No dia 15 de março, o primeiro debate promovido pela Fiep desdobrou temas apresentados na audiência pública realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro, incluindo modelagem de contrato, tarifa, modelo híbrido e outorga – que inclusive foi alterada pelo Ministério da Infraestrutura durante a audiência para critérios de desempate.
“Essas questões tomaram praticamente todo o tempo da audiência, fato que nos levou a realizar essas sessões específicas por lote para debater as obras de cada região, falando de pontos de duplicação, faixas adicionais e retornos”, disse João Arthur Mohr, gerente de Assuntos Estratég
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No dia 15 de março, o primeiro debate promovido pela Fiep desdobrou temas apresentados na audiência pública realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro, incluindo modelagem de contrato, tarifa, modelo híbrido e outorga – que inclusive foi alterada pelo Ministério da Infraestrutura durante a audiência para critérios de desempate.
“Essas questões tomaram praticamente todo o tempo da audiência, fato que nos levou a realizar essas sessões específicas por lote para debater as obras de cada região, falando de pontos de duplicação, faixas adicionais e retornos”, disse João Arthur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
Durante o encontro, a equipe técnica da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) – representando o Ministério de Infraestrutura – apresentou o projeto das novas rodovias no Lote 1, correspondente a Curitiba e Região Metropolitana, passando pelo Contorno Sul, que ainda não fazia parte da concessão e onde já se espera uma obra de ampliação de capacidade por ser considerado o trecho mais movimentado do Paraná em volume médio diário de veículos, além de diversos outros trechos.
Já representantes do Crea/PR levantaram questões sobre governança, planejamento e garantias de entrega das obras, dentre outras. Os demais lotes previstos na concessão foram debatidos no decorrer da semana.
No total, a malha de rodovias soma 3.327 km, sendo que 1.783 km serão duplicados do 3º ao 9º ano do contrato.
Para o diretor de Transporte Rodoviário, Guilherme Luiz Bianco, o projeto tem potencial transformador. "São 42 milhões reais de investimento, algo jamais visto na história do Estado, além de ser o maior projeto de concessão do Brasil, então ele com certeza precisa de discussões e aprimoramentos”, afirmou, acrescendo que três pilares sustentam o projeto: segurança viária (redução de acidentes), fluidez (obras que aumentam a velocidade operacional) e tecnologia.
Os encontros foram organizados pelo G7, grupo de entidades que representam o setor produtivo paranaense composto pelo Sistema Fiep, Sistema Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná), Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), Fecoopar (Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), Faciap (Federação da Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná) e ACP (Associação Comercial do Paraná).
Assista à íntegra do debate sobre o Lote 1 neste link: https://www.youtube.com/watch?v=mzuHqz4tpWc&t=3902s