga pelo terminal de Confins, que acabou ficando com a CCR. A Invepar, que reúne fundos de pensão, até o momento não ganhou qualquer trecho novo de rodovia, mas conseguiu arrematar o maior aeroporto do país: Guarulhos.

A maior das empresas, a espanhola Arteris ainda não fez propostas nos últimos leilões de rodovias e tenta cumprir o cronograma de obras das estradas que comprou da OHL.

Os problemas com obras não entregues estão entre os maiores desafios do governo, e a agência reguladora do setor, a ANTT, está tentando pressionar as concessionárias. Na quinta-feira passada, por exemplo, cancelou o reajuste do pedágio da BR-116, por descumprimento de padrões de qualidade mínimos da ViaBahia, consórcio formado por Isolux Corsán e Infravix. O aumento seria de 5,84%.

Modelo está se esgotando

A ANTT tem sido cobrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para adotar mais medidas desse tipo e elevar a qualidade de suas ações de fiscalização. Uma auditoria feita no começo do ano e levada a plenário no mês passado apontou problemas de gestão na agência para inspecionar a execução dos contratos. O TCU identificou falta de execução média de 80% nas obras obrigatórias previstas nos contratos das concessões feitas no governo Lula. A ANTT informa que melhorias de gestão estão em processo dentro da entidade.

Para Moacyr Duarte, presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), outro desafio do governo é a expansão das concessões. Ele acredita que não restam muitas estradas que se viabilizam apenas com pedágios:

O próximo debate será sobre as Parcerias Público Privadas (PPPs) no setor, como é em muitos países pelo mundo, disse.

 

 

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