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Vendas de cimento têm alta de 3,1% em julho

No mês, foram comercializadas 6,1 milhões de toneladas do produto, informa o SNIC

Assessoria de Imprensa

07/08/2025 15h16 | Atualizada em 07/08/2025 15h21


A indústria brasileira de cimento iniciou o 2º semestre do ano com resultado positivo.

Em julho, foram comercializadas 6,1 milhões de toneladas do produto, um aumento de 3,1% em comparação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

A comercialização no acumulado dos sete primeiros meses do ano fechou em 38,2 milhões de toneladas, alta de 3,7%.

As principais razões para o avanço do consumo continuam sendo o setor imobiliário aquecido e o mercado de trabalho em expansão.

O primeiro impulsionado, principalmente pela ampliação do Minha Casa, M

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A indústria brasileira de cimento iniciou o 2º semestre do ano com resultado positivo.

Em julho, foram comercializadas 6,1 milhões de toneladas do produto, um aumento de 3,1% em comparação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

A comercialização no acumulado dos sete primeiros meses do ano fechou em 38,2 milhões de toneladas, alta de 3,7%.

As principais razões para o avanço do consumo continuam sendo o setor imobiliário aquecido e o mercado de trabalho em expansão.

O primeiro impulsionado, principalmente pela ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), cujas contratações continuam em ascensão, projetando superar a meta de 2 milhões de unidades estimadas para 2023-2026.

“O mercado de trabalho tem apresentado recordes no número de empregos formais e na massa salarial, além de queda na taxa de desemprego”, avalia o SNIC.

O momento de otimismo é refletido na confiança do consumidor, principalmente pelas faixas de renda mais baixa e mais alta.

O aumento registrado em julho revelou uma melhora moderada das avaliações sobre o presente e o futuro.


No entanto, o cenário de juros elevados (15%) e a escassez de crédito atingiu as expectativas do setor da construção em relação aos próximos meses, registrando o menor nível do índice de confiança desde junho de 2021.

A alta da Selic começa a ser sentida no financiamento imobiliário.

No acumulado até junho de 2025, o número de unidades financiadas para construção caiu 60,8% comparado com o mesmo período de 2024.

A confiança da indústria também foi impactada em julho, diante da expectativa de desaceleração da economia no curso do segundo semestre.

A combinação entre a contração da política monetária e o aumento da incerteza, intensificada pelas novas taxações norte americanas sobre produtos brasileiros, trazem um cenário ainda mais desafiador para o setor industrial.

A atividade cimenteira apesar de praticamente não ser exportadora e as importações serem modestas, pode ser afetada de forma indireta pelas tarifas de Trump.

As flutuações cambiais trazem uma preocupação adicional em relação à aumento de custos de produção do cimento.

Em benefício de uma indústria de menor pegada de carbono e redução da pressão dos preços de insumos da commodity, o setor tem ampliado e investido fortemente em tecnologias como o coprocessamento.

O coprocessamento atingiu sua melhor marca em 2023 (na mais recente medição realizada), substituindo 32% do coque de petróleo, antecipando em três anos a meta prevista.

Ao todo, foram processadas 3,25 milhões de toneladas de resíduos neste ano, evitando ainda a emissão de 3,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

“A indústria do cimento busca novas e importantes soluções para a redução de sua pegada de CO2, por meio de um ativo fundamental disponível no Brasil, a partir de remoções de carbono em projetos de recuperação florestal e de Soluções baseadas na Natureza (SbN)”, comenta Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.

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